Resenha a arma escarlate
Por: BRUNOBARRINHAesc • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.282 Palavras (6 Páginas) • 475 Visualizações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
HAWTORNE, Nataniel (1804-1864). A Letra Escarlate. 1 Ed. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2010.
BIOGRAFIA DO AUTOR:
Hawtorne nasceu na cidade de Salém, em Massachusetts, no ano de 1804. Se formou no Bowdoin College, em Maine. Escreveu sobre a colonização norte-americana, histórias reunidas na coletânea ‘Twice-told tales’, em 1837.
Sucessivamente, trabalhou na alfândega de Boston e viveu quase um ano na comunidade experimental de Brook Farm. Em 1842, casou-se com Sophia Peabody e mudou-se para o presbitério conhecido como Old Manse, em Concord; onde escreveu suas histórias de ‘Mosses from an old manse’.
Sua carreira como romancista começou com ‘A letra escarlate’ (1850), cuja célebre introdução, “A alfândega”, relembra o período em que serviu nessa repartição em Salém. Num curto espaço de tempo, seguiram-se ‘A casa das sete torres’ (1851) e ‘The Blithedale romance’ (1852).
Após exercer seu terceiro cargo político, como o cônsul norte-americano em Liverpool, Inglaterra, a vida de Hawthorne foi marcada pela incapacidade de concluir diversos romances. Aparentemente, problemas de saúde e uma crise em sua fé na literatura, minaram o talento de Hawthorne para dar um sentido criativo à peculiar experiência moral da América. Faleceu em 1864.
RESUMO DA OBRA:
Uma mulher jovem e bela, chamada Hester Prynne, é casada com um médico, já de idade, cujo nome é Roger Chillingworth. O casal mora em uma vila na Nova Inglaterra, local onde Hester nasceu. Acontece que eles decidem se mudar de sua vila para uma grande cidade na América, pois almejam mudanças significativas em suas vidas.
Roger permanece na vila, para resolver alguns negócios inacabados. Hester Prynne vai à frente, e o combinado foi que ela procurasse uma casa para ela e o marido morarem. Na cidade grande, Prynne fica dois anos sem receber notícia alguma do marido, e pensa que este foi morto pelos índios. Nesse meio tempo, ela se envolveu em um relacionamento adúltero com um reverendo chamado Dimmesdale, pelo qual se apaixonou. Acontece que Prynne engravidou do reverendo. Ao se comprovar adultério, consequentemente, ela passa alguns meses na prisão, negando revelar com quem se envolveu, e é nesse ambiente que vai nascer sua filha, chamada Pearl.
As autoridades decidiram por não aplicar pena de morte à Prynne, no entanto, ela teria que ficar três horas exposta no pelourinho, e usar pelo resto da sua vida a letra ‘A’, inicial de ‘adultera’, de cor escarlate, bordada em seu vestido. Então, Hester começa a enfrentar, com a filha no colo e a letra no peito, imensa reprovação da sociedade puritana.
Quando seu marido chegou à cidade grande e tomou ciência do ocorrido, Prynne novamente se nega a dizer quem foi o homem que originou Pearl. Seu marido, Roger, a faz manter silêncio sobre o casamento, pois ele foi visto como médico respeitado assim que chegou. Promete, ainda, descobrir quem foi o responsável por sua esposa ser adultera e tem a intenção de se vingar dele.
Ao sair da prisão, Hester muda-se com a filha para uma casa abandonada fora da cidade, bordando para colocar comida à mesa. No que toca a sua relação com a sociedade, ela é excluída socialmente, sempre humilhada pelo pecado cometido e a letra em seu peito que o indica. Pearl, ao crescer, se mostra uma garota forte, de natureza peculiar, que não se deixa abater pelas regras da sociedade a qual não pertence desde que nasceu.
Movida pelo seu forte coração e por apresentar benevolência para com todos, Hester realiza a caridade em sua mais pura expressão: Alimentando famintos, ajudando doentes; no seu íntimo, quer amenizar a situação de quem sofre. Com o passar dos anos, o pessoal da cidade grande começou a enxergar algumas virtudes nessa mulher, mãe solteira que ajuda tantos quanto pode, sem pedir nada em troca, nem agradecimento.
O reverendo Dimmesdale está em uma situação crítica de saúde, e só tende a piorar. É evidente que o seu remorso sobre não ter ajudado Hester a passar por toda essa situação é o principal causador dos malefícios físicos. Chillingworth, ao saber que Dimmesdale é o pai de Pearl, vai fundo na ideia de vingança, mesmo com Hester dizendo que o estado de saúde do reverendo já traz dor e infelicidade a este. Pearl, interessada na letra escarlate, faz muitas perguntas para a mãe. Esta, por alguns instantes, vê na filha uma mensageira de Deus, mas logo retoma o senso, e vê que é só uma menina de sete anos, e desiste da ideia de explicar o significado da letra escarlate. Hester, então, decide falar com Dimmesdale, e,
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