1º PEÇA - Primeira instrução
Por: Alan Pinho • 12/6/2017 • Dissertação • 1.100 Palavras (5 Páginas) • 26.819 Visualizações
A G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴[pic 1]
SEREN∴ GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DO ACRE
AUG∴ E RESP∴ LOJA SIMB∴OBREIROS DA PAZ Nº 19
ORIENTE BUJARI
Elaboração da 1ª peça de arquitetura para apresentação à Augusta e Emerita Loja Simbólica OBREIROS DA PAZ Nº 19 do Oriente do Bujari, da Jurisdição da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre, com a finalidade de lapidar meus conhecimento e iluminar o caminho do ser marçom.
“PRIMEIRA INSTRUÇÃO DE COMPANHEIRO MARÇOM” [pic 2]
As pessoas são como escalas musicais, vibram diferentes de acordo com seu grupo de frequência.
Oriente do Bujari, 22 de Março 2017
A G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴.
Cumprimento o Venerável Mestre desta Augusta Loja, os IIr∴ 1º e 2º Vigilantes, e a todos os IIr∴ App∴, CC∴ e MM∴ MM∴ presentes.
Meus irmãos, nesta 1º peça na busca de material para pesquisa a respeito do assunto, me deparei com dois trabalhos que irei usar como referência para esta peça, o ilustre irmão Lucas Vieira Carvalho, onde o mesmo faz parte desta loja, Obreiros da Paz e que também se faz presente na apresentação desta peça, e o irmão Matheus Fernandes de Castro do oriente de Assis – SP. Os trabalho dos irmãos em questão, me ajudou de forma incrível, a entender o que busco estando na companhia e coberto pelos cuidados e ensinamentos de vocês, por tanto sigo apresentando este trabalho da primeira instrução de Companheiro Maçom.
Detalhando o ingresso do Companheiro Maçom no Templo de Salomão, onde apresenta a riqueza e pureza de detalhes e simbolismo. As duas grandes Colunas na entrada do Templo, apresentando suas medidas que demonstram toda sua imponência e importância. Ambas ocas, a fim de serem guardadas as escrituras e registros da Fraternidade, ornadas de pureza, inocência, abundância e fertilidade e conexas pela Unidade da Ordem e pela União e Harmonia entre os irmãos.
Em seus cumes brilham os globos terrestre e celeste, simbolizando a Universalidade Maçônica, sendo postas uma no Norte e outra ao Sul para recordarem a todos os suplícios e a redenção de seus antepassados.
Ultrapassando as colunas, chega-se aos pés da Escada em Caracol, onde lhes aguarda o irmão 1.º vigilante, que verifica a regularidade maçônica e a aptidão do companheiro maçom em prosseguir sua jornada.
Na escada caracol observa-se a existência de três lances onde se compunha o primeiro por 3 degraus, o segundo por 5 e o terceiro e último sendo composto por 7 degraus. A qual simboliza a formação de uma loja, onde 3 a governam, 5 a constituem e 7 a tornam Justa e Perfeita. Significam, ainda, os 3 Grão-Mestres que construíram o templo de Jerusalém, as 5 ordens arquitetônicas e as 7 grandes artes e ciências.
A escada em caracol simboliza o caminho tortuoso no qual o Companheiro Maçom deverá percorrer e persistir em seu desenvolvimento e aprimoramento humano, buscando a perfeição e justeza necessária a ser exaltado.
A passagem para o grau Companheiro vem nos trazer uma reflexão de nossa segunda iniciação na Maçonaria: a Elevação. Retomando as cinco viagens a que somos submetidos, com nossa expressa concordância, nos mostra a importância de nosso desenvolvimento moral e intelectual para guiar nossas ações. Se em nossa iniciação como aprendiz fazemos nossas três viagens com as mãos vazias e sem ver a luz, agora fazemos com os olhos abertos, e com as mãos segurando poderosos instrumentos de construção social.
No entanto, tais instrumentos e tal luz de nada servirão se não soubermos construir a nós mesmos, nos desvencilhando da vaidade e do senso de oportunidade, devemos emanar a solidariedade e o amor fraternal. Se a luz que nos atingiu não puder ser refletida em nossa alma, os instrumentos que carregamos durante a viagem e que encontramos dispostos no templo quando somos iniciados aprendizes maçons, não servirão para nada.
A efetividade deles depende de nossa pronta disposição moral. Esta última, por sua vez, é filha de nossa aspiração pela liberdade que nos levou a aceitar de bom grado por nossa própria vontade o trabalho, a disciplina, o estudo e a busca constante pelo aperfeiçoamento moral. Nesta nova fase de nossa escalada maçônica o que está sendo posto à prova por nós mesmos e para nós mesmos é o que somos capazes de oferecer à Maçonaria, não como sacrifício, apenas como mera consciência do que deve ser feito. Plena consciência de nossa liberdade e de seu significado pleno, que vai para muito além da satisfação total do indivíduo, alcançando nosso compromisso voluntário com os bons costumes, ou seja, com a partilha de nossas ações e de suas consequências. A consciência da descrição dos nossos atos, não é apenas uma forma sigilosa de agir, ou um estilo, mas antes de tudo uma disposição moral forjada pelo estudo e pela disciplina de nossa alma.
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