Plastico Verde
Trabalho Escolar: Plastico Verde. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diuli98 • 14/3/2015 • 2.606 Palavras (11 Páginas) • 480 Visualizações
Plástico verde: Transformando cana de açúcar em plástico.
Você já deve ter ouvido falar dele e muito provavelmente teve uma boa impressão. Se o plástico é verde presume-se que ele tem características benéficas ou menos nocivas ao meio ambiente. No entanto, será que é isso mesmo que acontece na prática?
O plástico verde está presente nos mais diferentes produtos e são utilizados em quase todos os setores da economia, se destacando pela redução do consumo de energia em sua produção e por serem recicláveis.
A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria prima até a formação do produto final. São infinitas as suas aplicações, tanto nos novos, quanto nos tradicionais mercados das resinas virgens.
Ilustração 1 - Processo de Fabricação
O Eteno (H2C = CH2) é um gás, nas condições ambientes, praticamente insolúvel em água, mas bastante solúvel em solventes orgânicos, como o benzeno e o éter. Industrialmente, ele é obtido pela quebra de alcanos de cadeias longas e é o mais importante dos compostos orgânicos na indústria química. A partir do Eteno, pode-se fabricar um grande número de plásticos, que já fazem parte de muitos de nossos hábitos e costumes.
O PEAD – Polietileno de alta densidade – é o polímero mais utilizado mundialmente para a fabricação de geomembranas, pois atende tanto os mais exigentes regulamentos internacionais de proteção ambiental, como fatores econômicos e facilidade de instalação e soldagem. O polietileno de alta densidade é uma resina de alto peso molecular, consagrada internacionalmente por suas excepcionais qualidades mecânicas e de processabilidade, as quais se mantém inalteradas por muitos anos, aliada a sua alta resistência a maioria dos produtos químicos e efluentes gerados por indústrias. Resulta da polimerização do etileno em reatores de baixa pressão, processo que lhe confere uma estrutura molecular regular e estável e conseqüentemente, resultando em produtos finais com características superiores as de outros materiais plásticos.
Objetivo geral
- No trabalho apresentaremos figuras demostrativas e textos explicativos para facilitar a leitura, assim como esclareceremos o que é plástico verde, no que ele é utilizado entre outros assuntos.
Objetivos específicos
- Analisaremos cada pesquisa e leitura feitas para conseguirmos demonstrar realmente a utilidade do plástico verde.
- Mostraremos imagens para melhor compreensão.
JUSTIFICATIVA
Apesar do processo tradicional, que utiliza o petróleo como matéria prima principal ainda ser muito utilizado na produção dos plásticos, está se tornando cada vez mais necessária a substituição de fontes não renováveis, como o petróleo, para se adquirir mais fontes renováveis, no caso do plástico verde, a cana de açúcar.
Plástico Verde é alternativa ecológica na luta contra sacolas plásticas principalmente devido ao agravamento dos problemas ambientais, como os gases do efeito estufa.
A redução do uso de sacolas plásticas e a opção pelo uso de métodos que não agridam o meio ambiente têm se tornado uma tendência mundial. No Brasil, das 27 capitais, cerca da metade possuem lei municipal em vigor que proíbe no uso de sacolas plásticas ou que sugere sua substituição por sacolas dos tipos biodegradáveis, ecológicas, retornáveis e até caixas de papelão.
O motivo de tanta preocupação ecológica é a difícil degradação das sacolas plásticas pela natureza, que pode levar aproximadamente 400 anos. Jogadas em vias públicas são encaminhadas para os sistemas de drenagens provocando o entupimento de bueiros que, no período de chuva, provocam alagamentos de ruas. Esses materiais irão ainda ser levados por córregos e rios desaguando no mar, podendo ser confundido com alimento por peixes e tartarugas, causando a morte desses animais.
Sem as sacolinhas os varejistas são os primeiros a serem impactados pelas novas leis ambientais. De um modo ou de outro, as novas alternativas para aplacar os danos ao meio ambiente têm surgido de forma animadora aos ambientalistas e aos varejistas. Caso o estabelecimento comercial não ache propícia a retirada de sacolas plásticas e não seja obrigado ao desuso delas, a nova opção ecológica de transporte de mercadorias são as sacolas de plástico verde.
REVISÃO DE LITERATURA
O plástico verde foi criado para tentar diminuir os impactos causados pela indústria petroquímica na produção e comercialização do plástico comum. Apesar de reciclável, o plástico comum é oriundo de uma fração do petróleo chamado nafta, e é um recurso não renovável.
Nos primeiros meses de 2005, o executivo paulista José Carlos Grubisich, 50 anos, presidente da Braskem, andava inquieto. Nas reuniões com seus principais executivos, a conversa com freqüência enveredava para a crise do petróleo. É fácil entender. O óleo que jorra das profundezas da Terra dá origem ao nafta e ao gás, matérias-primas para a confecção de resinas plásticas, o negócio que fez da Braskem uma das maiores petroquímicas da América Latina. Àquela altura, a escalada do preço do barril começava a incomodar. Afora o aspecto econômico, havia outros motivos para preocupação. Num mundo corporativo obcecado por práticas ambientalmente corretas, a busca por fontes limpas - petróleo e seus derivados, como se sabe, são poluidores de primeira grandeza - tornou-se vital. O tema dominava os encontros de Grubisich com seu time. Foi quando dois executivos, os engenheiros químicos Luis Cassinelli e Antonio Morschbacker, lançaram uma proposta tentadora. Por que não investir na produção de uma resina originada da cana-de-açúcar, renovável e menos poluente? Empresas européias já haviam tentado conceber o "plástico verde", mas custos elevados inviabilizaram os projetos. No Brasil, companhias do interior de São Paulo estão conduzindo pesquisas nessa área. Mas nenhuma conseguiu transformar álcool em eteno (a alquimia que possibilita a substituição do petróleo) com custos de produção comparáveis aos da resina tradicional. Foi dessa forma que o desafio chegou à mesa do presidente da companhia - e ele topou. "Ficou claro que a resina verde colocaria a Braskem em um novo patamar", diz Grubisich. Mas foram necessários dois anos de pesquisa, que consumiram US$ 5 milhões
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