EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO
Por: Luiz Paulo Silveira • 2/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.496 Palavras (10 Páginas) • 379 Visualizações
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 EDUCAÇÃO? EDUCAÇÕES: APRENDER COM O ÍNDIO
Interessante notar que na história da humanidade a educação muitas vezes foi utilizada como forma de dominação por sociedades que se consideravam superiores, como os colonizadores de tempos anteriores. A exemplo disso, temos expressada no trecho da carta a tentativa dos estados da Virgínia e Maryland de impor a sua cultura aos índios.
A forma que os chefes indígenas responderam aos estados se inicia de modo respeitoso e passivo, não demostrando ingenuidade, mas um entendimento que ao se apresentar uma ideia contrária deve-se preparar o ambiente.
Em seguida vem um dos pontos chaves, “Diferentes nações têm concepções diferentes das coisas”, cada nação tem sua forma de educar e aprender, formas de se vestir e de falar, formas diferentes de viver e conviver, hábitos adquiridos com o objetivo de se adaptar aquele ambiente.
O Brasil é o quinto país com maior extensão territorial do mundo, dentro dele existe muitas “nações”, os paulistas, os cariocas, os baianos, as tribos indígenas, os nordestinos, os mineiros, entre outros. Em todos estes locais a educação acontece, mas nem sempre da mesma maneira, falamos o português, mas educamos e aprendemos com sotaques diferentes, um nordestino talvez ache engraçada ou “errada” a maneira de um gaúcho falar e o mesmo pode acontecer do gaúcho para o nordestino, em nenhum dos casos poderemos afirmar qual pronuncia esta mais correta, o veredito por um dos lados terá como base a educação e as crenças do analisador.
Chegando a mais um ponto de reflexão, se “ninguém escapa da educação” como se explicar a expressão “falta de educação”? A expressão informa a visão de mundo do comunicador e de sua comunidade, seus costumes e o que considera ser certo ou errado, mas não indica ser um fato e sim uma opinião. Os árabes tem o costume de comer alimentos utilizando as mãos, situação que em outra cultura comer os mesmos alimentos utilizando as mãos seria “falta de educação”.
Na linha desse raciocínio, a afirmação contida no texto “Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor
profissional não é o seu único praticante” levanta a seguinte pergunta, qual o papel da escola no processo educacional de um povo?
Acredito que a escola tem o papel de educar no sentido de ajudar a capacitar os alunos a refletirem sobre como interpretar as informações que são absorvidas diariamente por cada um, no intuito de preparar o aluno a tomar as suas futuras decisões de forma independente, respeitando o convívio com o próximo.
1.2 O FAX DO NIRSO
Levando em consideração as narrativas, não podemos ter o entendimento que a educação escolar está perdendo espaço no mercado de trabalho. Vivemos em um mundo em que a complexidade cresce gradualmente e com isso apenas a educação informal não garante sucesso.
Cada função exercida no mercado de trabalho envolve um conjunto de competências, que na maioria das vezes não são aprendidas de maneira informal, como no caso da escrita, interpretação textual, técnicas especificas mais complexas. O ambiente formal é mais propício a criar as situações adequadas para a aprendizagem de determinada competência, sem contar que para determinados cargos é necessário um documento que comprove a aprendizagem das competências exigidas.
Em contra partida ao que foi mencionado, temos que observar que só a educação formal também não garante resultado, se pegarmos como exemplo os alunos recém-formados na faculdade, em sua maioria não estarão prontos para enfrentar todos os desafios que aquela profissão oferece, terá que aprender e se desenvolver com a prática em seu ambiente de trabalho, utilizando a educação informal.
De forma geral, a educações formal e informal devem ser aliadas, uma complementa a outra e devem ser levadas em consideração.
1.3 A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO (NA VERSÃO DO LOBO)
O texto levanta a questão das informações apresentadas nas escolas como verdades absolutas, muitas vezes não dando ao aluno a oportunidade de refletir, ter suas próprias deduções sobre o assunto em questão.
O professor além de apresentar os conteúdos, tem a difícil tarefa de instigar os alunos a refletirem sobre os assuntos e tomarem suas próprias conclusões ou a apresentar possíveis dúvidas sobre o material apresentado.
Acredito que este seja o fator crítico de sucesso de uma aula bem ministrada, quando o professor consegue aliar estes pontos, o ambiente torna-se agradável, adequado e estimulante para a aprendizagem, por levantar perguntas sobre o conteúdo e novas conclusões sobre os assuntos abordados, gerando conhecimento para todos os envolvidos, professor e alunos.
1.4 UMA PESCA INESQUECÍVEL
No Brasil vivemos um momento em que a corrupção é um dos assuntos mais comentados nas mídias e nas conversas sociais, se trata exatamente de uma questão de falta de ética, assunto levantado no texto.
Muitos colocam a culpa no chamado “jeitinho brasileiro” ou “lei de Gerson”, o pensamento de querer levar vantagem em tudo, não importando os meios. Podemos dizer que esse pensamento se trata de uma falta de entendimento a “primeira regra” da convivência agradável, o respeito pelo outro.
Uma questão de ética, agir corretamente mesmo quando ninguém o está olhando, agir em respeito com as regras estabelecidas como certas na comunidade ali inserida. Um tema que devemos aprender desde cedo, como no texto abordado, na infância, acredito que o assunto deva ser estimulado no núcleo familiar e fortalecido em salas de aulas fazendo parte inclusive da grade curricular.
O professor deve agir como facilitador, sempre que possível ao apresentar assuntos que demonstrem valores importantes de serem assimilados para uma boa convivência, no intuito de formar cidadãos que tenham comportamentos e atitudes que acrescentarão a sociedade.
1.5 A FOLHA AMASSADA
Como professor, teremos que adquirir o hábito de ter controle emocional suficiente para que isso não atrapalhe o aprendizado dos alunos, além é claro de não passar essas reações, visto que o professor é o líder e exemplo em sala de aula.
Nossa comunicação deve ser assertiva, ou seja, nos expressarmos de maneira aberta
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