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Trabalho - Grécia Roteiro 1

Por:   •  15/11/2015  •  Resenha  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS-UNIFAL-MG

QUÍMICA LICENCIATURA

DISCIPLINA: Fundamentos da Educação I

PROFESSOR: Wesley

ALUNAS: Aline Aparecida de Oliveira

Beatriz Barbosa Nunes

A EDUCAÇÃO DO HOMEM ANTIGO: ESPARTA E ATENAS

Na antiguidade, os povos que mais se destacaram na questão educacional foram os gregos, sendo na antiga Grécia o surgimento das primeiras teorias educacionais. A educação grega dirigia-se aos homens filhos de cidadãos gregos, sendo considerados “cidadãos” aqueles que possuíssem posses, nascidos e residentes na referida cidade estado e, centrava-se tanto na formação interior (espiritual) como também no exterior, pois acreditava-se que o desenvolver social do cidadão estava ligado aos seus valores éticos (internos). Na Grécia os ideais de educação objetivam preparar os meninos para serem “bons cidadãos”, ensinando a arte de falar e também de guerrear. Neste contexto, duas grandes cidades estados grega, com diferentes processos educacionais merecem destaque: Atenas e Esparta. Em Esparta, a educação era militar, com ênfase na educação física, a fim de prepar os homens para a guerra, sendo que os meninos com apenas 7 anos eram deixados sob o poder do estado e a partir daí submetidos à severos treinamentos, obtendo a maturidade em ótimo condicionamento físico, mas “com certa ignorância” de conhecimento intelectual . Atenas se contradiz ao modo de ensino desenvolvido em Esparta, dando mais valor ao saber intelectual, sendo que o menino ingressava-se na escola aos 6 anos, era deixado aos cuidados de um pedagogo e somente era recrutado para treinamento físico após completar 18 anos, permanecendo neste treinamento por cerca de 2 anos (24 meses).

Na Grécia Antiga, dois grandes educadores merecem destaque, cada um com uma linha de pensamento a ser discutida: Homero e Hesíodo. A vertente seguida por Homero era voltada para a classe dominante, sendo focado na arte de se falar bem na assembleia como também na arte de guerrear. Já Hesíodo, por sua vez, seguia uma vertente que se destinava à todo o povo e acreditava que a educação intelectual era muito mais importante que a arte de guerrear.

Dois períodos educacionais existiram na Grécia Antiga, e foram colocados como “Velha Educação” e “Nova Educação”. A chamada velha educação era privilégio apenas daqueles que tivessem posses de terras, ou seja, da classe dominante na sociedade. Porém, com o decorrer da história, a classe social grega constituída por comerciantes, os metecos, começou a crescer economicamente e assim começaram a poder “pagar” para terem educação, sendo aqui que acontece o surgimento de um novo ideal de educação, onde não somente a nobreza podia ter acesso à educação, como também os que pudessem pagar para tê-la. Com o surgimento desta nova educação fez-se necessário algumas modificações na educação, para que atendessem também aos filhos dos metecos. Neste novo contexto surgem os sofistas que eram mestres educadores que “vendiam seu conhecimento” para aqueles que pudessem pagar, sendo na época muito criticados por isso, já que para o povo da época “vender

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