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A Alienação E O Pecado.

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Por:   •  8/10/2013  •  1.412 Palavras (6 Páginas)  •  633 Visualizações

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Temos uma liberdade alienada á criação. Alienação significa separação.

A idéia trabalhada por Tillich, a partir de Hegel, é de que pertencemos essencialmente aquilo de que estamos separados, ou seja, o humano não está separado de seu ser, mas é julgado por ele, e mesmo quando esse lhe é hostil não consegue separar-se dele.

Podemos definir a nossa existência, fazendo parte da alienação, ou seja, mesmo quando estamos separados de Deus, ainda assim estamos ligados a ele, é como se o nosso cordão umbilical não fosse cortado, e sempre nos lembrará de onde saímos de onde tudo teve o inicio.

Existem algumas correntes que afirmam que essa separação já foi planejada por Deus, mais a nós cabe que sendo ele o nosso pai, se foi preciso permitir que o pecado entrasse e nós caíssemos, para dessa forma lembrarmos o que realmente somos, então que assim seja ele é quem nos conhece, ele é o nosso Engenheiro.

“Estamos livres e presos a uma corda”, e quando queremos realmente fugir dessa corda ela nos é puxada e o seu inicio se dá na nossa criação, e então vêm à certeza de que estamos livres até a página seguinte, pois sempre o nosso eu interior estará desesperado para reencontrar com a outra parte que lhe foi tirada e esse interior irá lutar para encontrar essa parte, e muita das vezes busca essa outra metade mais sem saber exatamente o que é e então começa a declinação maior de seu ser, procura em vão preencher o seu ego, caminha, pois essa liberdade ele tem, porém os caminhos escolhidos por ele não o levará ao encontro do seu Projetista que nesse caso é a sua outra parte que esta faltando, e vem a grande frustação e o vazio não preenchido, porque, lhe foi tirado algo que o prende, mais não sabe onde esse algo está.

E quanto maior alienação, mais o Eterno retrai sua soberania sobre tais pessoas e comunidades, e, consequentemente, a graça que gera comunhão plena. O que explica o mal enquanto feituras pessoal e social.

O distanciamento do ser humano de Deus teve como consequência entorpecimento da responsabilidade e da materialidade do mundo, dando á morte poder sobre o humano. Criou distorção na primitiva relação de equilíbrio da imago Dei e inverteu a relação entre espirito, alma e corpo, gerando conflitos que não remontam á estrutura original do ser humano, mas estão na base do afastamento do ser humano em relação a Deus.

Consequentemente tal distanciamento provocado pelo pecado nos afasta de Deus como está escrito em Isaias 59, 1 e 2 Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça e como já foi dito pelo autor desse capitulo, que estando nós afastados de Deus a sua graça sai também de sobre nós e consequentemente a cada dia mais não existirá a semelhança entre criação e Criador, e isso levará o Ser humano a perder a sua identidade, pois se não sabe com quem se parece , então como saberá quem é. A matéria que no caso somos nós luta por fugir e achar que não precisa de Deus corre em direção ao pecado como uma criança que corre para um doce, corre em busca de prazeres para sanar o seu esvaziamento, mais não admite que a ele o que falta é o poder de Deus, é se voltar ao SEU Criador, para que todo esse vazio lhe seja tirado, mas Cristo é a vitória sobre a idéia de que a matéria é força que resiste a Deus e o vence. Em Cristo, ao contrário do que pensava Anaximandro, a ordem do tempo não leva apenas ao transitório e perecível, mas também á possibilidade de algo totalmente novo, um propósito e um fim que dá pleno significado a vida humana. É necessário entender que tanto existência como o conhecimento humano estão submetidos ao destino que o imutável e eterno reino da verdade só é acessível ao conhecimento liberto do destino: a revelação. O ser humano quanto mais se achegar em Deus terá a escolha de seu destino potencializada, enquanto ser para realizar seu destino, quanto maior a potencia do ser que cresce a medida que é envolvido e dominado pelo Logos , mais profundamente está implicado o seu conhecimento no destino.

A nossa vontade não é neutra, a nossa liberdade sempre se há dentro de uma realidade condicionada, e é essa liberdade condicionada que nos faz entender que o mal é feitura minha e de minha espécie, e só haverá o desligamento desse mal versus ser humano , quando eu colocar o domínio do meu ser naquele que tudo pode fazer , que é o Logos, sendo assim o mal deixará de ser um objeto e passará a ser um adjetivo, ou seja, eu o decidirei se quero fazer ou não, eu decidirei se tenho essa qualidade ou não, porém, isso somente acontecerá quando o meu ser for entregue nas mão do Deus todo poderoso

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