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História Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  3/3/2014  •  2.395 Palavras (10 Páginas)  •  347 Visualizações

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Faculdade Anhanguera UNIDERP Sorocaba

Pedagogia EAD

3° Semestre

História da Educação e da Pedagogia

ATPS

Nome: R.A.:

Juliana Moreira de Araujo 3829704764

Leonice da Gloria Fernades Terra 4236823162

Gabriela Lima Dias 5567146168

Sorocaba Abril

2013

A Origem da Educação Escolar no Brasil

A Ação dos Jesuítas como parte do Movimento da Contra Reforma Católica

O processo das Reformas Religiosas teve inicio no século XVI. A burguesia comercial em plena expansão no século XVI,estava cada vez mais inconformada,pois o lucro e os juros,eram vistos como prática condenáveis pelos religiosos enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro em Roma.

Grande parte do clero desrespeitava as regras religiosas.O monge Alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica e foi convocado a desmentir a suas 95 teses pelo Imperador Carlos em 1521.Defendeu suas teses mostrando a necessidade da Reforma da Igreja Católica.

Preocupados com os avanços do Protestantismo e com a perda de fiéis,bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento)com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido:

• Catequização dos habitantes de terras descobertas,através da ação dos Jesuítas.

• Retomada do Tribunal do Santo Oficio – Inquisição:punir e condenar os acusados de heresias.

• Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros proibidos):evitar a propagação de idéias contrárias a Igreja Católica.

O espanhol Inácio de Layola criou ,em 1534, a Companhia de Jesus,uma nova ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana. Por tanto,os Jesuítas – soldados de Cristo- através da Catequese e da Educação,serviram á ação da Contra Reforma,compensando as perdas do catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do Novo Mundo .

Além das fontes oficiais e de depoimentos, as imagens também são uma rica fonte para reconstruir a história de nossa escola. No início do século passado, as professoras eram retratadas ao lado dos estudantes de maneira séria, distante e formal. Já no final da década de 1980, elas apareciam descontraídas e sorridentes. Nossa primeira escola foi fundada pelos jesuítas em 1542, na Bahia. O objetivo era propagar a fé e salvar a alma daqueles que não temiam a Deus, como os índios. Menos de 200 anos separam a partida dos jesuítas expulsos do Brasil pelo marquês de Pombal em 1759.

Se nesses dois séculos pouca coisa mudou, a partir dos anos 1960 a revolução tecnológica transformou a escola e o papel do professor.

Tempos de Estado Novo e expansão da escola secundária

• 1930 Criação do Ministério da Educação e Saúde.

• 1932 Publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, liderado por Fernando de Azevedo (1894-1974) e assinado por 26 educadores, entre eles, Anísio Teixeira (1900-1971).

• O documento defende o ensino integral, público, laico e obrigatório.

• 1934 A nova Constituição Federal institui pela primeira vez a educação como um direito de todos. Os saberes escolares se voltam para conhecimentos científicos e comportamentais, baseados em valores morais. Os currículos privilegiam os temas relacionados à higiene e aos cuidados com a saúde.

• 1937 O golpe do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) interrompe as mudanças educacionais que vinham sendo discutidas desde 1932. Há um impulso na formação do magistério, com a reorganização de algumas escolas secundárias.

• 1938 Criação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Instituto Nacional de Estudos de Pedagogia (Inep).

De 1942 a 1946 O curso secundário passa a ser constituído do ginásio, de quatro anos, e do colegial, de três, dividido em curso clássico e científico. É estabelecido o ensino profissionalizante mantido pelo Estado e pelas indústrias. A legislação recomenda que as mulheres freqüentem escolas exclusivamente femininas.

As imagens contam que...

As mulheres começam a ocupar cargos no magistério. Pela primeira vez, as moças que moram nos grandes centros urbanos saem de casa para trabalhar em escolas fora de suas cidades. Essas professoras têm uma postura formal e distante das crianças. As fotos, todas oficiais, remetem à disciplina dos alunos.

Anos 1960

Durante a ditadura, a rede cresce, mas sem qualidade...

Tempos de Educação popular e revolta estudantil

• 1950 Lançamento da cartilha Caminho Suave, de Branca Alves de Lima.

• 1959 Divulgação do Manifesto dos Educadores, assinado por mais de 190 pessoas, entre elas, o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995). O documento critica o discurso conservador da Igreja Católica sobre o ensino e a lei que defendia o apoio à escola privada.

• 1961 Promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educacão Nacional (LDB), que determina o fim dos exames de admissão para o colegial, tornando a escola aberta, mas não obrigatória para os concluintes do 4º ano primário.

• 1962 Surge o método Paulo Freire. Para o educador pernambucano (1921-1997), a valorização da cultura do aluno é o caminho para a conscientização política e a aprendizagem.

• 1967 A nova Constituição estabelece pela primeira vez a obrigatoriedade do ensino até os 14 anos. Para combater o analfabetismo é criado o

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