A Influencia Da Filosofia Na Idade Média
Casos: A Influencia Da Filosofia Na Idade Média. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zam1234 • 8/11/2014 • 323 Palavras (2 Páginas) • 834 Visualizações
Durante a Idade Média, o pensamento árabe e judeu filosófico tinha tanta influência no pensamento cristão, que foi uma mudança de orientação. O surgimento da filosofia árabe e judaica foi o resultado do contato com o pensamento do mundo grego. A filosofia influenciou o científico, teológico, jurídico, etc, uma vez que em todas essas áreas foram usadas corretamente métodos filosóficos. Sua orientação era racionalista e caráter religioso, já que seu objetivo era conciliar a filosofia com a teologia. Esses pensadores acreditavam que a tarefa da filosofia era ajudar a entender e mostrar a Deus disponibilizando a revelação de que aparece nos livros sagrados. Em contrapartida, existiam outros pensadores medievais que não advogavam a favor dessa completa oposição entre a fé e a razão. Um dos mais expressivos representantes dessa conciliação foi Santo Agostinho, que entre os séculos IV e V defendeu a busca de explicações racionais que justificassem as crenças. Em suas obras “Confissões” e “Cidade de Deus”, inspiradas em Platão, ele aponta para o valor onipresente da ação divina. Para ele, o homem não teria autonomia para alcançar a própria salvação espiritual. Contudo, as transformações experimentadas com a Baixa Idade Média promoveram uma interessante revisão da teologia agostiniana. A chamada filosofia escolástica apareceu com o intuito de promover a harmonização entre os campos da fé e da razão. Entre seus principais representantes estava São Tomas de Aquino, que durante o século XIII lecionou na universidade de Paris e publicou “Suma Teológica”, obra onde dialoga com diversos pontos do pensamento aristotélico.
São Tomás, talvez influenciado pelos rigores que organizavam a Igreja, preocupou-se em criar formas de conhecimento que não se apeguem em relação a nenhum tipo de questionamento. Paralelamente, sua obra teve uma composição mais otimista em relação à figura do homem. Isso porque acreditava que nem todas as coisas a serem desvendadas no mundo dependiam única e exclusivamente da ação divina. Dessa maneira, o homem teria papel ativo na produção de conhecimento.
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