Uma viagem ao futuro do presente
Por: Kelly_07 • 23/10/2018 • Monografia • 759 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
Uma viagem ao futuro do presente
. O Planeta Marte, recém colonizado pelo ser humano, ainda era um planeta pouco explorado, é daí que nasce nossa história.
Existia uma região do planeta pouco conhecida, localizada no cume do Monte Olimpo, com seus 22 km de altitude ele é a maior montanha do sistema solar, já conhecida. Após algum tempo a colônia humana decidiu mandar exploradores para essa região, um dos escolhidos fui eu, ao todo foram escolhidas 3 pessoas para se deslocar até lá com uma base móvel, nela tínhamos tudo que precisávamos para nos manter até o final do período de expedição.
Partimos para a exploração no dia 18 de outubro, a previsão era que chegássemos ao nosso destino 10 dias mais tarde pelo lado Leste da montanha. Meus colegas de viagem eram: Cristina, uma engenheira automotiva, e Rodnei um geógrafo que estava responsável por nos guiar pelas terras desconhecidas.
Chegamos dentro do prazo à montanha e como prevíamos, começamos a subir pelo lado Leste. O relevo mudava sua cor a medida que sabíamos, até que chegamos a um ponto que o solo estava com uma cor escura, aparentemente só isso estava estranho, dai nosso carro começou a estancar, Rodnei vestiu o traje espacial e desceu para ver qual o problema, eu e Cristina ficamos esperando o retorno de Rodnei ao interior da base, quando escutamos um ruído e um grito desesperador que vinha do lado de fora. Assustados resolvemos ver oque aconteceu. Vestimos nossos trajes e saímos, procuramos ele por toda a redondeza, mas não achamos nada, até que Cristina percebeu uma área próxima ao carro que estava como a areia remexida, mas nenhum vestígio do nosso colega, daí retornamos pra a base móvel para tentarmos procura-lo, de novo nenhum sinal dele, resolvemos tomar o caminho de volta pra a Central, mas antes de chegarmos na base da montanha, nosso carro quebrou de novo só que dessa vez sem nenhuma probabilidade de problemas técnicos, ficamos lá dentro tentando fazer contato com a base central mas as mensagens não chegavam. Tínhamos pouco tempo até nosso oxigênio começar à ficar escasso dentro da nave, esse processo estava acelerado sem explicação, nos deixando cada vez mais em apuros.
Após algumas horas tivemos a iniciativa de tentar chegar a Central, até que um buraco se abriu ao meu lado e engoliu minha companheira de trabalho, o buraco era enorme não dava pra se ver o fim, desesperado notei que havia uma trilha, resolvi segui-la, até que seres nunca vistos antes, eram baixos, gordos, com 4 olhos e seguravam um maquina com uma luz que me desmaiou, enquanto eu estava desacordado levaram para a sua cidade.
Cheguei lá e achei que iria encontrar meus colegas presos, mas não encontrei nenhum vestígio deles. Os nativos não falavam a nossa língua ou seja eu não conseguia falar com eles. Passaram-se alguns dias e eu vinha prestando atenção no idioma deles. Um dia resolvi tentar desvendar o idioma, comecei a escutar, descobri coisas sobre o que poderia ter acontecido com eles, mas nada que fizesse muita lógica com as circunstâncias que eles sumiram. Quando eu estava quase desistindo da minha vida de cobaia de estudos para os marcianos, um tremor de terra surge e abre um buraco que me suga pra dentro, caí desacordado e só me lembro de algo dias depois quando eu já estava dentro da base central de novo, sem entender nada perguntei a primeira pessoa que estava à minha frente " O que aconteceu comigo?" Ela olhou pra minha cara e virou pra o outro lado, como quem não quer responder, até que resolvi sair pelo hospital onde cheguei na recepção, lá havia uma mulher e um menino que me encaravam até que ele gritou " Papai!" E saiu correndo pra me abraçar, a mulher exclamou " Rodnei volte! Seu pai está cirurgiado não pode levantar peso.". A princípio fiquei confuso mas com o tempo tudo voltou a fazer sentido novamente, o que eu havia vivenciado dias atrás era um sonho provocado por fortes medicações, que tomei devido há cirurgia e na realidade meus companheiros de viagem eram meus familiares, a jornada à vida e os Marcianos eram na realidade os médicos que eu escutava falando sobre meu estado de saúde.
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