Processos de recepção em grupos coesos
Projeto de pesquisa: Processos de recepção em grupos coesos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lisantos • 16/6/2014 • Projeto de pesquisa • 1.528 Palavras (7 Páginas) • 427 Visualizações
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Categoria: Outras
Enviado por: ruti 22 maio 2013
Palavras: 1515 | Páginas: 7
Desenvolvimento
Processos de admissão em grupos coesos
1. Processo de escolha e admissão em grupos formais e informais
Identificando-se com os membros de um grupo tomado com referência, é natural que o indivíduo se esforce para ingressá-lo e que goze de prestígio na sociedade e tenha uma imagem de exclusivo e fechado.
Caso seja admitido, duas situações podem ocorrer. Na primeira, as expectativas são plenamente alcançadas. Na segunda, os esforços não são compensados pelos benefícios recebidos, resultando em sentimento de frustração.
Interessa ao administrador conhecer esse processo de entrada e permanência ou saída por vontade própria ou por expulsão, saberá como atuar nos fatores importantes a fim de provocar, seja a desagregação dos grupos julgados inadequados, seja a permanência dos considerados convenientes.
• 1 Grau de identificação e grupos de referência
O fenômeno social da identificação é explorado ao máximo, inclusive pela propaganda enganosa. A mentira está na sugestão de que, assim fazendo, passará a desfrutar as delícias de uma coletividade a que não pertence, mas da qual gostaria muito de vir a ser membro.
Sociologicamente falando, pela identificação, o indivíduo interioriza ou tenta absorver uma subcultura pelo processo conhecido por aculturação.
A identificação tem por modelo um agrupamento limitado, que é o grupo de referência, em que o indivíduo pode desejar vir a ser um membro, ou o contrário, procura dele se afastar.
• Grupos de referência positivos e negativos:
Grupo de referência positivo é aquele em que o indivíduo se identifica, tomando as atitudes e os comportamentos de seus membros como modelos dos seus; e grupo de referência negativo é aquele em que a pessoa procura agir ou de forma contrária a de seus participantes, ou pelo menos de maneira diferente.
• Categorias sociais de referências:
A categoria social é um conceito abstrato por não ser uma coletividade identificável e por ter sua delimitação dependente dos interesses teóricos dos estudiosos. A categoria social é perceptível como existente razão pela qual o indivíduo pode identificar-se a ela ou, pelo contrário, sentir que não pertence ou até mesmo querer dela se afastar.
• Cosmopolitas e locais:
O sociólogo Merton chamou de cosmopolitas os líderes de comunidades que se identificavam com categorias e grupos fora onde viviam, e de locais os que tinham por grupos de referência os de sua coletividade. Em princípio, tendem a ser cosmopolitas todos os que exercem uma profissão reconhecida na sociedade. Eles começam interiorizando a subcultura da sua especialização já na escola profissionalizante e as mantém pelas interações com os colegas de sua especialidade. Já os proprietários de empresa e empregados administrativos são denominados locais no sentido paroquial de se identificaram com os grupos da comunidade organizacional, e não com a sociedade mais ampla de profissionais. Com isso, interiorizam a subcultura da organização, da qual são ardentes defensores, não compreendendo a dos demais. As divergências entre os dois tipos extremos também ocorrem quanto às três variáveis das subculturas interiorizadas por ambos. Assim, os cosmopolitas estão voltados para a dimensão tecnológica em primeiro lugar, para a de sentimentos em segundo e para a de preceitos em terceiro. Diferentemente, os locais devem enfatizar a variável de preceitos em primeiro lugar, a tecnológica em segundo e a de sentimentos por último. Cada um de nós tem um misto de ambos, apenas tendendo mais para um lado ou para o outro. Identificar melhor o valor dessas duas variáveis nos empregados é importante, pois as formas de o chefe coordenar e também doutrinar para que seja interiorizada a ideologia da organização, dependem desses perfis culturais.
2. Ciclo da entrada, permanência ou saída do participante.
• Motivação para entrar no grupo:
Dentro da hierarquia das aspirações de ter segurança, relacionamento, prestígio e realização e de acordo com a cultura interiorizada a pessoa seleciona uma sequência de agrupamentos, procurando equilibrar o nível de suas aspirações com o nível de suas capacidades;
• Seleção:
Se tratando de organizações, a seleção do candidato é feita de maneira formal e segundo critérios que variam de acordo com o quanto elas tendam para os extremos de coercitivas ou normativas. Já no grupo informal, a seleção depende da opinião dos membros, se não de todos;
• Estágio probatório:
Ultrapassada a fase de seleção, o novato tem ainda que enfrentar um período de experiência, durante o qual o grupo avalia suas qualidades, aceitando-o então como membro ou rejeitando-o definitivamente. De qualquer forma o recém-chegado sempre constituirá uma ameaça às estruturas estabelecidas, motivo pelo qual os companheiros tentarão contatá-lo de maneira informal para comunicar quais são as expectativas a seu respeito.
• Trocas de contribuições por pagamento:
As avaliações pelos companheiros das vantagens e desvantagens da admissão do novo membro são importantes para se compreender os processos que ocorrem no estágio probatório, tais avaliações precisam ser mais bem analisadas, tendo por base três variáveis: variável tecnologia – a execução do próprio trabalho, o aperfeiçoamento profissional e a ascensão na carreira são as retribuições que a empresa dá ao empregado em troca de seus esforços, dedicação e lealdade; variável preceitos – ele, o novato,
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