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Violência Doméstica Contra Crianças E Adolescentes Psicológicas

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Por:   •  21/5/2014  •  1.070 Palavras (5 Páginas)  •  453 Visualizações

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Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes Psicológicas

Resumo:

Objetivo:

Descrever o perfil da violência promovida, do agressor e da vítima.

Metodologia:

Estudo Transversal com amostra aleatória de 840 processos dos 3926 processos dos Conselhos Tutelares de Fortaleza – CE de 2011. Análise realizada por meio de porcentagens.

Características da Violência:

Evidenciado alta prevalência de violência doméstica e psicológica. Denúncias não anônimas em sua maioria por pessoas da comunidade, ou familiares.

Características da vítima:

Crianças foram mais vitimadas que adolescentes. Em sua maior parte do sexo feminino. 12,56% fazem algum uso de drogas.

Características do agressor:

O agressor, na maioria dos casos é a mãe ou pai. 34,36% são usuários de drogas. 34,49% usaram substância química durante a agressão. Elevada historia anterior de promover agressão, bem como de sofrer abuso.

Conclusão:

Dados que demonstram a violência como problemática multifatorial, ajudam a prevenção da violência e intentam diálogo entre o ECA e a saúde para que por responsabilidade mútua haja implementação de políticas públicas na área da infância e adolescência.

Abuso psíquico é o tipo de violência mais comum contra crianças e adolescentes

Os maus-tratos psíquicos ou emocionais são tão danosos à saúde da criança ou do adolescente quantas outras formas de violência.

Segundo estudo publicado na Pediatrics, revista da Academia Americana de Pediatria, os maus-tratos psíquicos ou emocionais, além de tão danosos à saúde da criança ou do adolescente quantas outras formas de violência, são o tipo de abuso de maior prevalência no mundo. Embora tenha sido descrito na literatura médica pela primeira vez há mais de 25 anos, o abuso psíquico é ainda pouco reconhecido e dificilmente é notificado.

O estudo Psychological Maltreatment (maus-tratos psicológicos) investigou casos extremos de abuso psíquico, comportamentos que levam a criança a sentir-se desprezada ou indesejada, como, por exemplo, a atitude de uma mãe que deixa seu filho no berço durante o dia inteiro ou de um pai que envolve seu filho adolescente em seus hábitos de consumo de drogas. Segundo outro exemplo dado por um dos autores do estudo, a professora Harriet MacMillan, da McMaster University, erguer a voz depois de pedir que a criança calce seus sapatos pela oitava vez não caracterizaria abuso psíquico. “Mas gritar com a criança todo dia dando a entender que ela é uma pessoa ruim e que seus pais se arrependem de tê-la trazido ao mundo é um exemplo de uma forma de interação potencialmente muito danosa”, disse a pesquisadora ao site da universidade.

De acordo com a médica e psicanalista de crianças e adolescentes, Luci Pfeiffer, do grupo interdisciplinar Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – DEDICA do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o abuso ou violência psíquica contra crianças e adolescentes se caracteriza pela prática, eventual ou rotineira, de atitudes ou ações que provoquem, conscientemente ou não, a humilhação, o sentimento de inferioridade ou de rejeição, que agridam moral ou eticamente, que tratem a criança ou o adolescente de forma preconceituosa, indiferente ou negligente e que, por fim, tem no abandono a sua forma mais cruel.

O abuso psíquico é particularmente danoso se praticado por pessoas com quem a criança mantém vínculos afetivos e em quem confia. “Se este tipo de violência é praticado pelos genitores, outros responsáveis ou ainda aqueles que deveriam ter a função de cuidar e proteger, as consequências são desastrosas para o desenvolvimento tanto físico quanto psíquico da criança ou adolescente, podendo levar a várias formas de déficits e atrasos e até as doenças mentais”, explicou. “Não existe como não haver dano psíquico em situações em que um ser em desenvolvimento, dependente e indefeso, sofre agressões, especialmente se praticadas pelos seus responsáveis. São crianças e adolescentes vivendo sob o mesmo teto, com vínculos de dependência e de afetividade, reféns contínuos de seus abusadores”, afirmou Pfeiffer.

Problemas do marco legal brasileiro

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Declaração Universal dos Direitos da Criança, a Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente

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