Resenha mar sem fim
Por: Dionatan da Silva • 29/5/2015 • Artigo • 618 Palavras (3 Páginas) • 2.412 Visualizações
GAMA
Mar Sem Fim
360° ao redor da Antártica
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Resenha
Nome: Carlos Diego Cecconello Turma : 201
Mar sem fim
Amyr klink
No dia 31 de outubro de 1998 Amyr tem que deixar a mulher, Mariana, e as duas filhas em Paraty, decidido realizar um grande projeto. Dezoito mil milhas de grandiosidade para ser mais exato. Amyr se lançar o mar com um objetivo, dar a volta ao mundo, se não bastasse o enorme desafio, a rota escolhida o tornava ainda maior, dar a volta ao mundo contornando o continente Antártico.
Após muito planejamento, Amyr sai de Paraty a bordo de seu veleiro chamado “Paratii” e desce até a Geórgia do Sul. Dali segue sempre em frente, embalando pelos frios ventos do sul. Mesmo com um barco bem equipado e com sofisticados equipamentos, ele estava diante do seu maior desafio, velejar sozinho. Enfrenta períodos de mar agitado, sem visibilidade com ventos fortes, e muito gelo.
A árdua rotina de navegar só, não dava descansos, em trechos mais perigosos Amyr dormia 25 minutos a cada hora de vigia. No meio da viagem por um descuido, seu período de sono se estendeu mais que deveria, e ao acordar, seu barco estava na rota de um homem imenso iceberg, apesar do grande susto parecia que não navegava sozinho, talvez a única explicação para o acontecido fosse que estava sendo guiado por Deus, ou seu barco criara vida própria e tratou de desviar do grande pedaço de gelo, que poderia ter custado sua vida.
Após muitas aventuras, como ter passado o réveillon em meio de uma tempestade que aparenta a ser eterna, ele consegue atingir seu objetivo. E ao fim da expedição Amyr cita um dos maiores legados da viagem, quando diz:
-“Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livro ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como ele é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
Após 144 dias no mar um verão inteiro viajando em latitudes onde o sol nunca se esconde, Amyr retorna para sua família, com muitas saudades, mas com jeito diferente de viver, agora um novo homem, que passa a enxergar tudo de uma perspectiva diferente. Aproveitando ao máximo cada momento. Afinal "O mar não é um obstáculo: é um caminho" e “ O mar da vida não tem mesmo fim”.
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