Resumo Capítulo 7 (Fernando Morais Montenegro)
Trabalho Escolar: Resumo Capítulo 7 (Fernando Morais Montenegro). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dezdezdezdez • 8/5/2013 • 1.044 Palavras (5 Páginas) • 1.314 Visualizações
CAPÍTULO 7
RESUMO
Em fevereiro de 1943, Montenegro desembarca em Washington de onde deveria seguir para Ohio para uma visita oficial á Base Aérea de Wright Field. Como a verba de represen- tacão não havia sido liberada, seguiu o caminho de 650 km de ônibus.
Wright Field foi criado em 1917, durante a primeira guerra mundial, para formação e treinamento de pilotos, e em menos de três décadas tornara-se um avançado centro de pesquisa aeronáutica, desenvolvendo em seus laboratórios a tecnologia necessária para fabricar máquinas voadoras que agora estavam sendo utilizadas pelos Estados Unidos na segunda grande guerra.
Ao término da visita, Casimiro Montenegro firmou a convicção de que o Brasil deveria seguir o exemplo dos norte americanos e desenvolver e construir seus próprios aviões, ao invés de importa-los dos americanos. Montenegro, com esta ideia, corria o risco de ser considerado louco, imaginando que algum dia o Brasil poderia fabricar aviões em série.
Por sugestão de Arthur Soares, um funcionário do Serviço Técnico de Aviação, diplomado no Massachusetts Institute of Tecnology, resolve estender sua viagem até Boston para conhecer o MIT.
O MIT era um gigantesco complexo dedicado inteiramente ao ensino e à pesquisa. Começara a receber os primeiros alunos em 1865. Transformou-se num celeiro de cientistas. Na virada do século já tinha registrado 60 professores e alunos premiados pela Academia Sueca com 26 Nobel de Física, 12 de Química, 13 de Economia, 8 em medicina e 2 da Paz. Uma média de um prêmio a cada dois anos.
Após sua visita ao MIT, sua tese de que o investimento maciço em tecnologia significava um retono garantido para o desenvolvimento de uma nação estava cada vez mais comprovada.
Em conversa com o Major Aviador Osvaldo Nascimento Leal, matriculado no curso de Engenharia Aeronáutica no MIT, ouviu do amigo o seguinte: “O Brail precisa de uma escola de alto nível para a formação de engenheiros aeronáuticos, uma instituição que seja voltada para a aviação de uma maneira geral, seja ela civil ou militar, e não apenas para cuidar dos assuntos específicos da Força Aérea”.
Quando retornou ao Brasil, em maio de 1943, a idéia de implantar um centro de engenharia aeronáutica de alto nível no país tornara-se uma obsessão.
O momento não era propício, estávamos envolvidos numa guerra mundial, às vésperas da organazação da Força Expedicionária Brasileira, instituída por Getúlio Vargas com o objetivo de enviar tropas para a Europa.
Montenegro passou a maior parte do tempo tentando convencer seus superiores, no ministério da Aeronáutica, da viabilidade do seu projeto. A ideia de Montenegro era atrair Mestres e Doutores do MIT para o Brasil, pagando-os em dólar e oferecendo condições de trabalho semelhantes ou até melhores. Além do corpo docente, precisava-se de uma infra-estrutura a altura (laboratórios bem equipados, instalações compatíveis com uma escola de ponta). Quem colocasse os olhos no rascunho do projeto não teria dúvidas que Montenegro havia enlouquecido de vez.
Enquanto 43 pilotos do Primeiro Grupo de Aviação de Caça, comandado pelo Major Nero Moura combatia na Itália em dezembro de 1944, Montenegro regressava à Boston, para o MIT, levando um plano costurado ao longo de um ano e meio. Pretendia entregar o documento ao professor Richard Herbert Smith, chefe do Departamento de Engenharia Aeronútica do MIT, que era também consultor do governo norte-americano na área de tecnologia aérea. Ele achava que o apoio de Smith seria de grande valia para o seu projeto.
Mão só Smith aprovou o projeto como também prontificou-se a viajar para o Rio de Janeiro e ajudar Montenegro na tarefa de montar o “MIT” brasileiro.
De volta ao Brasil, Montenegro pede uma audiência com o ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, para transmitir-lhe a notícia. Na audiência Montenegro propôs contratar o professor
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