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Reforma Ortográfica

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Por:   •  8/4/2013  •  Resenha  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  818 Visualizações

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Reforma Ortográfica (Novo Acordo)

Veja o que mudou com as novas regras do acordo ortográfico, como ficou e o que desapareceu.

As mudanças previstas pelo Novo Acordo Ortográfico, assinado pelos países lusófonos em 1990, começam finalmente a vigorar, em tese. A mídia de certo modo o apresenta como uma unificação da língua portuguesa, entretanto, essa reforma não interfere na língua, visto que nem poderia, pois ela não é passível de alterações por decretos, leis e acordos, portanto, o Novo Acordo apenas unifica a ortografia. Assim, a língua permanece a mesma, o que muda é a ortografia de algumas palavras, isto é, a maneira de grafar algumas delas.

Em 2012, o governo federal adiou para 2016 a obrigatoriedade do uso do Novo Acordo, visto que as novas regras já deveriam ser de fato implantadas a partir de 1º de janeiro de 2013. Esse adiamento pode ser uma brecha para que novas mudanças ocorram no que tange à ortografia, mesmo que os setores públicos e privados, jornais e livros didáticos já tenham adotado o Acordo.

Dentre os objetivos da mudança na ortografia está a intenção de melhorar o intercâmbio entre os países que falam a língua portuguesa; reduzir os custos financeiros com a produção e tradução de livros; facilitar a troca bibliográfica e tecnológica; aproximar os países de língua portuguesa.

Para os brasileiros as mudanças que ocorreram são poucas e atingem algumas regras de acentuação das palavras e de uso do hífen.

ACENTUAÇÃO

A) O TREMA deixa de ser usado:

Palavras como lingüiça, cinqüenta e tranqüilo passam a ser escritas como linguiça, cinquenta e tranquilo;

B) Não se acentua mais com acento circunflexo as duplas OO e EE:

Palavras como enjôo, vôo, lêem e crêem passam a ser escritas como enjoo, voo, leem e creem.

C) Os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas deixam de ser acentuados:

Palavras como idéia, platéia, paranóico e jibóia passam a ser escritas como ideia, plateia, paranoico e jiboia.

D) Quando precedidos de ditongo, nas palavras paroxítonas, o acento agudo no I e no U tônico deixam de existir:

Palavras como feiúra e baiúca passam a ser escritas como feiura e baiuca.

E) Não se acentua mais as formas verbais do U tônico precedido de G ou Q e seguido de E ou I:

Palavras como averigúe e apazigúe passam a ser escritas como averigue e apazigue.

F) O acento agudo ou circunflexo usado para distinguir palavras paroxítonas que são homógrafas deixa de existir, portanto, deixam de se diferenciar pelo acento:

• para (verbo parar);

• para (preposição);

• pela (substantivo e flexão do verbo pelar);

• pelas;

• polo;

• pelo (flexão de pelar);

• pelo (substantivo);

• pera (substantivo, fruta);

• pera (substantivo arcaico, pedra, e pera, preposição arcaica).

Veja mais em: Emprego dos Sinais de Pontuação.

HÍFEN

O hífen é um sinal de gráfico mal sistematizado na língua portuguesa e, para isso, o Novo Acordo tentou organizar seu uso com regras que tornam mais racional e simples a sua utilização.

Nas palavras formadas pelo processo de prefixação, só se usa o hífen quando:

• O segundo elemento começa com h: super-homem, sub-humano;

• O

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