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Greves

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Por:   •  23/10/2013  •  Artigo  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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As Greves e suas consequências!

No Brasil dos tempos da Ditadura Militar ouvir ou ver imagens que retratassem “Greves”, era algo logo relacionado ao tema “subversão” para uns, e, “grito de liberdade” para outros. Realmente, quando se viam imagens das greves promovidas pelos metalúrgicos do ABC Paulista, especialmente, lideradas pelo ex - Presidente Lula, tinha um “quê” de política no meio!

Mas, o que seria uma Greve? Orientado pelo site Wikipédia, temos que uma Greve “é a cessação coletiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou, ainda, para evitar a perda de benefícios”.

A palavra tem sua origem no francês “greve”, com o mesmo sentido, proveniente da “Place de Grève” em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho.

As greves no Brasil tiveram seu início ainda no século XIX. No começo do século XX, a Greve Geral de 1917 foi um marco importante na história do movimento operário brasileiro. Com a industrialização promovida durante a presidência de Getúlio Vargas aumentou o número de trabalhadores e as pressões por melhorias nas condições de vida e trabalho.

A greve, sem sombra de dúvidas, é um dispositivo democrático assegurado inclusive pelo artigo 9º da nossa Carta Magna, que “assegura o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.

Como visto, além de constitucional, a greve é um instrumento legítimo para que servidores e operários alcancem o respeito devido de seus Chefes e Patrões. No entanto, o que se tem visto no país é uma banalização do instrumento, em detrimento da assistência plena à sociedade.

E não o é por causa dos trabalhadores envolvidos, mas, especialmente, pela intolerância, arrogância e prepotência dos Gestores. Ora, se a própria CF prevê ainda que “A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade” é porque o legislador jamais imaginou a freqüência recorrente de tais movimentos paredistas, deveria, no mínimo, ser algo extremista, a última munição. Não é o que vemos!

Impressiona no país a Greve dos Bancos e dos Correios, todos os anos é preciso haver uma paralisação para essas categorias, e, assim paira no ar a pergunta: de quem é a culpa? Dos trabalhadores que requerem aumento de salário e melhores condições de trabalho? Dos empregadores que, insensíveis aos movimentos e alheios aos pedidos, restam inertes e omissos?

Sem ser necessário adentrar muito no mérito, não é difícil atribuir a culpa aos Banqueiros, os mais beneficiados no Brasil com bilhões de reais de lucro em suas abusivas transações, ou mesmo ao Governo Federal que sucateou os Correios e o transformou em uma empresa de 1001 utilidades. O que torna injustificável o não acerto ainda em mesas de negociação!

Agora temos até um Fórum de Servidores Estaduais que ameaça greve na saúde, na educação e até mesmo na segurança pública,

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