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Parnasianismo

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Por:   •  6/5/2013  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  1.210 Visualizações

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Parnasianismo

A ronda noturna

Olavo Bilac

Noite cerrada, tormentosa, escura,

Lá fora. Dorme em trevas o convento.

Queda imoto o arvoredo. Não fulgura Imoto: imóvel

Uma estrela no torvo firmamento.

Dentro é tudo mudez. Flébil murmura, Flébil: choroso

De espaço a espaço, entanto, a voz do vento:

E há um rasgar de sudários pela altura,

Passo de espectros pelo pavimento...

Mas, de súbito, os gonzos das pesadas Gonzo: dobradiça

Portas rangem... Ecoa surdamente

Leve rumor de vozes abafadas.

E, ao clarão de uma lâmpada tremente,

Do claustro sob as tácitas arcadas Claustro: pátio rodeado de galerias. Tácito: escondido

Passa a ronda noturna, lentamente...

. Escreva no caderno apenas as afirmações que poderiam completar corretamente a frase abaixo:

O poema “A ronda noturna”...

a) trata do medo da morte, representada pela angústia de eu lírico com a atmosfera sombria e fantasmagórica do convento.

b) pode ser visto como metáfora da presença vigilante da vida, mesmo em situações em que parece haver o predomínio de um cenário de morte.

c) procura surpreender ao mostrar luz e movimento suaves em um cenário de escuridão e imobilidade pesadas.

d) trata da oposição entre noite e dia. Assim, as duas primeiras estrofes representam o dia e as duas últimas, a noite.

Lendo a Ilíada

Olavo Bilac

Ei-lo, o poema de assombros, céu cortado

De relâmpagos, onde a alma potente

De Homero vive, e vive eternizado

O espantoso poder da argiva gente.

Arde Troia... De rastos passa atado

O herói ao carro do raval, e ardente,

Bate o sol sobre um mar ilimitado

De capacetes e de sangue quente.

Mais que as armas, porém, mais que a batalha

Mais que os incêndios, brilha o amor que ateia

O ódio e entre os povos a discórdia espalha:

- Esse amor que ora ativa, ora asserena

A guerra, e o heroico Páris encadeia

Aos curvos seios da formosa Helena.

Os

...

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