FICHAMENTO DE CITAÇÃO COMO ORDENAS AS IDEIA

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. 9º ed. São Paulo: Ática, 1998.

“A arte de bem exprimir o pensamento consiste em saber ordenar as ideias. Ordem que dá clareza a toda comunicação”. (p.7)

“O plano é o intinerário a seguir: ”um ponto de partida”, onde se indica o que se quer dizer, e “um outro de chegada “, onde se conclui. Entre os dois, há as etapas, isto é, “as partes da composição. Contruir o plano é, em ultima analise, estabelecer as divisões”. (p.7)

“Todo aquele que tem algo para dizer deve saber esquematizá-lo. Plano para tudo, pois “tudo deepende do plano”, segundo Goethe”. (p.8)

“Quanto à comunicação, é possivel demonstrar que, pelo plano, o pensamento pode ser expresso com sistema, com maior eficacia. Sem estabelecer um plano sobre o que se vai escrever as dificuldades depressa começam a seguir. Sem plano, há risco de se perder sem se aprofundar em nenhum aspecto e pode-se acar por fazer um trabalho superficial”.(pp.8-9)

“Elaborar o plano é ter a exposição mentalmente pronta, sem a haver sequer, materialmente, iniciado. Feito o plano, está pronta a estrutura, falta o recheio. Elaborar o plano é simplesmente prever o que será comunicado”. (p.8)

“A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando a ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa doce de intusiasmo”. (p.11).

“A introdução é o espaço onde se anuncia se coloca, se promete se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto, pois anunciar pressupõe reflexão prévia”. (p.11).

“Desligar-se de tudo e concentrar-se, inteiramente, no tema. Entregar-se ao assunto. É a conversão que antecede a expressão. A busca das ideias é semelhante ao trabalho do mineiro que extrai o carvão nas galerias”. (p.12).

“...” Antes de escrever, aprenda a pensar”, já dizia Boileau...”.(p.12).

“O estudante deve fixar-se em torno daquelas que podem fazer girar o tema central. As ideis principais serão as vigas da futura comunicação; elas são os embriões das partes da composição”. (p.12).

“A pessoa irá sempre se deparar na vida com situações em que será imperioso pensar, ordenadamente, antes de falar ou escrever. E, muitas vezes, não saberá como fazêlo-lo, nem tampouco terá conhecimento de que existe uma maneira sistemática de arrumar as ideias”. (p.14).

“Todo aquele que medita sentirá a necessidade de conhecimentos menos científicos talves, porém bem mais profundos. É o não se contetar com a altura relativa dos muros da ciência, é buscar imperiosa e inevitalmente o que está além deles. São os limites sem fim da medição e da perquirição. É o descobrimento das categorias do pensamento... É o despertar filosófico”. (p.15).

“Anucia-se o asunto da seguinte maneira: primeiramente define-se a questão e depois indica-se o caminho a seguir. Esses dois requisitos_difinação e indicação_ são imprecindiveis a qualquer in trodução”.(p.16).

“Todavia , quando o tema comportar referência histórica ou houver necessidade de situá-lo no seu contexto, far-se-á isto logo na introdução”. (p.16).

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