Futuro Da Humanidade
Pesquisas Acadêmicas: Futuro Da Humanidade. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jackelinealunols • 7/5/2014 • 1.958 Palavras (8 Páginas) • 532 Visualizações
O FUTURO DA HUMANIDADE
CURY, Augusto Jorge. O futuro da humanidade. São Paulo, SP. Ed. Arqueiro, 2005.
Augusto Cury medico psiquiatra, e pesquisador da Psicologia, professor de pós-graduação e escritor. Tem dentre seus títulos Pós-graduação em Psicologia social, conferencista em congressos nacionais e internacionais.Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares no Brasil e seus livros foram publicados em mais de 60 países por varias editoras. Como se não bastasse as mudanças que ele vem causando nas pessoas que tem o prazer de ler seus livros, ainda é diretor do Instituto Augusto Cury, que e uma escola da inteligência é referencia mundial na educação das emoções, ensina e equipa os alunos para serem autores de sua própria historia.
Escrito em forma de romance o livro nos conta a historia de um jovem estudante de medicina chamado Marco Polo, que recebeu este nome de seu pai o qual se inspirou no grande desbravador Italiano Marco Polo; ele lhe contava suas historias durante a infância, afim de inspirar o filho a ser como o historiador destemido, curioso, descobridor de mistérios. Marco polo agora o nosso personagem realmente aderiu à personalidade da inspiração e seu pai, e deixará isso bem claro no decorrer dos capítulos do livro. Um observador que não tem medo de expressar suas ideias, intrépido e determinado.
Logo nas primeiras paginas somos instigados pelo autor a continuar a leitura, onde intrigado pela frieza do seu professor e auxiliares na aula de anatomia, nosso personagem e sua turma se deparam com a grotesca imagem da morte, quando são expostos a corpos nus que iriam dessecar durante aquele semestre. Ele se vê abalado com a falta de habilidade para lidar com as emoções sua, de seus colegas e ainda de seus professores, e com a complexidade da mente humana, onde se pode perceber como uma cena antes repugnante se torna normal, então começa a entender que o ser humano se adapta a tudo inclusive ao caos.
Ele que se imaginava formado em medicina sendo herói da vida, agora se vê sendo treinado para ser lógico e objetivo, para qualificar os pacientes em órgãos doentes e não em seres humanos que precisavam de dialogo, transformando assim a mais bela das profissões em uma economia de mercado. Porem não aceitando esta realidade questiona o seu professor qual seria a identidade daqueles cadáveres que iriam dessecar, de onde vinham o que tinham vivido, quais eram os seus sonhos, porem o professor George que era o chefe do departamento de anatomia, tendo uma personalidade fria e sarcástica, não gostava de ser interrompido, incomodado com a insistência e petulância do aluno logo fitou-o e disse: “Olha rapaz, aqui só há corpos sem vida, sem historia, sem nada” e continuou “se você quiser ser detetive escolheu a faculdade errada. Vá fazer carreira policial para conseguir identifica-los, procure informações na secretaria do departamento”, e lançou a ultima frase: “Ah! E se por acaso, encontrar uma historia interessante de um desses indigentes, por favor, traga-nos para que possamos ouvi-la.” Mal sabia o professor que mesmo sendo humilhado publicamente, teria provocando a inteligência do aluno que seu ultimo argumento, tornar-se-á um desafio obsessivo e uma questão de honra para Marco Polo.
Seguindo a orientação do professor, o destemido Marco Polo vai ate secretaria e depois de verificar os relatórios que registravam a entrada dos cadáveres, procurou a assistente social a indagou sobre a única informação que teria encontrado no relatório que foi um relato de um mendigo chamado falcão, que havia identificado um dos cadáveres como o poeta da vida, queria saber onde poderia encontra-lo. Ela disse-lhe que era uma perda de tempo, e que frequentava a praça da cidade e sofria de grave incapacidade mental.
Com esta vaga informação, após dias frequentando a praça e tentando identificar quem seria o Falcão, ele avistou um mendigo lhe deu uns trocados que tinha no bolso e perguntou, se ele conhecia o tal falcão¿ o mendigo fitou-o e respondeu: “-Há muitos anos me pergunto quem eu sou. Quanto mais me pergunto, menos sei que sou. O que penso que sou não e o que sou.” Sem reposta o mendigo o deixou, Marco Polo entendeu que não conseguiria um dialogo e retornou dias depois, dessa vez ao encontra-lo se identificou como estudante de medicina, e o contou de uma forma ríspida o por que tinha interesse em descobrir quem era o poeta da vida, então persistiu em perguntar se ele era o Falcão e se conhecia o Poeta, porem intrigado com a profundidade e a racionalidade das repostas do mendigo que o colocavam a pensar mais não sanava suas duvidas, convenceu-se que esse mendigo era o Falcão, quando ele indagou “Quem são vocês para estudar o poeta da vida¿ retalhem seu corpo, mais jamais penetrarão em sua alma.”
Percebendo a dificuldade de dialogo com falcão, porem incentivado pelo seu ego toda vez que passava perto do professor ou ouvia alguma piada dos seus colegas de classe, não desistiu e tentou outras formas para conseguir se comunicar com Falcão e desvendar a identidade do Poeta da Vida, ate se vestiu de mendigo, mais segundo futuro amigo parecia mais um doido. Ele ainda não sabia que descobriria em um andarilho um irmão pra toda vida e que os dois viveriam historias inimagináveis.
No decorrer dos capítulos, o autor irá revelar que Falcão era um renomado professor de Filosofia, que fazia jus ao seu nome verdadeiro: Sócrates, que ele aprendeu da pior maneira interpretar os mistérios da mente humana, após desenvolver uma grave psicose, e ser banido pelo sistema abandonou sua esposa e filho e fez das ruas seu refugio para fugir de seus fantasmas. Falcão revelará a identidade de um dos corpos mutilados nas aulas de anatomia, o ilustre cientista e médico que num acidente havia perdido toda a família e a partir daí tinha deixado a sua carreira e se tornado um mendigo. Apos esta revelação Marco Polo convence Falcão a ir ate a faculdade para contar a historia do poeta da vida para seus colegas na aula de anatomia, assim como tinha solicitado o seu professor George.
A descoberta da identidade do cadaver do velho de semblante angelical da sala de anotomia, percorreu os corredores da faculdade como uma tempestade, quando o professor ouvindo a narrativa de Falcão, nota a semelhança dos traços do corpo inerte com o antigo fundador daquela universidade ele o reconhece e conta que aquele homem era o inlustre fundador dequela instituição. Falcão relatava “... Os antidepressivos tratavam sua dor da depressão, mas nao curam o sentimento de culpa e nem tratam a angustia da solidão”. Os sofrimentos fizeram com que ele abandonasse sua profissão, seus amigos, sumisse e fosse parar nas ruas, mas foi como um mendigo que ele pode
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