A Arma de Artilharia
Por: Felipe.Rosa • 5/9/2023 • Dissertação • 551 Palavras (3 Páginas) • 48 Visualizações
Al: Rosa, n° 7143
Tu: B3 (2° Cia – 8° Pel)
A Arma de Artilharia
A arma de artilharia exerce um papel fundamental nas operações militares, proporcionando apoio de fogo essencial às tropas em campo. No contexto do Exército Brasileiro, a arma de artilharia desempenha um papel estratégico, combinando poder de fogo, mobilidade e precisão.
A palavra "artilharia" tem origem no termo italiano "artigliere" que significa "aquele que maneja uma arma". O termo, por sua vez, deriva do latim "artilĭus" que significa "aparelho, instrumento, máquina de guerra".
O obus é um símbolo icônico da artilharia, representando seu poder de fogo e capacidade de lançar projéteis a longas distâncias. Ele também simboliza a precisão e a eficácia da artilharia para o sucesso das operações militares.
A origem da artilharia remonta a milhares de anos, tendo suas formas primitivas datadas do século IV a.C., na China. Os chineses desenvolveram armas como o “pao” e o “tou-ou”, armas que se assemelham às catapultas, utilizadas para lançar flechas maiores e pedras sobre os inimigos. No Brasil, a origem da artilharia remonta ao Período Colonial. Durante esse período, o Brasil contava com diversas fortificações costeiras equipadas com canhões, a fim de defender as cidades e os recursos coloniais de ataques dos inimigos.
O avanço tecnológico da artilharia veio junto com a Revolução Industrial no século XIX. Materiais como o aço permitiram a construção de canhões mais resistentes, eficientes e precisos. Hoje a artilharia conta com tecnologias de automação, sistemas de orientação por satélite, miras laser e munições inteligentes. Ademais, há as divisões de Campanha, Antiaérea, precisão, dentre outras.
Em tempos de paz, a artilharia treina e instrui a tropa, aprimorando habilidades de manuseio das armas, apoia a segurança interna no controle de distúrbios e combate ao crime organizado, e demonstra a força do Exército com sua presença em desfiles e cerimônias militares, momentos os quais serve de dissuasão e mostra a prontidão das forças armadas em caso de necessidade.
Na guerra, a Artilharia fornece Apoio de Fogo às tropas terrestres, seja bombardeando posições inimigas, neutralizando fortificações e armamentos, seja criando situações favoráveis para o avanço das tropas amigas. Além disso, com a Defesa Antiaérea, desempenha papel crucial na detecção, rastreamento e destruição de aeronaves inimigas, protegendo tropas e estruturas aliadas.
Seu patrono, o Marechal Emílio Luís Mallet, Nasceu em 10 de junho de 1801, na cidade francesa de Dunkirk. Mallet alistou-se no Brasil em 13 de novembro de 1822 após receber o convite do imperador D. Pedro I para ingressar no Exército Brasileiro, assentando praça como 1° cadete. Em 1823 jurou à Constituição do Império, adquirindo nacionalidade brasileira. Na Campanha da Cisplatina, Mallet comandou a 1° Bateria do 1° Corpo de Artilharia Montada, além de ter recebido seu batismo de fogo e assumido o comando de outras três baterias. Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi sua participação na Guerra do Paraguai, quando comandou a artilharia brasileira durante a Batalha do Tuiuti, em 1866. Em reconhecimento aos seus feitos, o Marechal Mallet foi escolhido como Patrono da Arma de Artilharia do Exército Brasileiro por meio de decreto presidencial em março de 1932.
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