Parnasianismo E Olavo Bilac
Artigo: Parnasianismo E Olavo Bilac. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MicheleViana • 23/9/2013 • 355 Palavras (2 Páginas) • 814 Visualizações
Parnasianismo
Parnasianismo é uma escola literária ou estilo de época que se desenvolve na poesia a partir de 1850.
Nome parnasianismo surgiu na França e deriva do termo "Parnaso", que na mitologia grega era o monte do deus Apolo e das musas da poesia. Na França, os poetas parnasianos que mais se destacaram foram: Théophile Gautier, Leconte de Lisle, Theodore de Banville e José Maria de Heredia.
Características do Parnasianismo
- Objetividade no tratamento dos temas abordados. O escritor parnasiano trata os temas baseando na realidade, deixando de lado o subjetivismo e a emoção;
- Impessoalidade: a visão do escritor não interfere na abordagem dos fatos;
- Valorização da estética e busca da perfeição. A poesia é valorizada por sua beleza em sí e, portanto, deve ser perfeita do ponto de vista estético;
- O poeta evita a utilização de palavras da mesma classe gramatical em suas poesias, buscando tornar as rimas esteticamente ricas;
- Uso de linguagem rebuscada e vocabulário culto;
- Temas da mitologia graga e da cultura clássica são muito frequentes nas poesias parnasianas;
- Preferência pelos sonetos;
- Valorização da metrificação: o mesmo número de sílabas poéticas é usado em cada verso;
- Uso e valorização da descrição das cenas e objetos.
Olavo Bilac
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a crônica assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros"
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