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MODERNISMO NO BRASIL

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Por:   •  20/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  180 Visualizações

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E.E. Conjunto Habitacional Bairro Pimentas 2

Graziela Maria da Silva

Literatura Brasileira

Modernismo 3º Fase

Guarulhos - SP

2014

Graziela Maira da Silva

Literatura Brasileira

Modernismo 3º Fase

Trabalho de Conclusão da Literatura Brasileira entregue á Escola Conjunto Habitacional Bairro Pimentas 2, para a disciplina da Língua Portuguesa. Professora: Janaina

Guarulhos, 20 de Novembro de 2014.

________________________________________ Prof.ª Janaina

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1 MODERNISMO NO BRASIL 5

1.1 CONTEXTO .........................................................................................................................6

1.2 MODERNISMO EM PROSA ...........................................................................................7

GUIMARÃES ROSA ...............................................................................................................8

2 MODERNISMO TERCEIRA GERAÇÃO 9

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO

A literatura que se escreve no Brasil é já expressão de um pensamento e sentimento que não se confundem mais com o português, e em forma que, apesar da comunidade da língua, não é mais inteiramente portuguesa. É isto absolutamente certo desde o Romantismo, que foi a nossa emancipação literária, seguindo-se naturalmente à nossa independência política. É exatamente essa persistência no tempo e no espaço de tal sentimento, manifestado literariamente, que dá à nossa literatura a unidade e lhe justifica a autonomia.

1. MODERNISMO NO BRASIL

O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. O movimento no Brasil foi desencadeado a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, como o Cubismo e o Futurismo. As novas linguagens modernas colocadas pelos movimentos artísticos e literários europeus foram aos poucos assimiladas pelo contexto artístico brasileiro, mas colocando como enfoque elementos da cultura brasileira. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de Parnasianismo.

1.1 CONTEXTO

A terceira geração modernista nasce no contexto pós 2ª Guerra Mundial e, no Brasil, depois da ditadura Vargas. Os novos tempos são de Guerra Fria e governo JK. Nesse cenário, vão surgir escritores que exploram a forma literária, tanto em prosa quanto em poesia, sob novos parâmetros, além de aprofundarem os conteúdos de conteúdo inovadores.

Há, em meio à crítica literária, quem considere que, nessa geração, não mais se trata de Modernismo, denominando seus autores, por vezes, de pós-modernistas. Vê-se, de fato, nessa fase, um apuro e rigor formal menos afeito ao padrão estético instaurado pelos escritores de 22.

Os nomes de maior expressão desse momento são:

João Cabral de Melo Neto (1920-1999)

Clarice Lispector (1920-1977)

João Guimarães Rosa (1908-1967)

Ariano Suassuna (1927)

Lygia Fagundes Telles (1923)

Mário Quintana (1906-1994)

Morte e Vida Severina, clássico de João Cabral de Melo Neto, em peça de teatro (Foto: Divulgação).

A poesia de 45, representada na obra de João Cabral de Melo Neto, edifica-se como a arte da palavra. O poeta apresenta-nos uma poesia de busca pela palavra exata, em um exercício de lapidação da palavra e do próprio poema. É uma poesia com a objetividade de uma pedra. Confira A Educação pela Pedra. Nesse poema, metonímia à produção de João Cabral, observamos a objetividade e crueza da palavra, em meio à aridez da existência retratada. Temos aí duas preocupações exemplares do poeta: a metalinguagem e a denúncia

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