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Projeto Politico Pedagógico

Por:   •  4/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  182 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho, veremos qual a importância do Projeto Político Pedagógico para a organização escolar na sociedade e na comunidade onde está sendo implantado, como a sociedade vê esses projetos, se a comunidade se envolve ou não com os projetos escolares, se a escola está realmente aplicando-os,  o que veio a melhorar depois de sua implantação, como a comunidade reagiu a essa nova maneira de interação escolar onde os alunos e a comunidade escolar em geral participam ativamente  do que está sendo previsto para implantação no âmbito  escolar para melhoria da aprendizagem e do local  onde a escola está inserida.

DESENVOLVIMENTO

Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico 

 é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição (p. 143)

Partindo disso, podemos dizer que o Projeto Político Pedagógico é o documento norteador da escola que possibilita uma gestão “democrática” em que o corpo docente, a comunidade e os alunos participam de forma igualitária na elaboração dos projetos da escola.

O P.P.P. (Projeto Político Pedagógico) têm como objetivo dar suporte maior a escola e saber quais são os seus problemas e procurar saná-los. Para trabalharmos com um bom projeto é preciso que no início das aulas seja feito esse plano juntamente com a comunidade, não somente com a equipe diretiva. Portanto, para dar certo, têm que ser averiguado as necessidades da escola, dos alunos e inclusive da comunidade ao redor da escola, procurando conhecer a realidade onde vivem os alunos, buscando novos caminhos que possibilitem transformar a realidade onde vivem. Muitas vezes, a maior dificuldade se encontra no pouco interesse dos professores em elaborar projetos e, também, principalmente das pessoas da comunidade, por não estarem diretamente envolvidas na escola acham que não precisam participar. Porém, esses projetos geralmente são relacionados para melhorias na comunidade onde a escola está inserida, exemplos de projetos: drogas, doenças sexualmente transmissíveis, a degradação da natureza, entre outros tantos.

Segundo Vasconcellos, o P.P.P deve ser revisto anualmente ou antes disso, se a comunidade escolar sentir a necessidade. Portanto, devemos fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos para ajustá-los conforme o resultado obtido pelos estudantes, se ficou além ou aquém das expectativas.

Para Rios (apud Veiga 2002, p. 4),

A escola tem uma autonomia relativa e a liberdade é algo que se experimenta em situação e esta é uma articulação de limites e possibilidades. Para a autora, a liberdade é uma experiência de educadores e constrói-se na vivencia coletiva, interpessoal. Portanto, “somos livres com os outros, não, apesar dos outros” (grifos da autora) (1982, p.77). Se pensamos na liberdade na escola, devemos pensá-la na relação entre administradores, professores, funcionários e alunos que aí assumem sua parte de responsabilidade na construção do projeto político-pedagógico e na relação destes com o contexto social mais amplo.

CONCLUSÃO

Para os projetos darem certo, devemos ter primeiramente organização, igualdade, liberdade, a valorização do magistério e o principal que é analisar se o mesmo está funcionando de maneira correta, vendo se há interesse dos alunos e professores no projeto, ajustando-o de forma que se torne atraente para todos. Desta maneira, conseguiremos fazer realmente uma transformação social dos indivíduos da escola e da comunidade, onde o poder de decisão esteja em todos, alunos, equipe pedagógica, equipe diretiva e a comunidade onde a escola esta inserida. Entretanto, não podemos esquecer que os projetos políticos pedagógicos devem ser realmente utilizados pelas escolas, porque não adianta de nada termos os projetos somente no papel, esquecidos em gavetas e armários das escolas. Finalmente, há que se pensar que o movimento de luta e resistência dos educadores é indispensável para ampliar as possibilidades e apressar as mudanças que se fazem necessárias dentro e fora dos muros da escola.

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