Resumo Do Segundo Capítulo Da Apostila "Análise De Textos" De Irandé Antunes
Trabalho Universitário: Resumo Do Segundo Capítulo Da Apostila "Análise De Textos" De Irandé Antunes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karinemacario • 19/3/2015 • 377 Palavras (2 Páginas) • 4.733 Visualizações
O segundo capítulo do livro “Análise de Textos” da autora Irandé Antunes, trata das “Noções preliminares sobre o texto e suas prioridades”.
No decorrer do capítulo vamos ver o que é necessário para a compreensão do que é um texto. Para isso tem-se desenvolvido o conceito de textualidade, que pode ser entendida como a característica estrutural das atividades sociocomunicativas executadas entre os parceiros da comunicação.
O mais consensual tem sido admitir que um conjunto aleatório de palavras ou frases não constitui um texto. Por mais que esteja fora dos padrões considerados cultos, eruditos ou edificantes, o que falamos ou escrevemos, em situações de comunicação, são sempre textos.
Recorremos a um texto quando temos alguma pretensão comunicativa e a queremos expressar. Todo texto é expressão de uma atividade social. Além de seus sentidos linguísticos, reveste-se de uma relevância sociocomunicativa.
O texto é caracterizado por uma orientação temática; quer dizer, o texto se constrói a partir de um tema, de um tópico, de uma ideia central, ou de um núcleo semântico, que lhe dá continuidade e unidade.
De acordo com autora do livro, a coesão, a coerência, a informatividade e a intertextualidade são propriedades do texto.
Possivelmente, uma das maiores limitações que tem acontecido em aulas de línguas tem sido a pressuposição ingênua de que um texto resulta apenas de um conjunto de elementos linguísticos.
O mais previsível para o texto é que sua coerência e relevância sociocomunicativa são dependências contextuais, e muito do que deve ser dito e feito vai sendo decidido na hora mesma de sua realização.
É necessário ultrapassar o nível das considerações teóricas para chegarmos ao campo concreto das ações de linguagem. Nesse campo, o que existe é o gênero de texto. É relevante lembrar que todos os gêneros correspondem a modelos convencionais e comunicação, socialmente estabelecidos, os quais regulam nossa atividade social de uso da linguagem.
A questão dos tipos de texto é mais simples, pois está menos sujeita a fatores de ordem pragmática do que os gêneros.
Distribuem-se em cinco categorias, ou seja: os tipos narrativo, descritivo, expositivo, dissertativo e injuntivo. Cada um desses tipos pode acontecer na composição de diferentes gêneros.
Eleger o funcionamento da linguagem (que somente acontece em textos) como umas das prioridades do estudo significa promover a possibilidade da efetiva participação da pessoa, como indivíduo, cidadão e trabalhador.
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