Conto Fantástico
Monografias: Conto Fantástico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 8842 • 25/10/2014 • 341 Palavras (2 Páginas) • 321 Visualizações
Conto Fantástico:
Tudo começou no ano de 1954, após a morte de meu pai. Vivi os piores momentos de minha vida. Casada com Caio Fonseca, tentava desvendar o mistério que rondava a trágica morte de meu pai, Tadeu Silva Gomes, que era fazendeiro e possuía muitos bens.
Na fazenda onde morava com meu pai, havia um capataz de extrema confiança da família, era Rubéns, um homem simples e antigo amigo da casa, na qual não se conformava que um homem saudável como Tadeu tivesse deixado a vida tão cedo.
A última vez que estive com meu pai, o mesmo comentara o possível interesse de Caio na fortuna que eu herdaria da família, dizia-me que meu marido não lhe passava confiança, e que via em seu olhar um desejo que iria muito além do que desejos amorosos. Naquele momento não levei em consideração suas palavras, achava um absurdo a desconfiança contínua de meu pai. Porém, as palavras gravaram-se em minha memória, começou então ali o meu interesse em descobrir tal fatalidade.
Em uma das conversas que tive com Caio, comecei a enxergar um comportamento estranho, tornava-se mais agressivo e impaciente. Na noite do crime, Caio desaparecera, e o mesmo episódio se repetia quase todas as noites, então comecei segui-lo. Para a minha surpresa em uma das perseguições, avistei um enorme lobo que me atacou, nunca havia visto tamanha aberração, mal sabia eu o que estava por vir. Corri até a fazenda, fui até o sótão e peguei uma lança que meu pai usava para caçar e lancei contra o “monstro”, na qual é atingido no peito.
Na manhã seguinte, Caio não voltou à fazenda. Passaram-se três dias de seu paradeiro, descobri que meu marido estava morto, e para minha surpresa o atestado de óbito de meu pai foi revelado: “Declaramos que o Sr. Tadeu Silva Gomes falecera com sérias feridas, arranhões e um largo corte no ventre...”.Naquele momento a minha dúvida teve fim, o “monstro” que me atacara era o homem que amava, além de ter matado meu próprio pai. Agora estava sozinha, órfã e viúva.
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