Resumo e parecer - O futuro da humanidade

Resumo capítulo 1: Cury, A.J, é um médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor de vários livros como; O semeador de ideias, o vendedor de sonhos, a pior prisão do mundo, mestre dos mestres e o futuro da humanidade, seu primeiro romance, livro este que narra à história de Marco Polo, jovem calouro no curso de medicina que ao acompanhar sua turma na primeira aula de anatomia depara-se com corpos rijos sobre macas deixando-o em êxtase, seus colegas de sala entraram em choque com toda aquela cena horrenda a ponto de marearem, contudo ao iniciar à aula Marco Polo abdica sua curiosidade e êxtase condoendo-se ao ouvir de seu professor palavras de desonra aos corpos. A partir de sua observação, Marco Polo percebe o quanto os terapeutas são rudes e insensíveis.  

“Não lhes cabia no imaginário o que os esperava. Queriam ser heróis da vida, aliviar a dor e prolongar a existência, mas o currículo insensível da medicina os abalaria”. (P. 01)

“Esses cadáveres não tem história. São mendigos, indigentes, sem identidade e sem família. Morrem pelas ruas e nos hospitais e ninguém reclama a existência deles Não seremos nós que a reclamaremos”. (P. 03)

“Não eram seus parentes nem amigos, mas viram naqueles corpos o espelho da existência humana. Vislumbraram que a vida é tão vasta e tão efêmera”. (P. 02)

Resumo capítulo 2: Após ter sua curiosidade traída e sua turma adaptada ao caos que os aterrorizavam, Marco Polo sai em busca de respostas a respeito dos corpos que segundo seu professor eram indigentes e sem nenhuma identidade. Intrigado com seu objeto de estudo sai em busca de informações, mesmo que ouvira apenas insultos e empecilhos para a não concretização do seu objetivo, o pouco de informação que lhe são passada reacende o desejo de desvendar o mistério que o intrigava.

O jovem intrépido sai a procurar seu contato para obter informações sobre o cadáver que iria estudar. Depois de muito tempo de procura encontra seu informante, um senhor de meia idade mal trajado. Marco Polo com toda sua arrogância subestima a inteligência do pobre homem, porém logo após, fica extasiado com os questionamentos do andarilho e sua capacidade intelectual.

“Marco Polo observava todos esses fenômenos. Não entendia, mas os registrava. Começou a perceber que o ser humano, se adapta a tudo, inclusive ao caos”. (P. 02)

“Um mendigo maltrapilho, apelidado de Falcão, que frequenta a praça central da cidade, identificou o corpo. Ele não conseguiu expressar-se. Tudo indica que seja portador de uma grave e incapacitante doença mental”. (P. 05)

“Que homem é este que se esconde na pele de um miserável? Que mendigo é este que parece ter muito, mas possui tão pouco?”. (P. 08)

Resumo capítulo 3: Marco Polo resoluto a adquirir confiança de Falcão, traveste-se de mendigo e sai a procurá-lo, sendo motivo de gozação entre os colegas da república. Ao passar pela rua, transeuntes o repudiava pelo seu estado maltrapilho. Ao encontra-lo, aproxima-se e logo Falcão manifesta um ar de insatisfação e gozação por conta da peripécia do jovem.

O Jovem calouro com ânsia de descobrir os segredos ocultos do enigmático homem, como meio de aproximação oferece-lhe alimento, não sabendo ele que Falcão era livre das algemas de sua sociedade que troca a liberdade por um pouco de insignificância. Cada vez mais o jovem impressionava-se com o saber do mendigo e com seus questionamentos mostrando que a sociedade em que Marco Polo vivia estava em declínio emocional, presos pelo o que mais almejam e perdendo todo seu brio.

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