A Angustia Na Vida Executiva

1 INTRODUÇÃO

Todos os trabalhadores tem direito a privacidade seja ela em qualquer ambiente familiar ou no trabalho. E inaceitável saber que grandes empresas como BRF Brasil Foods, companhia que engloba a perdigão, sadia e batavo, assim como Mc Donald’s, HSBC entre outras instituições empregatícias se predispõe a agir de forma grosseira e mal educada espionando funcionários expondo e denegrindo a imagem de forma covarde e ilegal, podendo levar um cidadão de bem a loucura ou até mesmo a morte.

Invasão de privacidade, violação da intimidade e violação da dignidade humana, crime como esses não podem de forma nenhuma ocorrer pois existem várias formas de proteção ao patrimônio que pode ser feita sem constrangimentos e nem revista íntima. Os tribunais trabalhistas têm legitimado a prática de revista íntima desde que conduzida com moderação. Nessas hipóteses, longe de caracterizar ato ilícito, a revista íntima de empregados caracterizaria exercício regular de direito: no caso do empregador consistente em promover a fiscalização da prestação dos serviços.

2 DESENVOLVIMENTO

O juiz Felipe Calvet, da 8ª vara do trabalho de Curitiba, condenou o banco HSBC a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$67,5milhões por ter espionado funcionários entre os anos 1999 e 2003. Um total de 150 empregados do banco teria sido espionado.

Segundo a ação, que foi motivada por uma denúncia de entidades sindicais do Paraná, o HSBC – banco inglês que tem sede em Curitiba – teria contratado uma empresa especializada em investigações privadas para monitorar os funcionários. O motivo para a medida seria o fato de, na avaliação da instituição, a quantidade de pedidos de licença médica ser excessiva na época.

Uma instituição financeira que além de ser uma grande empresa economicamente bem sucedida com marca registrada aqui no Brasil onde poucos podem ser clientes e injustificável que a empresa comesse gabarito se abstenha a realizar investigação interna sem garantias constitucionais de ampla defesa, e do direito a informação e do rompante de inocência do ser humano deixar ocorrer um dano moral coletivo irreparável do ponto de vista ético, moral e jurídico.

Empresas como esta deveria se preocupar com os colaboradores percebendo que seres humanos não são máquinas, esse sistema capitalista o qual vivemos vem destruindo famílias e além de ficarmos reféns de empregadores inescrupulosos, enfrentamos batalhas diárias como trânsito desordenados, violência crescente, ficamos vulneráveis a tantos percaussos que perdemos uma boa parte do tempo de nossas vidas fora quando deveríamos está no aconchego do nosso lar com nossa família.

Diariamente somos cobrados para manter a ética no ambiente de trabalho mas, esquecem de praticarem o conceito do que realmente é Ética e que é comum em todas as áreas de conhecimento.

A ciência da conduta humana, segundo o bem o mal, com vistas a felicidade, vale ressaltar que o debate sobre Ética nos conduz a buscar o conceito de liberdade, onde o livre arbítrio define a humanidade. Pensando assim o banco praticou explicitamente a violação dos princípios éticos que proporcionam a condição do desenvolvimento organizacional que se mostra grandes aliados a relevância de ambos na organização . E interessante observar as representações imaginárias que dizem aos agentes sociais o que se espera, sendo um conjunto de regras do código de conduta que a sociedade adota.

Foi decepcionante fazer essa pesquisa sobre o HSBC porque a partir deste artigo tive a infelicidade de saber que outras empresas com também marcas registradas aqui no Brasil, empresas essas com tecnologias avançadas economicamente consolidada no mercado que para muitos são empresas com conceitos éticos e que na verdade usaram a pior forma de expor a vida pessoal e a integridade desses funcionários. Com tantos meios tecnológicos de controlar os funcionários escolheram a forma mais grosseira que foi espionar e constranger essas pessoas.

As empresas vivem num mundo dinâmico e incerto, a organização tem que fazer o bom uso estratégico da informação e buscar novos meios de saber se realmente o funcionário está faltando ou se realmente estão doentes. Novos conhecimentos permitem a instituição desenvolver novas capacitações e melhorar os processos organizacionais. Embora sejam quase sempre tratados como processos independentes de informação , o ponto citado em relação ao uso da informação de fato são interligados de modo que , teremos uma visão holística do uso da informação .

Já observamos que são