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3 Etapa- Generos Em Sala De Aula

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Por:   •  31/8/2014  •  2.176 Palavras (9 Páginas)  •  336 Visualizações

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Etapa 3- Gênero na sala de aula e o desempenho escolar

Passo 1- Elaboração de um texto com principais ideias defendidas pelos autores em relação a gêneros e sua influencia no desempenho escolar dos alunos

Uma primeira definição para gênero seria como oposto ou complementar de sexo, sendo caracterizado como o que é construído socialmente ao invés do que é biologicamente dado. Porém muitas outras definições surgiram entre elas a de que gênero onde não opõe o sexo, mas inclui a percepção a respeito do que seja em relação com a visão das diferenças entre os corpos que são percebidos por meio de códigos e construções sociais. Assim gênero tem sido utilizado cada vez mais para referir-se a toda construção social, que estabelece hierarquia entre masculino/feminino, sem desconsiderar que outras hierarquias são usadas como de classe, raça/etnia, idade, entre outros.

Por outro lado gênero não é apenas um conceito que descrevem as diferenças entre homens e mulheres, mas uma categoria referida a um conjunto de significados e símbolos construídos sobre a diferença sexual e que podem ser utilizados na compreensão de todo universo, juntamente com as relações sociais e os aspetos entre relações dos homens e das mulheres. Esses códigos também podem ser utilizados para a compreensão e interpretação de significados que só tenha relação com o corpo ou sexualidade, mas com todos os aspectos que considerados, como por exemplo, azul para menino e rosa para menina.

Quando pensamos na relação de gênero educacional, dois conceitos são automaticamente ligados. Questões voltadas à sexualidade e de que maioria de professores brasileiros são mulheres, relacionando a um termo bem usado a “feminização” do magistério. Esses temas são considerados importantes na parte de gênero, mas o mesmo vai muito além.

Muitas vezes os gêneros não estão somente relacionados à sexualidade como homem e mulher ou masculinidade e feminilidade, mas estão ligados a estes símbolos que envolvem aos aspectos feminino e masculino. Estes símbolos nem muitas vezes estão relacionados com corpos sexuados ou com a reprodução, mas sim, por exemplo, como cores (azul e rosa); brinquedos (carrinho e boneca); astros celestes (sol e lua); aspectos sociais (público e privado); características humanas (motorista de caminhão e empregada doméstica), entre muitos outros símbolos.

Pretende-se a abordagem de gênero na educação para mostrar como ele pode ser útil para entender e atuar em questões que são consideradas centrais na educação hoje como os problemas de desempenho escolar e/ou as dificuldades de aprendizagem.

Em muitas pesquisas ambos os sexos têm estabelecidos problemas relacionados à permanência na escola. Porém temos um alto índice de homens alfabetizados mais do que mulheres. As mulheres ocupam uma classe maior de atuação no ambiente escolar maior que os homens. Em muitas pesquisas ambos os sexos tem estabelecidos problemas relacionados a permanência na escola mas os homens ocupam maior parte em desistência ou muitas vezes por um mau desempenhos tem que frequentar salas de reforços ou repetem de ano.

Enfatizando os gêneros em relação ao ambiente escolar, percebemos atualmente que os meninos apresentam piores resultados e possuem menos frequência escolar do que as meninas, uma das causas consideradas importantes para este acontecimento é a maior atuação deles no mercado de trabalho, muitos abandonam os estudos por dificuldades econômicas de sua família.

A partir de algumas estatísticas percebemos que as meninas atuam em um trabalho doméstico sem remuneração em suas próprias casas e que são considerados como uma forma de continuação dos estudos.

Muitas famílias apontam que encaminhar os meninos para trabalho pode significar um esforço para melhorar e complementar sua educação, não é percebido como contraditório com os estudos.

No ambiente escolar as salas de aulas estão mesclando os alunos, ou seja, alunos de renda maior e menor, com diferenças culturais e socioeconômicas entre si. São encontradas dificuldades na elaboração de avaliação dos desempenhos dos alunos, muitas ainda tem grande participação na área de reforço. De acordo com algumas pesquisas chegamos à conclusão que a maioria de crianças presentes em salas de reforço são aqueles que apresentam renda salarial baixa.

Nos estudos as meninas continuam na frente dos meninos, muitos possuem dificuldades na área de aprendizagem e são vistos como os que mais repetem.

Em algumas escolas são considerados os bons alunos aqueles que participam que conseguem ter um elo legal com seu grupo, quem se envolve com a escola, é criativo, cumpre suas tarefas, mas como ainda é predominante nas escolas à abordagem dos gêneros podemos perceber que os meninos muitas vezes são considerados os piores alunos devido a sua postura de malandros, agitados, dispersivos, indisciplinados, mas no fundo são inteligentes, já algumas meninas mesmo com um bom comportamento, caderno impecável, tarefas feitas, está cada vez mais ocupando as oficinas de reforço.

O tratamento desse tipo de gênero coloca as meninas geralmente branquinhas, arrumadinhas, quietinhas como sendo os bons alunos da sala, mesmo quando os meninos sendo os mais desatentos e mais brincalhões são considerados inteligentes. Em pesquisas de escolas inglesas, os professores apesar de elogiarem as meninas por causa de sua responsabilidade e seu compromisso, preferem ensinar os garotos estando sempre dispostos há gastar seu tempo com os meninos, pois eles são estimulantes, mais vivos na discussão, mais originais e possuem opinião própria.

As meninas estão perdendo um pouco a atenção em relação aos estudos, principalmente na pré-adolescência, algumas estão com mais dificuldades devidos não só a falta de incentivo da escola, mas muitas vezes também por falta do apoio da família ou não possuem tempo para estudar. Outra hipótese importante é que em uma faixa etária as meninas começam a se apaixonar e assim deixam um o estudo de lado tendo em mente outros objetivos a alcançar.

Os meninos continuam ocupando os lugares mais baixos, mesmo sendo inteligentes suficientes para serem considerados ótimos alunos eles ainda são a maioria em oficinas de reforço, foram caracterizados pela sua má organização, desinteressados e às vezes desligados até com limpeza de seus próprios materiais. As meninas mesmo com certa dificuldade na aprendizagem ainda são consideradas melhores alunas. Esse é um tipo de estereótipo encontrado dentro das escolas, meninas boas alunas (mesmo apresentando dificuldade) meninos maus alunos (mesmo sendo inteligente, devido ao seu comportamento).

Vemos muitas

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