Gabarito
Tese: Gabarito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deiarafa • 12/10/2014 • Tese • 1.869 Palavras (8 Páginas) • 286 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia
–
modalidade EAD
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1
–
2013.2
-
GABARITO
Disciplina: Língua Portuguesa In
strumental
Coordenadora: Helena Feres Hawad
Aluno(a): ________________________________________________________
Matrícula: _____________________
Polo: ________________________
INSTRUÇÕES
Esta prova é composta po
r um caderno de questões e por uma folha de respostas.
Antes de iniciar, confira o material que você recebeu.
O caderno de questões contém
um texto
e
nove
questões
, no total de
cinco
páginas
(incluindo esta página com cabeçalho e instruções). Verifique se
o seu está
completo.
A prova deve ser feita com
caneta azul ou preta
.
Todas
as respostas devem ser apresentadas na folha de respostas.
Não serão aceitas respostas escritas no caderno de questões, nem em folhas
adicionais, fora do especificado no item a
nterior.
Ao término do trabalho, entregue tanto o caderno de respostas quanto o caderno de
questões, após certificar
-
se de ter escrito seu nome em ambos.
Rasuras, com ou sem corretor do tipo
liquid paper
, poderão ser toleradas, desde que
não prejudiquem
a legibilidade.
A prova é individual, e não é permitido qualquer tipo de consulta, a pessoas ou a
materiais de estudo.
Releia toda a prova antes de entregar.
BOM TRABALHO!
Educação e tecnologia:
o sarrafo subiu
Gustavo Ioschpe
Há uns meses visitei e
scolas públicas na região de Itaperuna, no interior fluminense.
Uma delas era um brinco, com uma direção que conseguiu engajar pais e professores para
gerar uma melhoria significativa: seu Ideb passou de 3,3 para 7,7 em quatro anos. Na outra
escola o que s
e via era um quadro de abandono (os banheiros dos alunos não tinham tampa
nas privadas, nem papel higiênico ou toalha de papel). Seu Ideb foi de 3,5 em 2011, e
estava estacionado nesse patamar havia anos.
Fui conversar com o diretor dessa escola com proble
mas. Ao inquiri
-
lo sobre a razão
das deficiências de sua escola, o homem engatou um discurso ensaiado que vem se
tornando cada vez mais comum nas discussões educacionais do Brasil: “O problema é que
os alunos são de uma geração digital e os professores ain
da são analógicos”. O uso intenso
da tecnologia, por parte dos alunos, teria criado um problema insuperável de comunicação
entre eles e seus professores, e parecia ser impossível que um professor munido apenas de
“cuspe e giz” pudesse atrair o interesse de
sse aluno quase cibernético. No meio educacional
a “patologia” já foi inclusive identificada e tem até termo médico: SPA
-
síndrome do
pensamento acelerado (e eu que pensava que pensar rápido era uma virtude...). A ideia é
furada. É mais uma tentativa de c
ulpar os alunos pelo insucesso da escola, prática
dominante nas discussões educacionais brasileiras.
Falei então ao diretor sobre a escola que estava na sua vizinhança, também fazia
parte da mesma rede estadual e tinha resultados tão melhores. Perguntei co
mo explicar
aquela diferença. Ele disse que não entendeu a pergunta, pediu que eu a repetisse. Fui
mais explícito: se o problema era geracional e ligado ao uso de tecnologia, como era
possível
...