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Fundamentos Filosoficos Da Educacao

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Por:   •  13/10/2014  •  3.968 Palavras (16 Páginas)  •  400 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

PEDAGOGIA

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

2º SEMESTRE

A NATUREZA DA FILOSOFIA E O SEU ENSINO

Andréa Faustino da Silva-RA420108

Cléia Fernandes-RA420128

Karina Oliveira Magosso-Ra420179

Lucimara Cordeiro-RA420194

Maria Angélica Vicente-RA437878

PROFESSORA- Ma. Mariciane Moraes Nunes

TUTORA PRESENCIAL- Marassilvia Aoki Fernandes

Echaporã-SP

24 /09/2013

Introdução

Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim, despertar o senso crítico e, consequentemente auxiliar a construir uma nova visão de sociedade, onde se pressupõe que a Educação é a principal responsável pelas transformações da mesma. Deste modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a importância e a contribuição da Filosofia para a Educação. Iremos evidenciar nesta pesquisa as dificuldades de implantação da filosofia no currículo escolar, as desigualdades de uma sociedade em pleno XXI no âmbito escolar, e algumas consequências e desigualdades do sistema educacional.

A importância da Filosofia para a compreensão da sociedade e do mundo em que se vive e as dificuldades de implementação da disciplina no currículo escolar.

A escultura de Auguste Rodin “O Pensador” retrata um homem em meditação, em pensamento, lutando com uma poderosa força interna, essa escultura esta relacionada à filosofia pelo ato de pensar da estatueta de bronze.

A filosofia não é uma disciplina rotineira, como a história ou a física, por exemplo, ela é uma disciplina que se faz pelo pensamento apenas. Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, a verdade, aos valores morais e estéticos, a mente e a linguagem. Filosofia é uma palavra grega, que significa “amor a sabedoria”.

Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si próprio, sem uma visão pragmática, sem formalidades, é movido pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade. Apesar do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser. Ela pode ser dividida em vários ramos.

A filosofia do ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia. A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionada a questões como a ética.

Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são: Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas, e muitos outros. Cada um desses filósofos fez suas tórias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.

Nos dias de hoje a palavra “filosofia” é muitas vezes usada para descrever um conjunto de idéias, atitudes e ideais, como por exemplo: “filosofia de vida”, “filosofia política,” “filosofia de educação” etc.

Segundo Desidério Murcho, o ensino da filosofia é muitas vezes de má qualidade, devido a uma incompreensão da natureza da própria Filosofia e do conhecimento em geral. A filosofia difere apenas em grau e não em espécie de outros tipos de conhecimento, daí vem às consequências para seu ensino. Ensinar Filosofia é ensinar a pensar criticamente sobre os problemas, as teorias e os argumentos. A implementação da disciplina no currículo escolar tem uma importância muito grande no desenvolvimento da educação, tanto no jovem, quanto nas crianças. A filosofia propicia que eles criem, desde muito cedo, uma quantidade de habilidades e potencialidades por meio do uso da razão, no exercício filosofar.

A filosofia é sem duvida, uma disciplina que ensina a pensar e “pensar bem”. Isso quer nos dizer que ela é cada vez mais necessária, pois ela se ocupa de pensar no geral, o que nos Dara maior “visibilidade” para com outras disciplinas. Ela não deve ser entendida como mais uma matéria, mas como uma contribuição essencial para a compreensão das outras disciplinas, tanto quanto para o “exercício da cidadania”.

Neste sentido a filosofia deve ir para as salas de aula, funcionando como um local para pensá-la, conhecê-la e arriscar-se em criar e descobrir novos conceitos, assim pode-se atribuí-la uma identidade em meio ao contexto educacional brasileiro, envolvendo-se em um processo interdisciplinar e pedagógico.

“A filosofia deve integrar todo processo de conhecimento do ser humano. Se for aplicada desde a infância, a pessoa terá melhores condições de entender os fatos que acontecem no mundo, as conseqüências das ações e os possíveis resultados que podem ocorrer no futuro” (Prof. Dr. Sílvio Wonsovicz).

Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas.

A sociedade atual está baseada em princípios de desigualdade e exploração entre as classes sociais. Nesse contexto, o processo educativo desenvolvido dentro das escolas também possui características que o tornam reprodutor das desigualdades sociais. Percebe-se na realidade que a educação destinada a uma "minoria privilegiada" se difere totalmente daquela oferecida à "maioria excluída”, principalmente no que se refere à qualidade. Dentro de uma ideologia dominante, a educação é igual para todos, proporcionando as mesmas oportunidades, porém, a realidade existente serve para desmistificar esse fato ideológico. A escola em um processo sutil segrega e marginaliza a classe excluída da classe dominante.

Como foi visto na reportagem o no artigo proposto há uma diferença gritante na forma como a educação é tratada. Uma minoria tem acesso a uma educação tecnológica com um novo conceito pedagógico, enquanto a maioria é vitima de escolas sem estruturas mínimas e quando a tecnologia chega não se tem estrutura para comportá-la. Como a educação reflete a sociedade em que vivemos as diferenças econômicas dentro dessa sociedade também vai aparecer na educação. Ficando claro que as diferenças econômicas e as divisões desiguais entre as classes sociais existentes irão sempre refletir na educação, e como boa educação gera seres pensantes não é interessante para os governantes propiciar uma educação de qualidade e com boa estrutura.

Na educação do século XXI, vemos que a desigualdade está ligada as classes baixas, por serem menos favorecidas, com escolas precárias, em estado de calamidade, por falta de interesse e providencias do governo.

Podemos comprovar essa falta de interesse educacional do governo nos resultados do Enem, pois em escolas públicas está concentrado o pior rendimento do Enem, esse rendimento está ligado à falta de tempo e acesso a capacitação dos professores das redes públicas.

A maioria das crianças está na escola, mas a qualidade de ensino é algo assustador como já visto no Enem. A melhor estratégia de combate a desigualdade social é o investimento no sistema de educação do país.

No Brasil temos duas realidades muito diferentes, temos as escolas que falta se tudo, desde materiais escolares, até adequação na sala para comportar os alunos, e temos escolas testando novidades tecnológicas, como algumas universidades que estão usando o smart boards (que em português quer dizer "lousas sabidas").

Outro fato importante é a falta de investimentos não apenas nas estruturas físicas e materiais, mas também na formação de professores, em salários e planos de carreira que garantam condições mais dignas a estes profissionais. Com essas modificações o trabalho é revertido em motivação para planejamento de formação e especificação para cada grupo de aluno, podendo também contribuir para a valorização do professor.

Mesmo com um avanço muito lento com relação a outros países o Brasil conseguiu aumentar significativamente, a frequência escolar em todos os níveis. O problema agora está em melhorar a qualidade da educação que é oferecida para estes alunos da rede pública.

A indústria cultural invade a escola brasileira.

As autoras Eliziara Medrano e Lucy Valentim iniciam o texto propondo uma reflexão sobre a escola, as transformações sociais e como o aluno pode aprender na escola aquilo que permite o exercício de se educar. Ao debaterem sobre a educação elas apontam que a escola recebe ou sofre as influencias da Indústria Cultural. Salientam que esta indústria esta invadindo a escola sem que percebamos os seus perigos e influencias. Utilizam o conceito produzido por Adorno e Horkheimer (1947) que denunciavam que nas relações de troca de mercadorias a que são reduzidas todas as relações sociais, o produto cultural perde seu brilho, sua unicidade, sua especificidade de valor de uso. As autoras alertam que um dos instrumentos de fácil acesso à população e mais usados pela Indústria Cultural, é a televisão. Apontam que a Televisão chega às escolas, quer através de programas governamentais, querem através de informações veiculadas por professores, alunos, diretores e funcionários. A Indústria Cultural passa a ocupar o espaço que seria do lazer e visa cegar os homens da sociedade para que não percebam as injustiças do sistema capitalista. Estimula o consumo criando necessidades, desejos por meio de propagandas muito bem elaboradas, seduzem as massas com promessas de felicidade tendo a posse de produtos muitas vezes desnecessários.

A TV também reforça estereótipos muitas vezes criticados por todos nós quanto a preconceitos, raças, classes sociais, etc. AS autoras citam o pedagogo espanhol Joan Ferrés, autor de livros como Televisão e educação, Televisão subliminar e Vídeo e educação, em entrevista à Revista Nova Escola (dez. 1998), afirma que “uma escola que não ensina como assistir à televisão é uma escola que não educa”. Concluem que é fundamental que a escola abra um canal pelo qual as crianças possam se manifestar, verbalizar, elaborar porque vêem televisão, o que gostam e o que as atrai. Alertam que a escola não deve ignorar nem abolir, mas saber usar a televisão. Outro aspecto da Indústria Cultural que invade as escolas são os materiais pedagógico-didáticos, que chegam com uma roupagem de modernização, tentando impor, formar a ideia de que aqueles que não aderem a este movimento estão trabalhando de maneira retrograda. As escolas precisam também cuidar para que os materiais utilizados pelas crianças não sejam estímulos para a formação de consumidores acríticos. A compra de materiais com personagens faz com que pequenos consumidores não reflitam sobre o valor daquele material. Uma agenda serve para anotações, um apontador com reservatório serve para depositar o resíduo.

A agenda ou o apontador não são importantes porque tem este ou aquele personagem, mas pela sua função. Outra invasão dessa Indústria Cultural são os “pacotes” de programas curriculares destinados aos professores, definindo seus conteúdos, estratégias e recursos a serem usados, deixando pouca ou nenhuma liberdade de trabalho para o profissional, desprezando ou tolhendo sua criatividade e desempenho. Com estes pacotes os alunos deixam de ser beneficiados por aquilo que o professor poderia oferecer. Há a massificação do ensino, desconsiderando as realidades locais. Se professores passam a obedecer às orientações desses pacotes sem pensar, sem questionar, será que poderão despertar nos alunos o desejo da reflexão. Aprender a refletir, a questionar é uma das alternativas que existe para formar pessoas que saibam se educar.

É bom ficarmos alerta para os perigos da indústria cultural, alguns autores utilizam as ideias de Adorno e a Horkheiner, a dialética do esclarecimento, para dizer que os professores e alunos devem tomar cuidado com o que lhes é pedido na escola, com o que lhes é solicitado a ensinar, no caso do professor, e o que é ensinado, para o caso dos alunos. Cuidado com o que a televisão passa de informação, para saber filtrar, separar o que é explicado bom do que e ruim, saber identificar ideologias e ideias de pensamentos de uma pessoa indivíduos ou grupos. Enfim, que o ensino brasileiro, como um todo está sendo tratado como mercadorias e, quanto mais barato for pior é. Estão alertando para que o que está acontecendo hoje, muitas faculdades montadas apenas param se ganhar muito dinheiro e não para ensinar o que tem que ser ensinado. Já existem muitas pessoas com diplomas de nível superior, mas que não sabem nada, não sabe aplicar na prática nada do que aprendeu na faculdade, Isso é o que Adorno e Horkheimer chamam de dialética do esclarecimento, isto é quanto mais se aprende no processo histórico de nossa existência, mais não temos onde aplicar esse conhecimento fica sem sentido a cada dia que passa, a não ser para ganhar dinheiro. E o conhecimento não e apenas para ganhar dinheiro, ele e para transformar. Mesmo assim, se o aluno se esforçar, ele pode adquirir conhecimento suficiente para vencer e puder entender o mundo capitalista. A indústria cultural não só permanece atual, como também é relevante para a crítica das condições sociais que fundamentam a universatilização da semiformação. Coclui-se que uma concepção educacional crítica, balizada nos escritos de Theodor W. Adorno poderia oferecer subsídios iniciais para uma resistência a esse processo de debilitação da individualidade. E para Adorno não temos o direito de modelar as pessoas a partir de seu exterior, nem tão poucas lhes transmitir meramente conhecimentos. Sem tirar-lhe o sentido, podemos dizer que ele nos indica a solução: as mudanças não devem ser isoladas, a única possibilidade de sobrevivência que resta à educação, é a sua auto-reflexão.

A teoria de Pierre Bourdieu vem mostrar à realidade da educação no Brasil. A desigualdade na educação cada vez mais vem se destacando a olhos vistos, devido a vários motivos descritos por Pierre Bourdieu, realmente sendo o papel da escola não transformar, e sim, reproduzir e reforçar as desigualdades sociais.

Realmente o pessimismo de Bourdieu tem fundamentos concretos de que a competição escolar tomou âmbito incontornável, sem perspectivas de superação, por motivos culturais e governamentais.

A Escola e a desigualdade do sistema educacional.

“O mundo social não é um tipo de movimento perpétuo, mudanças permanentes, na época em que comecei a lidar com sociologia, uma das palavras mais usadas pelos sociólogos era “Mutação”. Tudo está em mutação ainda hoje os homens mudam as mulheres mudam... então rapidamente tive e a impressão que há estabilidade inércia”. (Pierre Bourdieu).

Bourdieu utiliza e desenvolve um roteiro genérico de pesquisa baseado nas suas investigações nas quais são muito usadas para a educação. Suas teorias fazem nos refletir sobre muitos aspectos tanto positivos como negativos. Ele expõe que a criança tem muitas maneiras de desenvolvimento e que cada uma delas baseia-se na qualidade de vida que a mesma é criada, no meio cultural, na estrutura da família, o meio financeiros, herança genética etc. Para construir sua teoria, Bourdieu criou uma série de conceitos, como habitus e capital cultural.

Habitus se refere à incorporação de uma determinada estrutura social pelos indivíduos, influindo em seu modo de sentir, pensar e agir, de tal forma que se inclinam confirmá-la e reproduzi-la, mesmo que nem sempre de modo consciente. Para a realidade aqui em nosso País o habitus ainda está muito presente, apesar de termos evoluído com muitas mulheres trabalhando, o homem ainda tem o preconceito de que muitas coisas não se devem ser feitas por mulheres considerando assim o marxismo. O habitus constitui a nossa maneira de perceber, julgar e valorizar o mundo e conforme a nossa forma de agir, corporal e materialmente. Na formação do habitus, a produção simbólica, resultado das elaborações em áreas como arte, ciência, religião e moral, constitui o vetor principal, porque recria as desigualdades. Estruturas sociais e agentes individuais se alimentam continuamente numa engrenagem de caráter conservador. É o caso da maneira como cada um lida com a linguagem. Tudo que a envolve correção gramatical, sotaque, habilidade no uso de palavras e construções, etc.

Capital cultural: O outro conceito é o de campo para designar a atividade humana nos quais se desenrolam lutas pela detenção do poder simbólico, que produz e confirma significados. Esses conflitos consagram valores que se tornam aceitáveis pelo senso comum onde o homem entende e atua sobre realidade, como opiniões, ditos populares e crenças. O capital cultural, que compreende o conhecimento, as habilidades, as informações etc., correspondente ao conjunto de qualificações intelectuais produzidas e transmitidas pela família, e pelas instituições escolares, sob três formas: o estado incorporado, como disposição durável do corpo (por exemplo, a forma de se apresentar em público); o estado objetivo, como a posse de bens culturais (por exemplo, a posse de obras de arte); estado institucionalizado, sancionado pelas instituições, como os títulos acadêmicos;

No campo da arte, a luta simbólica decide o que é erudito ou popular de bom ou de mau gosto. Cada indivíduo se posiciona a partir do capital acumulado, ou seja, social, cultural, simbólico e econômico. Um exemplo de capital é o que ele transmitiu em sua entrevista, (O pai rico pode dar dinheiro a seu filho para que monte uma empresa), se cursar uma escola, ou não passar o teste ele da a entender que com o dinheiro tudo se consegue de maneira mais fácil, onde isso de fato é real para nosso país. Outro exemplo que ele da é o de capital cultural, que é a herança transmitida pela escola, o idioma por sua vez é um dos fatores predominantes ele diz que se falar bem o idioma as possibilidades de se dar bem, tirar notas boas com certeza esse fator ajudará muito, porém no Brasil as pessoas mal falam o português correto, e muitos não têm estruturas para correr em busca para se qualificar. Tudo está na maneira em que nos comportamos, ou seja, devemos saber como tratar uma pessoa, se tratar uma criança com educação ela com certeza irá retribuir do mesmo modo.

As teorias de Bourdieu nos fazem refletir sobre a realidade do nosso país, onde a classe social faz a dificuldade ainda maior, temos ainda um grau muito grande de pobreza onde dificulta o desenvolvimento do ser, a política brasileira erra muito quando se fala em ampliar os conhecimentos, deveriam atuar mais, colocando formas satisfatória para quem não pode pagar escola particular, investir e se preocupar mais, algumas cidades ainda consegue meios que antigamente era muito difícil como, por exemplo, cursar uma universidade, hoje encontra de graça, escolas, cursos, etc. Temos facilidade bem maior que antigamente sinal de evolução, falta muito, mais já temos um grande começo. Não podemos colocar a culpa apenas no governo, as pessoas se acomodam e acaba não indo atrás de algo ou de educar seus filhos corretamente. Às vezes nos perguntamos por que as coisas ficam mais fáceis para quem tem capital, apesar de sabermos a resposta. Tudo fica fácil quando temos dinheiro pra comprar independente do valor e do que se trata e é o que muitos fazem, encontram meios mais fáceis de conseguir algo, é ai que entra a desigualdade social que nos trás grandes tristezas, pois todos deveriam ter o mesmo direito. A desigualdade Social se faz muito presente em nosso país, e de quem é culpa? Das pessoas ou do governo?

Bordieu deixou seus estudos para que possamos fazer a diferença, se começarmos pensar como suas teorias com certeza conseguiria enxergar formas de melhoria para nossas vidas. Seu sistema demonstra que não tem a ver só com o seu mundo mais com outros, está relacionado a tudo o que fazemos e tudo o que vivemos, no modo agir, pensar, acreditar, educar, escolher, faz parte da nossa realidade e do nosso convívio. Ele mostrou que as pessoas mudam e que é só pensar antes de agir, um exemplo seria se ontem foi falado que “não se conseguiria algo, hoje pode se falar que se consegue”, pois sabemos que é possível ontem era pensado de uma forma e hoje de outra, assim pode se fizer a diferença, tudo é conquistado através das nossas vontades, se não tem capital é só procurar a cultura, por difícil que seja será a maneira mais correta de ir à busca dos objetivos, é só parar e pensar “quem está correto quem paga para se dar bem ou quem luta para conseguir o que quer?”.

Seu sistema por fim tem tudo a ver com a nossa realidade, sua teoria se baseia na expectativa do ser, tenta passar de certa forma o porquê de tanta desigualdade, refletir que para fugir dela os outros meios que não seja somente o dinheiro, tem formas de progredir sem que seja da forma de compra, que se pode ser alguém ou ter qualificações mesmo sem capital, tudo é adquirido de diversas formas, estruturas familiares também é muito importante para desenvolvê-lo da criança. Apenas devemos acostumar-se com as diversas formas para que funcione independente de como isso irá acontecer lembrando que a sua teoria nos faz refletir em como devemos educar uma criança.

Considerações Finais

E assim, com base no que foi pesquisado até então, percebermos com clareza a tamanha importância que a filosofia possui para com a educação, sendo que esta, como principal responsável pela transformação de sociedade necessita formar cidadãos críticos e construtivos, o que na certeza, é ressaltado pela filosofia, pois um ser não filósofo também pode se considerar um ser não social. Porque um indivíduo que não faz filosofia, consequentemente não faz sociedade.

Então cabe a escola desde cedo influenciar na vida do ser humano, tentando o despertar do sono padronizado que lhe é imposto, para assim, acordar, construir e fazer parte de uma sociedade livre para pensar e agir.

As desigualdades existem, e estão por toda parte, e muitos dos conceitos filosóficos, nos auxiliam neste processo de assimilar, refletir, pensar e apontar uma visão crítica de sociedade.

Conclui-se então, a partir do estudo realizado que desde sua criação, o papel fundamental e base da filosofia é o de tornar o ser humano um ser inconformado com o que lhe é posto, um ser crítico que, a partir da liberdade que possui, pois todo homem é livre, basta que desperte isso dentro de si, construa o seu próprio pensamento e suas próprias conclusões sobre o meio e a realidade em que vive.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

A Natureza da Filosofia e seu Ensino, disponível em:

URL:<http://www.seer.ufu.br/index. php/EducacaoFilosofia/article/view/1968/1642> Acesso em: 20 ago. 2013.

A indústria cultural invade a escola brasileira, escrito por Eliziara Medrano e Lucy Valentim disponível em: <http://dx.doi.org/10. 1590/S0101-32622001000200007>. Acesso em 27 ago. 2013.

Entrevista de Jacqueline de Blasi para a Univesptv, que aborda o desempenho dos estudantes no ENEM nas escolas públicas e particulares. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=cVPrd4WEsbA>. Acesso em: 28 ago. 2013.

Moacir Gaotti, Novas Perspectivas para a educação no Século XXI. A Práxis

Transformadora e a futuridade histórica. Disponível em: <http://www.cifa.org.br/gestionale/upload/cms/elementi_portale/documentale/Novas_Perspectivas_para_a_educa%C3%A7%C3%A3o_no_S%C3%A9culo_XXI.pdf>. Acesso em: 28 ago.2013

Auguste Rodin. Le Penseur. (O Pensador)

URL:< http://commons.wikimedia.org/wiki/File:RodinGates1252.jpg> Acesso em: 20 ago. 2013.

Reportagem Bourdieu e a Educação, escrita por Ana Paula Hey e Afrânio Mendes Catani, disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/bourdieu-e-a-educacao/>. Acesso em: 22 ago. 2013.

Entrevista concedida por Bourdieu para o documentário Sociologia como esporte de combate, disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=zO4QuCSMO0k>. Acesso em 22 ago. 2013.

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