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ENSINO E DESAFIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Por:   •  11/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  414 Visualizações

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LÍNGUA PORTUGUESA: ENSINO E DESAFIOS

PORTIFÓLIO EM GRUPO

1 INTRODUÇÃO

Quando falamos sobre aprendizagem, sabemos que sempre será um desafio. Um caminho longo a ser percorrido, levando em conta os diferentes públicos que receberam essa gama de informação.

Para isso é preciso estar atento a todo processo de aprendizagem, aos conteúdos propostos, aos métodos de ensino e para quem planejamos.

Mudanças ocorrem a todo tempo, nas mais diferentes áreas e o aluno de ontem não é o mesmo de hoje! Com isso, o planejamento precisa ser flexível quanto à realidade do educando.

E quando o assunto é melhor método de ensino da Língua Portuguesa, gera um grande debate, pois assim como temos diversidade de público, também se tem diversidade de docente, onde cada um defende o seu método de ensino.

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” (Paulo Freire)

2 CONHECENDO A LÍNGUA PORTUGUESA

As aulas e Língua portuguesa, desde o Séc. XIX, (Figura 1) foram marcadas pelos métodos de ensino de leitura e escrita nos anos iniciais de escolaridade e normativos nos anos seguintes. Pesquisas feitas nos últimos 30 anos mudaram esse enfoque.

O ensino da Língua Portuguesa esteve baseado no ensino da gramática, detendo-se, principalmente, em partes específicas, porém tal forma de ensino não era tão eficaz quando se trata da aprendizagem do aluno e aplicação no meio em que vive.

Visando isso a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) (Figura 2 ), institui que a Língua Portuguesa é composta por 5 áreas, onde através delas podemos, podemos ter a base para uma estratégia de ensino eficaz.

Por meio da Oralidade, o aluno distinguirá a língua formal e informal, e as diferenças que encontramos em indivíduos de outras regiões e classes sociais.

Na Leitura, o aluno compreenderá os textos verbais, e enriquecerá seu vocabulário, tornando-se apto para a outra área, que é a Escrita, onde produzirá textos com coerência e coesão.

[...]elaborar um texto é uma tarefa cujo sucesso não se completa,simplesmente, pela codificação das idéias ou das informações, através desinais gráficos. Ou seja, produzir um texto não é uma tarefa que implica apenas o ato de escrever. Não começa, portanto, quando tomamos nas mãos papel e lápis. Supõe, ao contrário, várias etapas, interdependentes e intercomplementares, que vão desde o planejamento, passando pela escrita propriamente, até o momento posterior da revisão e da escrita. (ANTUNES, 2003, p. 54).

Já na parte Gramatical, trabalhará com a formação das palavras, suas funções semânticas, normas ortográficas, a estrutura em um todo e seu contexto.

E na área Literária, o aluno é levado a conhecer outros mundos, ampliar sua visão através do contato com a ficção. Despertando seu interesse pela leitura literária, e obras de escritores renomados. (Figura 3)

Tais áreas devem andar juntas, para um melhor aproveitamento no processo de aprendizagem do aluno.

O ideal é que o aluno consiga perceber que nenhum texto é neutro, que por

trás das palavras simples, das afirmações mais triviais, existe uma visão de

mundo, um modo de ver as coisas, uma crença. Qualquer texto reforça ideias

já sedimentadas ou propõe visões novas. (ANTUNES, 2003, p. 81).

2.1 PLANEJAMENTO DE AULA E ESTRATÉGIA DE ENSINO

Ao observarmos a postura da docente em sala de aula, vemos com clareza a tendência tradicional de ensino. (Figura 4)

Uma postura rígida, imutável por mais quinze anos, ao aplicar o mesmo conteúdo. Os anos se passaram, os alunos se transformaram e seu método de ensino permaneceu o mesmo ao longo do tempo.

Devemos ressaltar o ensino da Língua Portuguesa é de suma importância na vida das pessoas. Estamos em contato com a língua todos os dias tanto na forma verbal quanto na não verbal.

Contudo na história contada nos deparamos com uma professora que aplica em toda sua vivência como docente a mesma metodologia de ensino, porém a língua é mutável e está em constante transformação, exigindo dos docentes mais envolvimento na aprendizagem, tal entendimento e flexibilidade.

Quando colocamos em questão sua forma de ensino, é interessante ressaltar que durante tanto tempo (15 anos), a professora procedera com o mesmo método de ensino, no caso a gramática, para todos os tipos de público, não levando em conta as mudanças que ocorreram nesse tempo, nos âmbitos sociais e tecnológicos, que refletem diretamente no aluno que estará em sala de aula.

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” (Jean Piaget)

A gramática é fundamental, disso não discordamos, porém o apelo dos alunos para que haja outra forma de ensino, mais adequada a sua realidade, para um melhor aproveitamento da aula, deve ser levado em consideração na hora do planejamento da aula. É papel do professor observar e fazer a essa diagnose, avaliando realidade que os circundam e aplicando na hora de ensinar a Língua Portuguesa em sala de aula. (Figura 5)

Método- É um conjunto de matérias, técnicas e procedimentos para se atingir um fim.Isto é um conjunto de atividades para o professor e o aluno ( Kato, 1990:3)

O ensino deve ser redirecionado ao aluno e não nos restringirmos a conteúdos isolados de descrições que se esgotam, devemos ensinar as ferramentas e a escrever corretamente a partir delas.

Outra razão é que a gramática na escrita é diferente, não se devendo escrever como se pronuncia.

Tem-se que aprender a estrutura da frase, a construção diferente da fala oral.

Assim, Ribeiro (1992,p.81) A falta de dimensão afetiva dos professores com a gramática, dificulta a defesa de seu ensino e o esforço por parte dos alunos, nesse ambiente pouca estimulação, com escassez de recursos materiais e onde as atividades são pouco diversificadas e exercidas de forma automatizada

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