Redação sobre beleza e disturbios alimentares

Beleza e Distúrbios Alimentares: O corpo não é um objeto para ser moldado.

 Com a Revolução Industrial no século XIX, efetuou-se o sistema capitalista na sociedade e, a ascensão da burguesia, em que o padrão de beleza feminino era o uso do espartilho – melhora a postura e afina a silhueta – sendo que, esse vestuário refletia no poder e sucesso social. De maneira análoga, na atualidade, o culto ao “corpo ideal” tem grandes reflexos no comportamento do indivíduo, suscitando diversos transtornos alimentares. Desse modo, tais valores socioculturais são incabíveis e merecem um olhar mais crítico de enfretamento.

 A priori, vale destacar que a maior parte das vítimas desses padrões impostos pela sociedade são mulheres e adolescentes, a busca pela magreza acaba por torna-las vulneráveis a métodos extremos que prometem o alcance do corpo ideal, como exemplo, distúrbios graves em relação ao hábito alimentar, tais como a redução excessiva da ingestão de alimentos ou da compulsão  0 0alimentar. Diante disso, o sentimento de intensa preocupação com o peso e a imagem corporal detém maior relevância do que sua saúde mental e física.

Outrossim, a mídia possui papel fundamental no desencadeamento desses distúrbios, visto que, seu poder de persuasão é imensurável e de rápido acesso, em que expõe padrões de beleza inatingíveis pela maioria da sociedade em comerciais, revistas e em redes sociais, com o excessivo uso de “photoshop” na imagem corporal das modelos. Ademais, a indústria da beleza mostra que é algo possível de se alcançar, e decorre da pluralidade de produtos a fim de aprimorar a estética e a forma física, de modo que, vítimas dessa obsessão recorram a esses produtos constantemente para satisfazer esta necessidade que a mídia mostra que ela deve ter – o corpo ideal.

Portanto, o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça deverão advertir comerciais de produtos de beleza que usam ferramentas que modificam a real imagem corporal de modelos, aplicando caráter punitivo a aqueles que não informarem o uso do mesmo, de modo que as vítimas dessa obsessão do “corpo ideal” vejam que o que são impostas a elas são padrões inatingíveis. Além disso, devem ser feitas campanhas nas escolas, em que detalhe o risco que esses distúrbios alimentares causam na saúde pessoal. Desse modo, tais valores socioculturais serão menos idealizados pela sociedade.

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