Lima Barreto O Triste Fim de Policarpo Quaresma
Por: icantsleep • 16/11/2018 • Trabalho acadêmico • 438 Palavras (2 Páginas) • 714 Visualizações
Lima Barreto
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881 na cidade do Rio de Janeiro. Era filho de pais pobres e mestiços descendentes de escravos, sendo vítima de preconceito. Ficou órfão de mãe cedo, quando tinha apenas 6/7 anos.
Foi apadrinhado pelo Visconde de Ouro Preto, tendo a oportunidade de receber uma educação de qualidade. Estudou no Colégio Dom Pedro II e ingressou na Escola Politécnica, cursando engenharia.
Ainda estudante, seu pai teve problemas com depressão e foi internado, Lima Barreto foi obrigado a abandonar os estudos para ajudar a família com suas despesas, prestando um concurso público e se tornando funcionário no setor burocrático da Secretaria do Ministério da Guerra, e, ao mesmo tempo, publicava textos em jornais e revistas do Rio de Janeiro.
“As obras de Lima Barreto apresentam uma linguagem coloquial e fluida. Uma das características é o teor satírico e humorístico presente em seus escritos.
Em grande parte, suas obras estão pautadas na temática social, expressando muitas injustiças como preconceito e o racismo.
Além disso, criticou os modelos políticos da República Velha e do Positivismo. Foi simpatizante do socialismo e do anarquismo, rompendo com o nacionalista ufanista.”
Uma de suas obras que merece destaque é “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”, ela é uma das mais importantes do movimento pré-modernista, nela o autor conta o drama de um velho aposentado, em sua luta pela salvação do Brasil.
Narrada em terceira pessoa, apresenta uma linguagem coloquial e trata-se de uma crítica à sociedade urbana da época.
Ela foi adaptada para o cinema em 1998 intitulada: Policarpo Quaresma, Herói do Brasil.
Afonso Henriques de Lima Barreto tinha um espírito inquieto e rebelde com um inconformismo com a mediocridade reinante, acabou se entregando ao álcool. Chegou a ser internado duas vezes, e, assim como seu pai, se tornou vítima da depressão e foi internado por invalidez pelo seu estado de saúde.
A sua saúde deteriorada resultou em um ataque cardíaco. Lima Barreto faleceu no dia 1 de novembro de 1922 com 41 anos de idade, deixando uma obra de dezessete volumes, entre contos, crônicas e ensaios, além de crítica literária, memórias e uma vasta correspondência. Grande parte de seus escritos foi publicada postumamente.
Principais Obras
- Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)
- Triste fim de Policarpo Quaresma (1911)
- Numa e ninfa (1915)
- Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919)
- Os bruzundangas (1923)
- Clara dos Anjos (1948)
- Diário Íntimo (1953)
- Cemitério dos Vivos (1956)
Bibliografia
https://www.todamateria.com.br/lima-barreto/
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa6209/lima-barreto
https://educacao.uol.com.br/biografias/afonso-henriques-de-lima-barreto.htm
https://www.ebiografia.com/lima_barreto/
Data de acesso: 26/08/2018
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