A Alfabetização Na Educação
Por: 18001212 • 15/3/2021 • Dissertação • 335 Palavras (2 Páginas) • 126 Visualizações
Atualmente, a sociedade brasileira passa por várias mudanças, que por sua vez, têm participação direta no nível de escolaridade do brasileiro. Nesse sentido, tem se debatido muito sobre a importância da alfabetização para o indivíduo. Entretanto, no Brasil, é uma problemática persistente em razão de que muitas pessoas têm dificuldade de compreender textos simples. Dessa forma, é necessário refletir sobre tal aspecto para a formação de pessoas mais críticas.
Precipuamente, vale ressaltar que a taxa de analfabetismo entre os brasileiros jovens, em 2014, era de 17,6%, segundo dados do IBGE. Apesar de ter apresentado uma leve queda, já que o índice anterior era de 18,1%, o número continua muito alto. Além da diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Paulo Montenegro, cerca de 38% dos alunos do ensino superior tem alguma dificuldade básica, seja na interpretação de textos ou na elaboração de cálculos. Desse modo, observa-se como a falta de alfabetização pode interferir em diversas camadas na sociedade.
Ademais, de acordo com a escritora Emíla Ferreiro: “A escrita é uma construção coletiva e não individual”, ou seja, desenvolver métodos que priorizem o letramento é fundamental para que o analfabetismo seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores. Esse problema deve ser resolvido a partir da educação primária até a nível superior, pois esse problema, como visto, não escolhe a classe escolar.
Em suma, para que de fato ocorra mudanças, é necessário que o Ministério da Educação juntamente com pedagogos e professores, construa campanhas nas escolas tanto de nível médio quanto nível superior, afim de alertar sobre como a alfabetização é importante para todos na sociedade. E cabe à Secretaria de Educação de cada município, a qual deve investir na construção de bibliotecas dentro e fora das escolas. Desse modo, os jovens estudantes terão, respectivamente a cada alternativa, tempo e espaço para se dedicarem mais à leitura e a escrita.
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