Resenha Crítico-Reflexiva: Capítulo 1 – O que é aprender e ensinar literatura hoje
Por: Heyder Littke • 30/3/2015 • Resenha • 543 Palavras (3 Páginas) • 1.769 Visualizações
Centro Universitário Adventista de São Paulo
Campus Engenheiro Coelho
Letras – Habilitação em Língua Portuguesa[pic 1]
Aluna: Fabielli Frattini Soares
RA: 79409
Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil
Professor (a): Stella da Silva
Resenha Crítico-Reflexiva: Capítulo 1 – O que é aprender e ensinar literatura hoje
Ensino de Literatura – Uma Proposta Dialógica para o Trabalho com Literatura, capítulo primeiro intitulado “O que é aprender e ensinar literatura hoje”, autoria de William Roberto Cereja. Obra publicada pela editora Atual, São Paulo em 2005. Livro com 207 páginas.
Cereja aborda em sua obra como a ensino de Literatura vem sendo tratado ano longo dos anos até os dias atuais. Seus apontamentos baseiam-se em estudos e pesquisas que permitem o leitor conhecer aspectos positivos e negativos acerca das aulas ministradas sobre Literatura, englobando redes de ensino públicas e particulares, tanto quanto alunos e professores. O autor é criativo e sua simplicidade evidencia claramente suas reflexões sobre o assunto. Na maioria das vezes, seguindo um mesmo padrão, William aborda dificuldades e, em seguida, apresenta propostas, soluções para os problemas desenvolvidos em cada capítulo.
No primeiro capítulo de seu livro, Cereja discorre sobre os processos de ensino e aprendizagem da Literatura na atualidade. Para tanto, o autor apresenta uma pesquisa realizada em julho de 2002, em que alunos e professores do 3º ano do ensino médio, sendo duas turmas do período diurno e duas do período noturno, de duas escolas da rede pública de ensino e duas instituições particulares do estado de São Paulo contribuíram para a construção de um panorama sobre como tem sido e vem sendo a prática do ensino de leitura e de literatura no ensino médio. Os principais aspectos concluintes do estudo realizado por William, é que as metodologias utilizadas em ambas as escolas durante as aulas de Literatura não são tão divergentes. E é justamente em relação aos métodos e práticas de ensino que vendo sendo desenvolvidas em sala de aula, que a pesquisa evidencia o desgosto por parte de algum alunos. Eles querem alunos mais expositivas, dinâmicas, criativas, em que eles possam construir o conhecimentos através do auxílio e orientação do professor. No entanto, o trabalho releva que todas as quatro professores entrevistadas não possuem plena convicção dos objetivos de ensinar Literatura no ensino médio, nem a qual corrente teórica pertencem. Mesmo, insatisfeitos com as aulas transmissivas e monológicas, os discentes afirmaram que na maior parte das vezes seu hábito de leitura se dá pelas indicações feitas pelo professores. O estudo apresentou que os “clássicos” da Literatura Portuguesa e Brasileira são as obras mais cobradas pelos professores e as que os educandos mais leem. Uma pequena parte apenas lê regularmente outras tipos de obras.
A pesquisa realizada por Cereja deixa claro o papel que a escola, e principalmente que o professor, tem no desenvolvimento do hábito e gosto pela leitura. É por meio de um profissional preparado e disposto a trabalhar que os alunos se sentiram estimulados a compreenderam a Literatura em todas as suas esferas, possibilitando assim, a construção de novos conhecimentos através de um trabalho conjunto, onde o professor será mediador e provocará a participação ativa da turma. Uma vez que estes se sentirem motivados e engajada na leitura de clássicos da literatura ou obras modernas, suas práticas refletiram em seu meio social, transformando assim, a comunidade a que pertencem.
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