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PROFISSÃO, DEDICAÇÃO E TRATAMENTO MENTAL. OURO PRETO

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Por:   •  19/11/2014  •  Monografia  •  3.387 Palavras (14 Páginas)  •  451 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

CONSELHEIRO LAFAIETE

Lucimara Fagundes

PROFESSOR: PROFISSÃO, DEDICAÇÃO E TRANSTORNOS MENTAIS.

OURO PRETO

2014

Lucimara Fagundes

PROFESSOR: PROFISSÃO, DEDICAÇÃO E TRANSTORNOS MENTAIS.

Monografiaapresentado como requisito para conclusão de pós-graduação Práticas Pedagógicas.

OURO PRETO

2014

“Cria-se a seguinte lógica: para realizar bemo meu trabalho preciso me envolver afetivamente com meus clientes (alunos, pacientes, etc.); porém, se assim eu proceder, certamente sofrerei, o que me leva a não vincular-me”. (CODO; 2000.p. 14)

Este trabalho não foi fácil de ser dissertado devido ao tema abrangente, complexo e proximidade do objeto de estudo conflitava com aflições de quem vós escreveis. Dedico esse trabalho aos meus pais Lucinda Maria de Souza Fagundes e Helio Hernani Fagundes e meus irmãos queridos Camila e João Paulo, que estiveram ao meu lado nos momentos mais difíceis no decorrer da pós-graduação e na dissertação deste trabalho. Também dedico esse trabalho a minha amiga Lilian Prata, maior incentivadora para eu fazer essa pós-graduação. Agradeço aos amigos e todos os familiares. Agradeço a paciência e orientação da professora Juliana Santos Conceição.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................

2. JUSTIFICATIVA ..........................................................................

3. REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................

4. METODOLOGIA .............................................................................

5. ANALISE E DISCUSSÃO ...................................................................................

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................

1. Introdução:

Analisar o perfil do profissional da educação em nosso país é um trabalho muito amplo, então o trabalho será desenvolvido apenas em dados encontrados através de pesquisa bibliográfica.

O professor é um mestre, como dizia Paulo Freire, “Antes de mais nada, devo dizer que ser um professor tornou-se realidade, para mim, depois que comecei a lecionar. Tornou-se uma vocação, para mim depois que comecei a fazê-lo”(FREIRE: 2011 p.51), porém temos observado que esta profissão tão importante não está sendo atrativa, devido à adversidade diversos de problemas encontrados no decorrer da caminhada de uma carreira dentro da educação. Percebemos que os professores estão adoecendo e os que estão permanecendo dentro da docência são profissionais que realmente possuem um laço afetivo com o trabalho ou um laço econômico (profissional) de dependência com a profissão.

Objetivo Geral: Analisar as doenças psiquiátricas mais recorrentes nos nossos docentes através de uma pesquisa bibliográficas.

Objetivos específicos:

a) Identificaras doenças psíquicas encontradas nos professores por meio de uma pesquisa na literatura especializada da área.

b) Relacionar as doenças psíquicas encontradas nos professores ao trabalho desenvolvido nas escolas.

2. Justificativa:

A relevância deste trabalho deve-se ao fato de que apesar das atuais discussões sobre educação, as políticas públicas existentes não são tão eficazes para as multiplicidades educacionais do nosso país.

O entendimento do trabalho se dá através da construção histórica de reprodução dos “produtos e construtos sociais” (ENGUITA: 1989 p.4), e assume que o processo de industrialização e o capitalismo souberam utilizar de forma eficaz para uma distribuição desigual da riqueza.

A pobreza é concebida como responsabilidades pessoais, pois a sociedade capitalista construiu a idéia de que todos possuem oportunidades iguais, assim surge “o efeito para a maioria e a sensação de fracasso, a perda de estima e alto-culpabilização” (ENGUITA; 1989 p.6).

Nas sociedades industrializadas, os assalariados não possuem condições de escolha. Nesse caso estão sujeitos “as restrições do mercado ou dos monopólios de compras de seus produtos” (ENGUITA; 1989 p.7), sendo que na economia de subsistência eram possíveis escolhas mais simples.

O texto de Enoita (1989) nos faz refletir sobre como o professor deve ter consciência do seu trabalho e do espaço em que atua, tendo em mente que a escola é palco de embates sociais, espaço privilegiado de transformação. A escola deve ser compreendida não apenas como sala de aula, mas como um todo, ou seja, para todo o trabalho executado na escola é necessário compreensão da cantina à direção. O mesmo autor demonstra que o produto

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