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Viagens Da Minha Terra - Resumo Dos 18 Primeiros Capitulos

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Por:   •  15/8/2014  •  2.308 Palavras (10 Páginas)  •  846 Visualizações

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PROLOGO

• Em seguida elogia o próprio autor, comparando-o a grandes escritores portugueses e europeus. Também são ressaltadas suas habilidades não só como escritor, mas como homem público. Chega até a citar suas qualidades morais, refutando ataques e acusações que recebe.

• Quem escreveu esse prólogo era um grandíssimo bajulador.

CAPITULO 1

• O autor inicia explicando a inspiração que recebe do prazeroso clima de sua terra para viajar além de seu quarto e relatar o que lhe ocorresse.

• Era 1843. Após embarcar, com destino a Santarém, aprecia a vista de Lisboa enquanto navega pelo rio Tejo, avaliando características de determinadas vilas.

• Durante a viagem se vê no meio de uma discussão entre dois grupos de viajantes: os ílhavos, homens de Ílhavo, reconhecidos como navegadores, da região de Aveiro, às margens do rio Vouga, que fica ao norte de Portugal, também citados como "os da calça larga"; e os campinos, ou Bordas-d'Água, homens de Alhandra, região do Ribatejo - como o nome já diz, área mais acima do rio Tejo - que praticavam o forcado - algo semelhante à tourada.

A disputa era para saber "quem era mais que quem"

CAPITULO 2

• Desembarcando em Vila Nova da Rainha lamenta a feiura do local e muito se contenta com uma carroça oferecida por outro senhor, o que já era muito luxo para o local onde estava.

• Para o autor deste livro se a sabedoria antiga se mantém é porque alguma verdade nela existe.

• Faz uma análise curiosa e irônica da situação das estradas da região, mal cuidadas, dizendo que uma solução para os problemas das vias em Portugal seria obrigar ministros a mudarem de endereço a cada três meses.

• Dirige-se à Azambuja, povoação próxima. Incomoda-se com o caravançal (um tipo de hospedagem) que se mostra decadente, quase em ruínas, e com a aridez da região, além de se assustar com os tipos de pessoas presentes.

CAPITULO 3

• O autor dialoga com o leitor, afirmando que irá decepcioná-lo por não realizar a descrição da estalagem dentro dos costumes literários da época, que exigiriam um estilo mais romantizado em texto.

• Retoma a questão do materialismo predominante no mundo real, observando a desigualdade social e perguntando-se sobre "o número de indivíduos que se deve condenar à miséria para poder gerar um rico".

• Decide então que fará a descrição da estalagem simplesmente como a viu: cercada de pessoas repugnantes e com maus serviços - cita a uma limonada feita com limões estragados e água suja que, no entanto, ainda não havia feito mal a ele.

• Indica que irá em seguida ao pinhal de Azambuja.

CAPITULO 4

• Divagando sobre a inocência e a modéstia, sendo que considera a segunda mais importante que a primeira

• Dentre as citações, comenta que não há problema em um ministro também ser filósofo ou poeta

• Voltando à modéstia, esclarece que seu excesso, num homem, pode tornar-se defeito, já que lhe causaria acanhamento. Mas numa mulher sempre é qualidade, pois realça sua beleza.

• Termina explicando que estes pensamentos vieram à sua mente durante a viagem até os pinhais de Azambuja e que por isso os relatou.

CAPITULO 5

• Chegando ao pinhal de Azambuja o autor surpreende-se: nada era como pensava. A vegetação era rala e ocupava pouco espaço, o que o atrapalharia na construção de seu livro.

• Levanta hipóteses de como o pinhal teria ido embora dali, concluindo que ele estaria "consolidado", num trocadilho com o termo financeiro usado nos orçamentos públicos.

• Após a decepção, decide ir embora, montando sua mula que trotava "choitando"

• Com o choito da mula lembrou-se da figura excêntrica de um Marquês que gostava desse movimento violento, tanto que mesmo em Paris, onde o conheceu, abria mão do conforto de molas para "choitar" num veículo menos moderno, alegando que lhe achava "propriedades tonipurgativas".

CAPITULO 6

• O autor deixa de lado a viagem no mundo real e viaja pelo mundo das ideias. Primeiramente ressalta sua identificação com Camões, que considerava um autor à frente de seu tempo, valorizando sua decisão em mesclar a cultura cristã à mitológica grega n'Os Lusíadas, "a Ilíada dos povos modernos".

• Em seguida compara outras obras que ele considera grandiosas, Divina Comédia, de Dante, e Fausto, de Goethe, a Os Lusíadas, observando que elas têm em comum a fé: em Deus, no ceticismo e na pátria, respectivamente.

• Decide então que sua obra será guiada por sua fé em Camões.

• Decide viajar então para o inferno, ou melhor, para a região dos Elísios, da Estige e do Cócito onde "se pode parlamentar com os mortos sem comprometimento sério", pois deseja fazer algumas perguntas a Marquês de Pombal, figura política controversa de Portugal, adepto do despotismo esclarecido.

• Lá encontra Pombal durante um jogo de cartas com aqueles que, antes, eram seus inimigos políticos. Observa, então, que não há amigos ou inimigos políticos a partir da entrada na "eternidade". O autor fracassa em sua tentativa de questionar o Marquês, que desconversa e sai andando.

• Volta ao mundo real, em sua viagem que agora está na região de Cartaxo.

CAPITULO 7

• O autor compara um passeio pelas ruas de Paris, com seus monumentos e movimentos, dentro de um carro motorizado e suspenso por molas

• Explica que é um erro daqueles que não viajam, que não saem de Lisboa, acreditar que todas as praças são iguais às de sua cidade

• Ao chegar a um café discorre sobre as qualidades da bebida, afirmando que de acordo com o tipo de café é possível saber em que tipo de país está.

• Ironicamente descreve o "magnífico estabelecimento", do tamanho de seu quarto, com utensílios pendurados e moscas pousadas.

CAPITULO 8

• O viajante

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