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Trabalho De Lingua Portuguesa (Fernando Pessoa, Mario De Andrade, Manuel Bandeira)

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Por:   •  1/11/2014  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  562 Visualizações

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Introdução

Como é a Linguagem Literária?

A linguagem literária é funcional e formalmente distinta da linguagem não-literária. A linguagem literária desvia-se, sistematicamente, da norma padrão com o objetivo de colocar em primeiro plano as propriedades lingüísticas do texto e de desfamiliarizar as percepções automatizadas do leitor. Isto é, a língua literária não é gramaticalmente "correta", mas não porque o autor é burro, e sim porque descaracterizando a norma culta o autor tem muito mais a dizer do que se ele simplesmente utilizasse a forma gramaticalmente aceita para falar o que pretende. Dependendo do caso, um livro com a expressão "nós vamo" pode ter mais coisas a dizer do que "nós vamos". Em livros e histórias regionalistas, por exemplo, isso acontece muito.

Já a linguagem não literária apresenta, no geral, normas. Por exemplo, cartas oficiais, currículos, textos de jornais, etc. são textos não literários, em que o autor não possui total liberdade de criação, mas tem que obedecer um padrão. A linguagem literária é livre, e pode assumir mais formas.

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".

 Felicidade Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!

 Explicação

Este poema rima e encanta, pois explica em poucas palavras o que toda pessoas espera encontrar pelo menos uma vez na vida a felicidade tão esperada.

Mário de Andrade

Mário Raul de Moraes Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, musicólogo, historiador e crítico de arte e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo brasileiro, ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922.

 Poema

Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.

 Explicação

Não faz parte dos meus conhecimentos, mas por meio de minha interpretação, ele quis disser que por meio de uma reflexão qualquer um poderia compreender seu poema.

Manuel Bandeira

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

 Arte de Amar

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.

A alma é que estraga o amor.

Só em Deus ela pode encontrar satisfação.

Não noutra alma.

Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se

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