Os Deuses dos mares
Por: Nobody • 20/6/2018 • Resenha • 609 Palavras (3 Páginas) • 220 Visualizações
Capítulo 1: Motim? Boa sorte com isso...
Seu capitão lentamente acorda, olha em volta de si mesmo lentamente tornando-se novamente sóbrio. O capitão olha em volta e reconhece o lugar onde estaria, a prisão. Ao tentar levantar-se, vê que estava amarrado, suas mãos e pés fortemente atados impedindo-o de se mover.
- Não posso ter ficado tanto tempo adormecido, posso? Tempo o bastante para tomarem meu navio? – o capitão perguntou-se.
Passos vindos dos níveis superiores começaram a ficar mais perto: três homens desciam do convés para a prisão. O capitão sorriu ao ver quem eram, três de seus homens, infiéis ao seu capitão, andavam em sua direção com sorrisos maliciosos e vitoriosos estampados em seus semblantes.
- Capitão! Como é bom vê-lo! Pensei que nunca fosse acordar – disse o do meio, olhando para o capitão indefeso.
-Jack! Pode me dizer o que está acontecendo por aqui garoto? Gostaria de ser solto...hoje...- disse o capitão em um tom de voz sombrio.
Jack sorriu para o capitão subestimando o antigo chefe, olhando-o com desprezo e petulância.
-Thom, diga ao nosso capitão o que está acontecendo...
Thom, um garoto magricelo e não muito bravo, seguia Jack tremendo, apavorado.
- B-bem capitão...Digo! Ex-capitão...Motim! Tomamos o navio para nós com a liderança de Jack... Senhor...
O garoto tremia, com medo de fazer qualquer coisa, pois sabia que uma ação errada poderia ser sua última.
- Motim? – o capitão repetiu, satisfeito com o que o garoto dissera - Vocês se abrigam em meu navio, comem da comida que eu lhes dou e me recompensam com um motim?
Enquanto falava, as cordas que o atavam iam soltando, deslizando como cobras e desamarrando o laço, escorregando pelo chão. O capitão se levanta enquanto Jack, Thom e o outro marujo olhavam para ele boquiabertos e apavorados.
- Vocês deveriam ter pensado duas vezes antes de mexer com vosso capitão...
Ao terminar sua frase o navio começou a balançar e uma enorme tempestade rugiu do lado de fora do navio. Ao balançar do navio, Jack e os outros dois marujos são jogados para trás, caindo e rolando sobre o chão. O capitão mantém-se de pé facilmente e começa andar em direção ao convés.
- MUITO BEM, SEUS PEIXES DE ÁGUA DOCE! SÃO IDIOTAS!? NÃO PASSO HORAS EM MINHA CABINE APENAS POR DIVERSÃO! – grita, olhando os céus negros.
Ao verem seu capitão, todos ficam perplexos, sem saber como reagir tanto à tempestade que viera do nada quanto ao fato de seu prisioneiro estar solto. Trovões rugiam no céu negro, uma figura ao fundo olhava para o navio balançando e flutuava com um sorriso no rosto.
Ao ver o homem misterioso que pairava ao longe, o capitão falou consigo mesmo:
- Azaka...Maldito seja Azaka! – disse o capitão, enquanto corria para o timão.
- Mexam-se, rapazes! Temos que sair do meio desta tempestade!
Enquanto gritava comandos para seus marujos, um feixe de luz o atingiu, logo seguido por um barulho estrondoso e “Boom!” uma grande explosão o jogou para longe. Ao ser atirado, acabou batendo a cabeça na porta de sua cabine e então caiu no chão. Mas antes de ficar inconsciente o capitão sabia o que havia acontecido: um relâmpago havia atingido um de seus barris de pólvora e causou a explosão.
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