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O FUTURO DA HUMANIDADE

Por:   •  14/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.567 Palavras (11 Páginas)  •  382 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAS

BACHAREL EM ENFERMAGEM

RAQUEL SANTANA CARVALHO

        

 O FUTURO DA HUMANIDADE

Fichamento apresentado no curso de Enfermagem da Faculdade Ages como um dos pré-requisitos para a obtenção de nota parcial da disciplina de Anatomia no 3º período do Prof. º Fábio Luiz.

     

                                                            Paripiranga-BA

                                                       Março de 2015

CURY, Augusto Jorge. O futuro da humanidade. – Rio de Janeiro: Sextante. 2005. p. 159.

Raquel Santana Carvalho

CREDENCIAIS DO AUTOR:

Augusto Jorge Cury é um psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro. Nasceu em Colina, no interior de São Paulo em 2 de outubro de 1958.Autor de vários livros de grande sucesso no Brasil, é um estudioso sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos. Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais. À sua atividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.

RESUMO:

O romance escrito por Augusto Cury, o Futuro da Humanidade, retrata a vida de um jovem estudante de Medicina, Marco Polo, que transforma tudo a sua volta. Faz todos pensarem no real sentido da vida, da busca pela felicidade. A partir de um corpo no Laboratório de Anatomia, ele instiga o “eu” de cada um a ser o principal ator de sua história e parte então na busca da história de vida, daquele corpo ali que era agora um objeto de estudo e mais nada. O livro se divide em 28 capítulos, de fácil entendimento e linguagem extremamente simples, o autor nos revela que tudo é possível se você sonha e acredita em si, na liberdade interior e vai em busca de realização de objetivos, para que a vida tenha sentido e que esse sentido nos leve a melhor maneira de viver. Sendo nos mesmos os responsáveis pela nossa própria felicidade, sem depender de ninguém, atuar no palco da vida e faze-la um verdadeiro espetáculo, Marco Polo nos guia a um caminho de autoconhecimento.

PARTE I:

Citações:

“[...] - O homem sem história é um livro sem letras” (p. 9).

“[...] Cada ser humano é um mundo [...]” (p. 11).

“[...] Retalhem seu corpo, mas jamais penetrarão em sua alma” (p. 13).

Parecer:

Os primeiros capítulos nos apresenta Marco Polo, o jovem estudante de Medicina que em sua primeira aula de Anatomia questiona a história dos corpos presentes em sala para a dissecação e ai se iniciam os enredos. Pra ele cada corpo ali teve suas vitória e derrotas, não eram apenas objetos que serviriam para um estudo. Ao confrontar o professor com suas ideias foi desafiado a procurar e mostrar a turma alguma história interessante daquelas pessoas agora sem vida. E é assim, que na rua ele encontra seu mestre, Falcão. Todos nos existimos e temos um universo particular, que só pertence a cada um de nós, mas que o status, a sociedade em si acaba por possuir e controlar. Pensar e decidir nossos atos é um dom, a vida não é por si complexa, quem a possui que a faz assim. E o comodismo, que é um grande território de areia movediça, deixa as pessoas sem desafios na vida, sem viver.

PARTE II:

Citações:

“Se você não brincar com a vida, a vida brigará com você” (p. 19).

“-  Antidepressivos tratam da dor da depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão...” (p. 26).

“[...] Ter inimigos fora de si é perturbador, ter dentro da própria mente é apavorante. A sensação de ser invadido no único lugar em que devemos ser livres me assombrava” (p. 31).

Parecer:

A história do corpo sem vida no laboratório é então conhecida por Marco Polo, o que todas as partes de seu corpo, suas artérias e órgãos passaram foi finalmente descoberta. Assim como a de Falcão é conhecida, como mendigos são excluídos da sociedade e o que passaram até chegar a morar em tal endereço. Os comportamentos que evidenciamos durante nossas vidas demonstra o quanto somos controlados pela força que vem externamente, aquela que vem da opinião dos outros. Existe um padrão social, e se você não o segue, acaba ficando a margem. As decepções da vida vão destroçando as pessoas e deixando-as com pensamentos negativos, a própria sociedade rotula e exclui que pessoas que passam por momentos ruins na vida e assim sonhos são por vezes enterrados.

PARTE III:

Citações:

“Loucura é um nome popular carregado de discriminação e de falsos medos. O nome científico é psicose.  Há vários tipos de psicoses que se apresentam com vários graus de intensidade e, consequentemente, com vários níveis de superação” (p. 34).

“[...] Eu creio que o mundo bioquímico do cérebro não pode explicar completamente as contradições dos pensamentos, o território das emoções, os vales dos medos” (p. 34).

“[...]A mesma luz que ilumina os olhos expõe nossas mazelas[...]” (p. 42).

“[...] Para ele, orgulho era uma das maneiras mais tolas de manifestar a inteligência” (p. 45).

“-  No mundo há mistérios, no corpo há enigmas, mas no espírito e na mente humana se escondem os maiores segredos do universo.  Vocês estão penetrando no corpo deste homem, mas nunca em seu ser.” (p. 46).

Parecer:

Aqui continuamos conhecendo a história de Falcão, um professor universitário de Filosofia que sofreu com psicoses e acabou continuando sua vida nas ruas. Passou a ser um rotulado, um esquizofrênico e nada mais que isso, a sociedade o isolou pelo seu comportamento fora do padrão, quando foi abandonado socialmente se abandonou também internamente. E que contradição, buscar algo que está dentro de si mesmo, e que na maioria das vezes não enxergamos. As escolhas da vida nos ajudam a revelar ou esconder esse eu, e o que não pode faltar sempre, é o privilegio da dúvida. O corpo da sala de Anatomia havia sido um importante medico do próprio local. Pra surpresa de todos houve sim uma bela história por trás dos órgãos mortos na mesa.

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