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Reiventando O Ensinar E O Aprender

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Por:   •  28/5/2014  •  1.608 Palavras (7 Páginas)  •  352 Visualizações

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1 ANÁLISE TEMÁTICA

O tema alfabetização é analisado sob uma dimensão histórica e política baseado na análise do discurso de vários estudiosos, que buscam compreender os mecanismos que constituíram a trajetória da produção do analfabetismo no Brasil a partir do período colonial.

Partindo do caráter político, observa-se uma alfabetização que ao longo dos anos foi se desenvolvendo entre discursos religiosos e científicos apoiados entre diferenças de classes, o que se faz entender que há contraposição até que se chegue ao palco dos avanços. Faz-se análise do processo de desenvolvimento na intenção de demonstrar métodos, leis e medidas tomadas para compreender o processo de constituição dos sentidos e do sujeito da escolarização no Brasil. O processo educacional que vai do período colonial até os dias atuais é claramente implícito como sendo sustentado em ideologias centradas no poder, embora que permeado por reformas, toma-se como referência uma política pedagógica dicotômica que luta entre o analfabetismo e a alfabetização para buscar o controle e a liberdade social e econômica do individuo numa perspectiva inclusiva capaz de criar sujeito reprodutor de conhecimento.

1.1 TEMA:

Análise histórica e política da Alfabetização no Brasil

2 PROBLEMA:

A Alfabetização ao longo dos anos tem como estigma a desigualdade de classes o que só se faz possível a sua concretização com a detenção de poder das classes dominantes. È possível identificar o acesso à escola como sendo uma luta a se travar fora do Estado e sob um discurso baseado em ideologias de igualdades sociais? Vários estudiosos tem buscado entender as razões do chamado fracasso de aprendizagem, porém o processo de alfabetização desde o principio mantem-se como um desafio que estabelece um compromisso entre Escola/Estado e sujeito na tentativa de superar o drama do analfabetismo.

3 ANÁLISE INTERPRETATIVA:

A abordagem do texto em discurso leva em consideração os processos que norteiam a evolução da alfabetização constituída ao longo dos anos, onde teve progressos que foram assim surgindo pela necessidade de se estabelecer uma escola nova, com novos olhares que busque avaliação dos trabalhos pedagógicos do sistema educacional.

Esse estudo que tanto pode ser abordado em uma perspectiva filosófica e lógica como na criação de paradigmas e ponto de vista interpretativa, vem tratar das relações entre o analfabetismo e o fracasso de aprendizagem no Brasil, podendo definir relações com a história, a cultura e o poder político.

Alguns estudiosos desenvolveram estudos sobre a alfabetização e puderam constatar que mesmo com os avanços o processo de aprendizagem continuava tendo fracassos e que a lógica de tal estava vinculada na capacidade de aprender de cada um, analisando os aspectos psicológicos, biológicos e culturais do aluno. Conclui-se que faz-se necessário conhecer cada criança e buscar valorizar todos os seus hábitos e costumes dentro da realidade em que ela está inserida para que realmente haja um trabalho pedagógico eficiente dentro da escola.

O agente responsável ao combate do analfabetismo e pela luta de uma escola nova, segundo o estudo exposto, foi o desenvolvimento do espírito democrático, derrubando a centralização do poder e trazendo a igualdade de classes e a gratuidade dos estudos no Brasil. Isso vem reforçar o dever do estado perante a educação e mostrar a necessidade de tomar medidas com que venha favorecer o rendimento escolar e acabar com os dogmas referentes às diferenças de classes sociais. Nessa mesma perspectiva, a abordagem visa a compreensão do problema, na intenção de auxiliar a enfrentar os novos que ainda adentram no mundo da aprendizagem, visto que são muitas as disputas em relação aos métodos e temáticas em torno da alfabetização.

Observa-se a falta de sincronia no sistema educacional desde o período colonial e em particular com a proclamação da República o que leva a crer que a escola, nesse período, teve necessidade de ser institucionalizada para atender á ideologia do poder republicano que era voltado pela necessidade de instaurar uma nova ordem política e social.

Com a redemocratização do país, observa-se um acentuado esforço de mudança centrado na necessidade de superar aquilo que, ao longo de cada época histórica, era considerado tradição no sistema educacional e que se diz, por muitos estudiosos, como sendo fator responsável pelo fracasso do ensino. Esses esforços duraram décadas e se concentraram sistematicamente no velho método de ensino da escrita e da leitura, esperando o revolucionário método de alfabetização que derrubasse o tradicional e trouxesse um novo modelo, ou seja, a construção da escola nova.

A partir do momento que os novos métodos passaram a serem considerados tradicionais, os problemas de alfabetização vêm sendo repensados de forma explicita e praticados com predominância no âmbito das políticas educacionais públicas, com novos olhares, se fazendo compreender um processo de aprendizagem com abordagem psicologicista.

4 PROBLEMATIZAÇÃO

• [...] Nesses relatórios, as ideias predominantes são a baixa produtividade da escola elementar; a falta de preparos dos mestres; os baixos salários pagos aos mestres; a ineficiência e a inadequação do Método Lancasteriano; a faltadas aulas por parte do governo e a falta de um plano de instrução desde o ensino primário até a fundação de uma universidade. Analisando esta situação, o ministro José Inácio de Borges (1836) aponta “Lamentável o estado do ensino primário” [...] (p.17);

• [...] Apesar dos “esforços” da liga e dos objetivos governamentais, proclamados no auge do “entusiasmo Pedagógico”, a escola mantêm-se, na década

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