Filosofia - Idade Média
Por: Fabrício Nogueira • 13/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.442 Palavras (6 Páginas) • 275 Visualizações
Idade Média
A Idade Média foi um período da história europeia que se iniciou no século V e teve sem fim no século XV, porém só foi receber esse nome a partir do século XVI, mas o termo é um tanto quanto pejorativo, pois expressa certo desprezo por todo o período de tempo que está entre a Antiguidade e o século XVI, ignorando completamente o mesmo e o denominando apenas um hiato histórico. A Idade média também é conhecida como Idade das Trevas, por causa das vertentes apontadas no período iluminista (iluminismo – luz; absolutismo – trevas).
O inicio da Idade Média é marcado pela queda do Império Romano que não se sabe ao certo o motivo da queda, porém existem várias teorias que circundam esse fato histórico, como a de Edward Gibbon que, em síntese, diz que o maior motivo da queda do Império Romano foi a corrupção das legiões, na qual a ordem e disciplina fora desfeitas pelas instituições de Constantino e após isso o mundo romano foi esmagado pelos bárbaros.
Esse período histórico foi dividido em duas fases: Alta Idade Média que se caracterizou principalmente pela criação de reinos baseados nos resquícios da cultura romana e na disseminação do cristianismo que, mais tarde, se tornaria a maior instituição do mundo. A Baixa Idade Média se iniciou após o ano 1000 e tem como características principais o ressurgimento do comércio, a partir das evoluções de técnicas agrícolas que permitiam uma maior exploração do solo, e também marca o surgimento do senhorialismo (sistema econômico que tinha como base a cobrança de impostos e a prestação de serviços ao nobre que detinha posse do terreno) e do feudalismo (sistema onde nobres de posições inferiores se submetiam a trabalho militar para os seus senhores em troca da posse de uma propriedade).
No período medieval perdurava um único esquema social que se resumia em uma pirâmide onde a base ficava os camponeses, no meio ficavam os nobres e no topo o clero residia como a instituição governante. O crescimento populacional foi algo gigantesco (cerca de 45 milhões entre os anos 1000 e 1347), porém 90% da população ainda viviam em áreas rurais. A economia se baseava no sistema de suserania e vassalagem, na qual eram dadas terras para exploração econômica para um nobre menor em troca de sua fidelidade. Mais tarde surgiu uma nova camada que ficava entre os camponeses e os nobres – a burguesia – e ela acabou alterando a economia que anteriormente era fechada, pois a produção ocorria dentro dos feudos e após o ressurgimento do mercado e dos centros urbanos a mesma começou a tomar forma e começou a cobiçar o poder, sendo que o mesmo estava concentrado na nobreza que era algo sanguíneo, porém a crise afetou os padrões da nobreza que foi obrigada a vender títulos, permitindo a entrada da burguesia no poder.
Em termos culturais a Idade Média tem como base a teologia que se resume como Deus ao centro de tudo e tudo que acontecia era remetido a vontade divina, e os responsáveis por disseminar a palavra cristã eram os membro do clero (que eram os únicos alfabetizados daquela época), sendo assim, tento todo o controle da informação e muitas vezes manipulavam seus ensinamentos, pois a população não era alfabetizada e os textos antigos eram rezados em latim, então a manipulação de fiéis através da ignorância era algo comum, e isso incluía a venda de indulgências e milagres, que contribuiu para o fortalecimento capital da Igreja. Essa mesma instituição promoveu as famosas Cruzadas para a catequização de mulçumanos e a tentativa de recuperar a Terra Santa, porém o mesmo se resumia a banhos de sangue em nome da fé. Vários costumes foram desenvolvidos também nessa época como o cortejo de damas, a cavalaria e a transição para linguagem vernacular (língua nativa de um país ou de uma localidade), ou seja, a literatura na língua nativa.
O declínio da Idade Média começou no século XIV por conta de uma série de fatores que se seguiram, sendo eles a Grande Fome (que foi crise que devastou a Europa causando várias mortes como homicídios e até mesmo causadas por doenças e uma onda de crimes gigantesca que causou sérias consequências para a Igreja e os Estados) e a Peste Negra que foi uma doença que se alastrou pela Europa e a quase a extinguiu.
Por causa das mortes causadas pela Peste Negra, o número de servos caiu de 90% para 50%, terras que foram consideradas inférteis foram abandonadas, os senhorios ficam muito mais seletos e se juntaram em grupos de mesmo interesse para exigir privilégios vindos do governo.
No final da Idade Média a crença sobre bruxaria se disseminou por conta da Igreja e várias mulheres foram queimadas pela Igreja sob alegações de bruxaria, período ficou conhecido como Martelo das Bruxas.
O declínio da Idade Média veio de fato a acontecer por uma série de fatores que precederam a Grande Fome e a Peste Negra, no caso foram as más condições de saúde e higiene da época, o surgimento da burguesia gerou uma incompatibilidade com o feudalismo existente, a estagnação do desenvolvimento de técnicas agrícolas e o alto crescimento populacional que acabou gerando uma série de crises de fome na Europa.
O fim da Idade Média veio com o final da Guerra de Cem Anos, que foi uma guerra entre a França e a Inglaterra que durou de 1337 a 1453 e essa guerra acarretou no declínio do sistema feudal que acabou enfraquecendo a nobreza feudal e fortaleceu ainda mais a monarquia absolutista de ambos os países.
Santo Agostinho
Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona foi um importante bispo cristão e teólogo. Nasceu na região norte da África em 354 e morreu em 430. Sua mãe era cristã e seu pai era pagão, assim teve importante influencia no maniqueísmo.
Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as ideias
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