OS PROBLEMAS DE LEITURA NA EJA

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O DESAFIO DA LEITURA NA EJA

A leitura é importante para todos, termos o conhecimento de um mundo melhor, assim pela própria necessidade da vida, quase todos desenvolvem um conhecimento matemático razão pelo qual, por exemplo, dificilmente se encontra alguém que não saiba contar dinheiro, fazer troco, pagar contas, entender preços embora seja difícil encontrar brasileiros que desempenham bem habilidades mais elevadas quando já se expõe a capacidade de adotar e controlar estratégias na resolução de problemas, demandando uma série de operação e um pensamento relativamente articulada.

Concluímos que a escola é muito importante para a vida, mas não prepara, nem de longe, bem para a vida, visivelmente a escola não deve ler o mundo, a pesquisa do INAF é ainda mais importante porque destaca em anos alternados o analfabetismo.

O desafio social da leitura detém como módulo central, a habilidade de contra leitura, porque é com ela que podemos com base na habilidade de brandir a autoridade do argumento, não só ir além do argumento de autoridade, mas principalmente cultivar o saber pensar para melhor intervir.

Ler significa tanto compreender os significados, quanto atribuir significados alternativos no mundo, emergindo o leitor, autor, como instituição social, no capitalismo a escola sempre sob suspeita de ''produtividade improdutiva''; mas aspirando sobre ela também a esperança de um futuro melhor, bem como professores precisam estar atentos e renovadamente em atender sinais da sociedade. Referindo-se ao mudo da cibernética. Gray assim se expressa.

Na raiz de toda essa mudança esta grande criação de era moderna: tecnociência, uso esse termo com cautela, sabendo que vai molestar um numero grande de leitores que gostam de manter separadas tecnologia e ciência, pelo menos conceitualmente. Mas enquanto ciência e tecnologia são claramente coisas diferentes, também se mesclam em maneiras que são impossíveis se separar. Sua simbiose é maior que suas respectivas partes e esta profundamente mudando a cultura humana. Os humanos sempre sendo inovadores e fazedores, mas iniciando por volta de 500 anos atrás a sociedade começou a institucionalizar a descoberta

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cientifica e tecnológica.

Saber ler e escrever especialmente entre os adultos foi motivo de maior atenção na história da educação brasileira como a lei Saraiva. As praticas do EJA tem sido marcadas pela influencia de ambas as concepções de educação: de um lado estão as praticas que dão excessiva ênfase às metodologias de ensino e à utilização de manuais didáticos.

Estes facilitam a aquisição dos recursos para a leitura e escrita; de outro estão as práticas que focalizam o conteúdo social no fazer educativo e os processos dialógicos que possam levar ao desenvolvimento da consciência critica da emancipação, assim nessa concepção os analfabetos são seres concretos criadores e recria dores; são sujeitos que pensam, que traduzem saberes na sua pratica social, a segunda característica consiste na pratica educativa baseada no dialogo para Paulo Freire (1976p.51).

Com um ato de conhecimento o processo de alfabetização implica que na existência de dois contextos dialeticamente relacionados, um é o contexto do autentico dialogo entre os educadores e educando, enquanto sujeitos de conhecimento.

É o contexto teórico. O outro é o contexto concreto, em que os fatos se dão a realidade social em que se encontram os analfabetos [...]

A codificação, de um lado, faz a mediação entre o contexto e o teórico; de outro, como sujeito de conhecimento, midiatiza os sujeitos cognoscentes que buscam em dialogo desvela la.

Se entendermos o controle como a necessidade de estabelecimento de certos limites veremos que todo contexto educativo saudável grupo social, sala de aula, relacionamento de amizade, relacionamento amoroso ou outro deve considerar a necessidade do equilíbrio entre gratificação (afeto e dialogo )e frustração (limites e exigência de maturidade).

O peso maior é um outro poder determinar consequências semelhantes as apresentadas em criança ;o adulto também desenvolve a partir de sua interação estável e regular com determinadas influencias, mudanças na sua forma de viver e

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entender o mundo; para tanto é preciso um contexto favorável ao processo de revisão de concepções.

Nos dias de hoje aprendemos que no mundo os outros vivem através de nossos sentimentos sem a leitura nós não poderíamos talvez lidar com a realidade que envolve uns aos outros, porque nosso cérebro precisa estar em atividade para desenvolver nossas inteligências; na grande parte do nosso cérebro tem origem na capacidade avassaladora de processamento por isso temos que ler cada dia mais, porque através da leitura dela que há melhor entrosamento e melhora na escrita.

É importante ressaltar que os professores que atuam na formação de educadores da EJA, esta posto o desafio de discutir conteúdos e conhecimentos necessários e essa modalidade de educação, em especial aqueles que dizem respeito a conjuntura política e econômica da sociedade ao mundo do trabalho, às relações humanas e etc.

Cada vez mais os manuais didáticos não podem dar conta de oferecer possibilidades de relacionamento entre os conteúdos do mundo, da vida e aqueles do mundo escolar, em função do fato de a dinâmica societária formar-se a transformar-se rapidamente; aos educadores da EJA impõe-se, pois, o desafio de participar da construção de uma sociedade, uma educação mais democrática e critica, tendo como um ponto de partida, o estudo e a investigação dos especificidades dos alunos com os quais trabalham.

A sociedade civil cabe participar da gestão pedagógica e financeira da educação publica, bem como acompanhá-la e propor novas formas de aprendizagem e de valorização dos espaços educativos não formais, como lugares de aprendizagem.

Os governos competem a tarefa de implementares, o discurso política e as metas traçadas para a educação pública, aos educadores resta o desfio de fortalecer a busca por novos conhecimentos e pela ampliação de participação sociopolítica.

Vale lembrar o entendimento de ponto (2000, p.79-80) sobre o adulto, é o

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ser humano no qual melhor se verifica seu caráter de trabalhador. O trabalho expressa e define a essência do homem em todas as fases de sua vida (da infância à velhice), mas é no período adulto que melhor se