UMA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
Por: Juh Souza • 23/5/2019 • Trabalho acadêmico • 771 Palavras (4 Páginas) • 219 Visualizações
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
RH3A/B/C- M/2019
PSST- Profa. Maria Clara
Fonte: ROSENBERG, Marshall. Comunicação não violenta- técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo, Ágora, 2006.
Uma mudança somente acontecerá quando “nos tornarmos a mudança que desejamos ver acontecer no mundo”, Mahatma Gandhi, citado por Arun Gandhi.
A não-violência trata-se de inculcar atitudes positivas em lugar de atitudes negativas que nos dominam.
Não se pode construir a paz sobre alicerces de medo.
A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros.
O mundo em que vivemos é aquilo que fazemos dele.
Do fundo do coração
- O que acontece que nos desliga de nossa natureza compassiva, levando-nos a nos comportar de maneira violenta e baseada na exploração das outras pessoas?
- O que permite que algumas pessoas permaneçam ligadas à sua natureza compassiva mesmo nas circunstâncias mais penosas?
A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas.
A CNV nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros.
A CNV vai além de um processo de comunicação ou uma linguagem de compaixão: ela é um lembrete para mantermos nossa atenção concentrada onde é mais provável acharmos o que procuramos.
Quem doa se beneficia daquele reforço de autoestima que se produz sempre que vemos nossos esforços contribuírem para o bem estar de alguém.
A compaixão floresce quando nos mantemos fieis aos princípios e ao processo da CNV.
Os quatro componentes da CNV:
- Observação
- Sentimentos
- Necessidades
- Pedido
É preciso manter a atenção nestes componentes e ajudar os outros a fazer o mesmo:
- O que estou observando?
- O que estou sentindo?
- O que estou necessitando?
- O que estou pedindo?
Aos usarmos esse processo, começamos a receber e/ou expressar empatia.
É possível realizar as quatro partes do processo sem pronunciar uma só palavra
A consciência e a intenção que a CNV abrange podem se expressar pelo silêncio e pela linguagem corporal
A essência da CNV está em nossa consciência daqueles quatro componentes, não nas palavras que efetivamente são trocadas.
As duas partes da CNV:
- Expressar-se honestamente por meio dos quatro componentes
- Receber com empatia por meio dos quatro componentes
“procurando escutar o sentimento e a necessidade por trás de cada frase, não concordei nem discordei” (pág. 35)
A comunicação que bloqueia a compaixão
Certas formas de comunicação nos alienam de nosso estado compassivo natural.
Existem formas específicas de linguagem e comunicação que contribuem para nosso comportamento violento em relação aos outros e a nós mesmos: Essas formas de comunicação são chamadas de “Comunicação alienante da vida”
- Julgamentos moralizadores
Nossa atenção se concentra em classificar, analisar e determinar níveis de erro, em vez de fazê-lo no que nós e os outros necessitamos e não estamos obtendo.
Representam julgamentos moralizadores:
“preguiçoso”; “mentiroso”; “mau caráter”; “burro”
“Para além das ideias de certo e errado existe um campo. Eu me encontrarei com você lá”
Importante: diferenciar juízos de valor de julgamentos moralizadores
Os juízos de valor refletem o que acreditamos ser melhor para a vida (honestidade, paz, liberdade, respeito)
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