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Transição da Idade Moderna

Por:   •  5/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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Transição da idade média para moderna

Na Idade Média, o sistema feudal, que tem como característica principal às relações servis de produção, dominou toda a Europa por mais de 10 séculos. Nesse sistema a economia era auto-suficiente, ´´Cada feudo produzia tudo o que era necessário para o consumo de seus habitantes, tanto no que se refere aos produtos agrícolas como aos artesanais(...)``. A sociedade era, imóvel, polarizada entre senhores e servos. ´´Deus quis que, entre os homens, uns fossem senhores e outros servos, de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar o seu senhor(...).``O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção. Por ser uma sociedade estamental, isto acabou por levá-la a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura pré-capitalista. Claro que não podemos deixar de citar o crescimento demográfico, o avanço das técnicas agrícolas, a ampliação das áreas agricultáveis, a crise agrícola do século XIV, as epidemias, as revoltas camponesas do século XIV. É por volta do século Xll que o Capitalismo começa a surgir. Nele o trabalho passa ser assalariado e não mais servil como o feudalismo. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas. Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do século XVl.

A Baixa Idade Média é caracterizada por um conjunto de transformações socioeconômicas e conseqüentemente políticas, culturais e religiosas. Essas transformações, iniciadas a partir do século XI, refletem uma adaptação da elite às novas condições de vida na Europa e, portanto, uma tentativa de preservar seus privilégios. A nobreza feudal, durante os séculos seguintes, manteve a cobrança de tributos sobre os mercadores que passaram a transitar por suas terras e, assim, preservou seus Exércitos, sua moeda e suas leis. Também houve um aumento de artigos luxuosos provenientes do Oriente e, para isso, eliminou gradualmente as relações servis de produção, desobrigando-se de ceder terras a um número cada vez maior de servos ao mesmo tempo em que criava um excedente de trabalhadores e transformava obrigações costumeiras em monetárias. O quadro econômico europeu altera-se profundamente com o término das Cruzadas no século XIII, o que provocou a reabertura do mar Mediterrâneo e o Renascimento Urbano e Comercial. O comercio desenvolvido nesse período era dominado por importantes cidades portuárias italianas, destacando-se Gênova e Veneza, que controlavam a ligação da Europa ocidental com os principais centros comerciais do Oriente Próximo. Durante o século XIV, uma grave crise veio a fazer com que a estrutura do feudalismo viesse a sofrer o mais duro golpe. Como a Guerra dos 100 Anos, associada à peste negra e à fome, afetou não apenas a economia feudal, já decadente, mas também o dinâmico comércio mediterrâneo. O sistema feudal entrou em crise e surgiram os elementos pré-capitalistas. O desenvolvimento do comércio, das cidades e o surgimento de uma nova classe social foram os elementos que determinaram a ruína dos senhores feudais, pressionados por novos interesses econômicos e políticos. A reabertura do Mediterrâneo ao comércio cristão, intensificando as relações entre o Ocidente e o Oriente, estimulou o desenvolvimento das atividades urbanas em detrimento da produção agrária. Assim acabou por fortalecer a camada burguesa que, aliada aos reis, se confrontou com os interesses da nobreza. O rei, com o apoio da burguesia fortaleceu sua autoridade e centralizou o poder, substituindo o poder local pelo poder nacional. Nessa época, entre os séculos XV e XVI, o Velho Mundo passou por grandes transformações com a ascensão da burguesia mercantil, à formação das Monarquias Nacionais, à afirmação da cultura renascentista e à ruptura da unidade cristã na Europa ocidental em decorrência da Reforma Protestante. No século XV, há a necessidade de novos mercados para o comércio europeu. Nesse sentido, a expansão Marítima poderia reativar o comércio da Europa ocidental com o Oriente, quebrando o monopólio italiano nessa região, além de poder representar um afluxo de metais preciosos, obtidos através do comércio ou da exploração de jazidas descobertas. Na esfera social, destaca-se a projeção da burguesia, que desenvolveu-se enquanto classe, com o próprio crescimento do comércio monetário. Numa economia que tendia cada vez mais para o caráter comercial e urbano, era importante a padronização monetária, como também a centralização da defesa militar e da criação de leis nacionais. Para burguesia, este Estado com poder centralizado era de fundamental importância, tanto

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