Fundamentos Filosóficos Da Educação
Trabalho Universitário: Fundamentos Filosóficos Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedronunes • 5/6/2013 • 2.919 Palavras (12 Páginas) • 880 Visualizações
atps de história
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Francesca P. Mendes 380859380
Leonardo P. Leitzke 4351854368
Patrícia C. Fossati 3808711148
Pedro Luiz S. Nunes 4300063662
Samira M. Borchardt 3808611666
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação e da Pedagogia”, sob orientação do professor-tutor a distância: Maria das Graças Souza Moreira Moura
Pelotas
2013
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL- A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA
Nosso trabalho tem como objetivo principal abordar o tema acima, auxiliados por leituras indicadas bem como outros artigos, sites, PLT da disciplina e uma entrevista feita na escola, escolhida pelo grupo para compor o relatório que nos foi solicitado.
Destacamos os principais fatos dos históricos da educação brasileira desde as primeiras inciativas educacionais ligadas a igreja católica, passando pela educação positivista, também o trabalho contempla um quadro temporal que cita cronologicamente as principais instituições de ensino no Brasil e chegamos a um exemplo o Colégio Municipal Pelotense onde registamos os principais fatos históricos.
Os jesuítas eram padres da Igreja Católica que faziam parte da Companhia de Jesus. Esta ordem religiosa foi fundada em 1534 por Inácio de Loiola. A Companhia de Jesus foi criada logo após a Reforma Protestante (século XVI), como uma forma de barrar o avanço do protestantismo no mundo. Portanto, esta ordem religiosa foi criada no contexto da Contra-Reforma Católica. Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil no ano de 1549, com a expedição de Tomé de Souza.
A ação dos Jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica no Brasil segundo a historiografia tradicional foram os jesuítas que em maior número e atuação efetiva obtiveram o resultado mais significativo porque se empenharam na atividade pedagógica, para eles considerada primordial.
Quando o primeiro governador geral Tomé de Souza chegou ao Brasil em 1549, veio acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manoel da Nóbrega, apenas quinze dias depois os missionários já faziam funcionar na recém fundada cidade de Salvador uma escola de ler e escrever. Era o inicio de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano de 1759, ocasião em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal. Nesse período de 210 anos os jesuítas promoveram maciçamente à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e de um povo tribal. O espírito renovar do renascimento manifestou-se com a religião com a crítica a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal.
O objetivo dos jesuítas era levar o catolicismo para as regiões recém descobertas, no século XVI, principalmente à América, catequizar os índios americanos, transmitindo-lhes as línguas portuguesa e espanhola, os costumes europeus e a religião católica, difundir o catolicismo na Índia, China e África, evitando o avanço do protestantismo nestas regiões, construir e desenvolver escolas católicas em diversas regiões do mundo.
A expansão da crença protestante, a igreja católica desencadeou forte reação conhecida como contrarreforma a fim de recuperar o poder perdido. As novas diretrizes tomadas no concilio de Trento (1545 – 1563) reafirmaram a supremacia papal e os princípios da fé, além de estimular a criação de seminários para formar padres. Em 1554, foi fundado o Colégio de São Vicente. Após ensinar a ler e escrever nos colégios, os jesuítas ministravam três cursos que era o de Filosofia e Letras, consideradas secundárias e Teologia, considerado superior. Os jesuítas ficaram a frente da educação no Brasil, durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras.
A História da educação escolar no Brasil através de seus principais estabelecimentos
Período Colonial (1549-1759)
1550 Abertura do colégio dos meninos de Jesus na Bahia.
1552 Abertura da escola dos meninos órfãos no Brasil.
1553 Abertura do colégio dos meninos e Jesus de São Vicente.
1554 Criação do terceiro colégio dos meninos de Jesus em São Paulo de Piratininga.
1555 Fundação das escolas Jesuíticas de São Paulo de Piratininga da Bahia.
1556 Fundação do colégio Jesuíta de todos os santos.
1568 Fundação do colégio Jesuíta de Olinda.
1623 Fundação do colégio Jesuíta do Maranhão.
1646 Fundação do colégio Jesuíta de santo Inácio em São Paulo.
1683 Fundação do colégio Jesuíta de Nossa Senhora do Ó em Recife.
Período Imperial (1822-1889)
1823 Institui-se o método Lancaster, ou do ensino mutuo.
1826 Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus Ginásios e academias.
1827 Fundadas a faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo e a Faculdade de Direito de Olinda (Pernambuco).
1834 Surge a primeira escola normal do país em Niterói.
1837 É
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