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A AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL FRENTE AO DESINTERESSE DOS ALUNOS

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Por:   •  2/5/2014  •  3.536 Palavras (15 Páginas)  •  1.162 Visualizações

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INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO

FACULDADES DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS

A AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL FRENTE AO

DESINTERESSE DOS ALUNOS

BELO HORIZONTE - MG

2013

INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO

FACULDADES DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E LETRAS

MARCELA SANTOS

A AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL FRENTE AO

DESINTERESSE DOS ALUNOS

Artigo Científico encaminhado ao Instituto IBE/FACEL, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão Integradora Escolar.

BELO HORIZONTE - MG

2013

A AÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL FRENTE AO

DESINTERESSE DOS ALUNOS

RESUMO

O Orientador Educacional, como colaborador do processo pedagógico, necessita trabalhar de forma integrada com a Coordenação Pedagógica e Direção, buscando desenvolver suas funções junto aos alunos, em prol do desenvolvimento de aprendizagens significativas, que façam da escola um espaço democrático de construção de saberes necessários à formação humana.Neste trabalho, será abordado o fracasso escolar e os desafios que o Orientador Educacional, juntamente com os professores, precisa enfrentar para oferecer uma educação de qualidade social aos alunos. A principal tarefa do Orientador Educacional, neste contexto, consiste em propiciar momentos de reflexão sobre a prática docente, através da compreensão do processo de ensinar e aprender. Desta forma, os próprios sujeitos aprendentes (alunos e professores) criam mecanismos de motivação, que os fazem “querer aprender”.Portanto, serão abordadas várias estratégias e ações que buscam a motivação de alunos, e também, de professores, e que são da competência do Orientador Educacional desenvolvê-las no espaço escolar.

Palavras-chave: Educação; Motivação; Orientação Educacional.

1. Introdução

A Avaliação Externa do MEC – Prova Brasil, nos apresenta um cenário insatisfatório na Educação Brasileira: o baixo êxito da aprendizagem dos estudantes. Diante deste fato, a mídia e os atores sociais da própria escola iniciam uma discussão sobre os culpados do fracasso escolar dos educandos. Vários “culpados” aparecem, mas é bastante comum ouvirmos, principalmente nas escolas, que o aluno é responsável por este fracasso, pois não se interessam pelos estudos.

Segundo Vitor Henrique Paro (2008, p. 300), enquanto “atividade adequada a um fim, o processo pedagógico de ensino/aprendizagem constitui verdadeiro trabalho humano, que supõe a existência de um objeto de trabalho que, no caso, é o próprio educando.”

Paro (2008, p. 301) afirma ainda que é preciso querer aprender para que o processo se realize com êxito. Não tem sentido, pois, pôr a culpa no educando pelo fracasso da aprendizagem, com o argumento de que esta não se deu porque o aluno não quis aprender.

Ser detentor de vontade faz parte das especificações do próprio objeto de trabalho, que deve ser levada em conta na “confecção” do produto. Levar o aluno a querer aprender é a tarefa primeira da escola da qual dependem todas as demais. Esta tarefa deve ser assumida por todos os atores da escola.

Sendo assim, o educador torna-se o corresponsável pela motivação desses alunos, que precisam compreender a importância da educação como instrumento de inserção no mercado de trabalho e prosseguimento aos estudos e, principalmente, preparação para a vida (LDB 9394/96). No entanto, o educador precisa do apoio de outro agente educacional para mediar a relação com os alunos, que é o Orientador Educacional, cuja função objetiva a melhoria da aprendizagem dos alunos, e consequentemente, o cumprimento das metas projetadas pelo MEC, através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, buscando desenvolver um planejamento conjunto com todos os envolvidos no processo educacional.

Ao pensarmos no papel do Orientador Educacional frente aos desafios da Educação no século XXI, nos perguntamos: qual a função deste profissional junto aos docentes, na elevação do interesse dos educandos pelos estudos, objetivando uma aprendizagem mais eficaz e significativa?

Cabe ao Orientador Educacional pesquisar e estudar estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem, visando a busca de caminhos possíveis para a motivação de professores e de alunos, de forma que o aprender/ensinar/aprender aconteça harmoniosamente, e assim, alcancemos o sucesso escolar

Neste estudo serão abordadas as possíveis discussões sobre o fracasso escolar e a intervenção do Orientador Educacional frente ao desafio de minimizar este fracasso, amparados em autores como Paro (2008), Sanchez Vásquez (1993), Grispun (2006) e outros.

2. O processo ensino/aprendizagem

“Ensinar aprendendo, essa é a grande estratégia”.

Cecília Faro

Mais do que ensinar conteúdos, ser ensinante está atrelado a abrir caminhos. Não se transmite conhecimento, mas, sim, sinais deste, para que o outro possa fazer uso dele e transformá-lo de forma subjetiva.

Para abrir estes caminhos é preciso que seja levado em conta o que se deseja ensinar, para quê e para quem se ensina.

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