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A ATUAL POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A REALIDADE EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIRANGA/AM

Por:   •  16/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.116 Palavras (13 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SABERES E PRÁTICAS

A ATUAL POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A REALIDADE EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIRANGA/AM

ITAPIRANGA/AM

2022

MARIA ROSILENE FARIAS FERREIRA

A ATUAL POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A REALIDADE EDUCACIONAL DO MUNICÍPIO DE ITAPIRANGA/AM

Trabalho acadêmico-científico solicitado pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA, para obtenção de nota final para o módulo I: Conhecimento/Saberes Docentes: concepções e práticas do curso de Especialização Saberes e Práticas. Sob a orientação da professora Ketlen Kelle Lima de Oliveira.

ITAPIRANGA/AM

2022

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1. CONHECIMENTOS/SABERES DOCENTES NA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR.        5

1.1        O atual momento de formação e atuação profissional dos cursistas        5

1.2        A interdisciplinaridade na prática docente: entraves e alternativas de        ação..        ........................................................................................................................7

2. LIMITES E POSSIBILIDADES DA BNCC, DO RCA E DAS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS        8

2.1 A ação docente frente às atuais normativas da BNCC e do RCA: mobilização, etapas de implantação e movimentos de discussão no Município de Itapiranga/Am        8

2.2. Tecnologias educacionais em sala de aula: práticas exitosas e desafios        9

CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

REFERÊNCIAS        13

INTRODUÇÃO

O presente texto propõe uma discussão em torno das contribuições da formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Itapiranga/AM para a sua prática docente, tomando como referência as Políticas Públicas e a Formação de Professores.

 Com o passar dos tempos a educação brasileira vem passando por profundas transformações. Aconteceram diferentes avanços nos campos do conhecimento. Muito tem se discutido sobre o currículo, a avaliação, e a nova BNCC, a fim de que se possa pensar na organização escolar. Tais mudanças são necessárias, tendo em vista a necessidade de superação das inúmeras dificuldades que surgem no cotidiano do contexto escolar e a busca permanente por um ensino de qualidade.

A qualidade da educação pública é um princípio constitucional que envolve a necessidade de fortalecermos diferentes aspectos da gestão pública, dentre elas a formação dos profissionais que atuam diretamente nela. Muitas das vezes a desconsideração existente nas propostas de formação referente ao que pensa ou faz o professore, dificultando a reflexão sobre a prática do cotidiano escolar.

 O interesse em conhecer mais profundamente a realidade local no que tange à Formação de Professores, tendo como foco a prática docente é resultado de vivências e experiências no contexto do cotidiano escolar. Logo, se sabe que em muitas realidades escolares a prática formativa, que deveria ocupar um lugar de relevância, nem sempre é entendida como tal ou é distorcida, tendo em vista as diversas demandas que envolvem o cotidiano escolar.

Desta forma, os espaços de formação de professores na escola vão se constituindo como ambientes de difusão de conhecimentos, uma vez que oportunizam o diálogo entre o conhecimento implícito, compreendido como as experiências individualizadas e compartilhadas entre os sujeitos envolvidos nos processos formativos, e o seu processo de conversão em conhecimentos explícitos que são assumidos institucionalmente pelos docentes, modificando e qualificando as suas práticas a favor da materialização do projeto pedagógico da escola.

1. CONHECIMENTOS/SABERES DOCENTES NA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR.

  1. O atual momento de formação e atuação profissional dos cursistas

Quando retornei para sala de aula iniciei com uma turma de 3º ano do ensino fundamental, mas no decorrer do ano foi remanejada para outra escola, para que eu pudesse ministrar aula de reforço de língua portuguesa a onde encontrei um pouco de dificuldade, pois naquela turma tinha alunos desinteressados, agitados, sem limites e agressivos.

Iniciei com uma leitura de um texto mais não foi fácil, pois era muito difícil controlar a turma. Mas mesmo assim me entrosando com eles até pegar a confiança, com o passar do tempo fiz atividade individual e coletiva para que pudesse chegar a um objetivo, essa atividade foi dividida em seis momentos.

No 1° momento: trabalhei com a turma uma atividade coletiva, com leitura do texto, análise do personagem principal (suas características), análise dos lugares em que a história se desenrola, quem conta a história, moral (se houvesse). No 2º momento: foi trabalhada com atividade individual e com correção coletiva – estudo do texto.

No 3º momento: atividade coletiva, porém, cada criança continuava a história a partir do que o colega anterior deixou escrito – criação de continuação para a história, com possível desfecho. No 4º momento: atividade em grupos com 05 alunos – elaboração de glossário ilustrado com as palavras desconhecidas do vocabulário da classe.

No 5º momento: atividade coletiva – conhecendo Historia em Quadrinhos e formas de expressão, estruturação da Historia em Quadrinhos. Tal atividade pauta se em Marcuschi (2008, p.155), para o qual "[o] estudo dos gêneros textuais [HQ] é uma fértil área interdisciplinar, com atenção especial para o funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais.", que foram vivenciadas pela proposta de trabalho em grupo. No 6° momento: atividade em duplas – transformar o texto em História em Quadrinhos.

As atividades fizeram com que os alunos se esforçassem em dividir opiniões, sem se agredirem verbalmente, partilhando materiais e saberes. Conhecer o personagem do texto permitiu que cada aluno repensasse suas atitudes em relação ao colega.

A prática de atividades desenvolvidas e com a mediação do professor favoreceu a troca de experiências entre os alunos, além de desenvolver a competência/habilidade de ouvir, respeitar o outro e argumentar de forma educada, elementos essenciais que contribuem para o aprofundamento do saber e, consequentemente, para o desenvolvimento discente.

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