A Biossegurança na Coleta e Transporte de Amostras Biológicas na COVID-19
Por: meire91 • 1/11/2023 • Trabalho acadêmico • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 50 Visualizações
Biossegurança na Coleta e Transporte de Amostras Biológicas na COVID-19
Adilson O.Ferreira1
Edimeire M. G. Sá1
Fernanda D.da Araujo Pugliese1
Mirelle Cunha da M. Magalhães1
Ângela Graziela de Lima Silva2
Resumo
A segurança na coleta e no transporte de amostras biológicas durante a pandemia de COVID-19 tornou-se um foco significativo na comunidade médica e de pesquisa. Em função da natureza altamente contagiosa do SARS-CoV-2, práticas rigorosas foram estabelecidas para garantir a proteção de profissionais e a integridade das amostras.
Durante a coleta, áreas bem ventiladas ou espaços ao ar livre são preferíveis, reduzindo o risco de exposição ao vírus. A técnica de coleta precisa ser meticulosa para evitar contaminações cruzadas e garantir a validade dos resultados dos testes.
Após a coleta, as amostras devem ser armazenadas em recipientes estéreis e à prova de vazamentos, prontos para transporte. A embalagem para transporte exige camadas adicionais de segurança, para evitar contaminações acidentais e manter a integridade das amostras. Durante o transporte, é crucial manter as amostras em condições específicas de temperatura, dependendo da natureza da amostra e do teste a ser realizado.
A formação contínua dos profissionais envolvidos, bem como a revisão regular dos protocolos, são vitais para garantir a eficácia das medidas de biossegurança. O cenário apresentado pela COVID-19 reforçou a necessidade de práticas robustas e bem fundamentadas no manejo de amostras biológicas, impactando diretamente na qualidade dos diagnósticos e pesquisas.
INTRODUÇÃO
Primeiro para intendimento da pesquisa colocamos um breve resumo sobre a evolução do virus covid 19
2003 – (SARS-CoV)
Infectados = 8.422 pessoas
Mortos = 916
Local = Todo o mundo
2012- ( MERS- CoV)
Infectados =1.401 pessoas
Mortos= 543
Local = Oriente Médio
2019 – ( SARS- CoV-2 ) COVID 19
Infectados 550.047.165
Mortos= 6.340.166
(http//Dasaanalitcs.com.br )
O entendimento correto e eficaz da disseminação, prevalência e características da COVID-19 está intrinsicamente ligado à qualidade da coleta e transporte de amostras biológicas. Erros neste processo não apenas colocam em risco a saúde dos profissionais envolvidos, mas também podem levar a diagnósticos errôneos, impactando decisões clínicas, medidas de saúde pública e estratégias de pesquisa. Em um cenário de pandemia global, cada amostra torna-se valiosa, e a garantia de sua integridade é de suma importância. Além disso, práticas uniformes e padronizadas servem como referência para situações futuras ou similares.
Além disso, em laboratórios de análises clínicas, amostras biológicas precisam ser transportadas a partir do momento da sua coleta até a análise final e este processo pode ocorrer dentro de um único laboratório ou entre várias instituições, estejam elas localizadas na mesma cidade ou até mesmo em locais muito distantes geograficamente. A eficácia nos resultados das análises é influenciada diretamente pela estabilidade e conservação das amostras nas etapas pré-analíticas.
Problema
No final de 2019, em Wuhan na China, vários casos de nova infecção por coronavírus foram relatados, o vírus foi identificado como um novo coronavírus. Em 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a epidemia uma emergência internacional (PHEIC) e em 11 de março como uma pandemia global, a qual perdura até hoje.
O novo coronavírus recebeu a denominação de SARS-CoV-2, e foi identificado
como causador da doença COVID-19.
Este vírus provoca infecção grave do trato respiratório, a qual é altamente contagiosa, sendo as principais rotas de transmissão por contato próximo, gotículas respiratórias e persistência do vírus em superfícies inanimadas
(Tolfo Rosa da Pabline et al., 2021)
Justificativa:
Os coronavírus são envelopados, de RNA fita simples positivo, que podem causar infecção em diversos animais, incluindo mamíferos, afetando as vias respiratórias e o trato intestinal. Estes vírus, nos últimos anos, apresentaram tendência de surgimento periódico, em diversas áreas do mundo
Uma maneira para reduzir a difusão do vírus é reforçando as medidas de
biossegurança. No entanto, os profissionais possuem muitas dúvidas quanto a biossegurança laboratorial, utilização de equipamentos de proteção, manuseio e processamentos
O transporte de material biológico é realizado para diversos fins, como pesquisa,ensino, diagnóstico, entre outros. Atualmente, a colaboração entre grupos de pesquisa de diferentes instituições (nacionais e internacionais) têm sido amplamente estimulada, principalmente pelos benefícios do uso compartilhado de equipamentos de alta tecnologia, acesso a amostras raras e aumento da casuística, bem como pela
troca de experiências e conhecimento entre os pesquisadores envolvidos. Igualmente, muitos laboratórios de análises clínicas recebem amostras biológicas coletadas em locais distantes, muitas vezes envolvendo centenas a milhares de quilômetros de distância. Essa rotina é fundamental para que os exames diagnósticos estejam disponíveis para a maioria da população, mesmo aos que habitam localidades distantes e com menores recursos laboratoriais. Exemplificando, a pandemia de SARS-CoV-2 tem motivado o transporte de amostras biológicas em todas as regiões do globo.
Ainda que a colaboração entre diferentes centros de pesquisa e a democratização do acesso aos exames diagnósticos sejam um avanço, o transporte adequado do material biológico enfrenta ainda desafios a serem superados. A eficássia nos resultados das análises laboratoriais é influenciada diretamente pela estabilidade e conservação das amostras nas etapas pré-analíticas.
(Emerson Carlos Sarti Ferrassi 2023)
Objetivos:
Deste modo o objetivo desta pesquisa é descrever as medidas de biossegurança que
devem ser adotadas pelos laboratórios para contenção do novo coronavírus, no ambiente de trabalho e também apresentar as maneiras eficazes de transporte do vírus. Tendo como questão “quais as medidas de biossegurança que podem conter o novo coronavírus no ambiente laboratorial?”
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