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Resenha Conversas Com Quem Gosta De Ensinar

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Por:   •  26/10/2013  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  4.219 Visualizações

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Conversas com quem gosta de ensinar

O livro “Conversas com quem gosta de ensinar” escrito por Rubens Alves nos traz uma grande reflexão sobre o tema ensinar já logo de imediato ela nos fala se há alguma diferença entre professor que é apenas profissão, não é algo que se define por dentro e educador que ao contrário, não é profissão; é vocação e faz uma comparação sobre jequitibás e eucaliptos.

Os jequitibás são os educadores que são como as velhas árvores; possui uma face, um nome, uma “estória” a ser contada. Habitam em um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sabendo respeitar a subjetividade de cada um.

Os eucaliptos são os professores que habitam em um mundo diferente, onde o educador pouco importa, pois o que interessa é um “crédito” cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, me atrevo a dizer que os professores estão como Chaplin no filme “Tempos Modernos” manuseando a máquina que são os alunos, já não pensa mais, apenas agindo por condicionamento.

O educador freqüentemente não é muito compreendido porque não segue o ritmo do mundo da instituição; ele se importa com o aluno é comprometido com a formação integral do ser humano e com a sua interação com a família e a sociedade, busca formas para promover a transformação do seu aluno; é um mediador da relação ensino-aprendizagem.

O professor é apenas o funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas Empresas, onde ele tem a função de transmitir o seu conhecimento, impondo seus ideais como sendo o centro.

Mas ainda há uma esperança, quando as pessoas fazem o curso de pedagogia; elas têm sonhos e planejam ser excelentes educadores porem em algum momento de sua caminhada a rotina acaba tomando conta e eles perdem um pouco de sua força e ficam desmotivados tornando – se assim professores, mas o educador está lá dentro adormecido e às vezes o que falta é apenas uma injeção de ânimo para ele possa acordar e ser educador novamente; é necessário que a pessoa queira mudar porque sem o “querer” é impossível haver mudança.

O autor cita a histórias as rãs, onde o pintassilgo tenta abrir os olhos das rãs que estão no fundo do poço e ele começa a contar como é bonita a vida do lado de fora daquele lugar, e assim foi por alguns dias, porém como em todo lugar existe aquelas pessoas que sempre são do contra e ali não era diferente, ajuntou-se algumas rãs e começaram a dizer que tudo que o pintassilgo dizia era mentira que não existia nada de bom além daquele lugar que elas moravam, e infelizmente as rãs deram ouvido para aqueles pensamentos, e um belo dia quando o pintassilgo voltou para conversar com as rãs; não deu tempo nem dele abrir a boca e lhe torceram o pescoço, empalharam e coloram no museu da conquista como forma de troféu, isto não é diferente em nossos dias, quantas vezes não queremos ouvir e persistimos no erro, tapamos nossos ouvidos, mas é hora de mudança e devemos estar prontos para mudar e buscar algo como nos mostra aquele filme “Quem comeu o meu queijo?” onde o rato sentiu a falta do queijo e não teve medo e foi em busca de novas experiências até que encontrou um novo deposito que queijo.

Devemos ter amor pela arte que escolhemos que é a de ensinar; a coragem para enfrentar novos

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