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A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

Por:   •  28/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.021 Palavras (13 Páginas)  •  93 Visualizações

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RELATÓRIO TÉCNICO

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

CINCO PRINCIPAIS ACIDENTES NO SETOR DE AEROGERADORES

                                          DOCENTE: GUSTAVO FELIPE CECCON LANES

    ALUNO: CARLOS ROBERTO DOS SANTOS SILVA

ROSEMEIRE APARECIDA ROSE

APARECIDO DONIZETI DO NASCIMENTO

CRISTIANO SANTOS FERREIRA

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

RELATÓRIO TÉCNICO EMPRESA VENTO FORTE

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  1. INTRODUÇÃO

A energia eólica é uma das fontes alternativas que vem se expandindo na produção de eletricidade no Brasil, tem como características preservar o meio ambiente, não é poluente, é renovável e limpa, além de não produzir gases de efeito estufa (Instituto Santa Catarina, 2017).

No entanto, embora a produção de energia renovável por meio de fontes eólicas seja considerada uma energia limpa, no processo de instalação e produção pode gerar impactos ao ambiente. Entre os principais impactos ambientais causados por parques eólicos, destacam-se: o ruído audível, impactos visuais, mortalidade ou mudança da rota de aves e morcegos (Fernandes e Junior, 2017).

E também causa grandes efeitos a saúde devido a exposição ao longo prazo, ao ruído de baixa freqüência são desconhecidos, mas alguns afirmam que o ruído de turbinas eólicas provoca sintomas, como: Dores de cabeça, tonturas, instabilidade, náusea, cansaço, ansiedade, problema de irritabilidade, depressão, problemas de sono crônicos, zumbido, problemas de concentração e aprendizagem.

  1. DESNVOLVIMENTO

De acordo com o memorando, a unidade Vento Forte dos Estados Unidos da América está com problemas de ruídos nos parques eólicos da unidade e isso vem afetando os moradores das regiões, causando várias reclamações de incômodos com barulhos que podem ser prejudiciais a saúde. Diante disso, com base nesse problema a equipe de Segurança do Trabalho da unidade do Brasil, irá buscar alternativas de prevenções, para que o mesmo não ocorra nos parques eólicos da unidade, e das demais filiais da empresa futuramente.

PRINCIPAIS ACIDENTES NO BRASIL NO SETOR DE PRODUÇÃO DE AEROGERAODRES

RUÍDOS:

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente  para os fins de limites de tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto” (NR-15, 1978). Publicada em 08 de Junho de 1978, e atualizada em 13/04/22 a NR-15 é a norma regulamentadora que dispões sobre a normatização e procedimentos de segurança para todas as atividades consideradas insalubres, cuja constatação é comprovada através de laudo de inspeção do local de trabalho (NR-15. 1978).  Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral . As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.( Ministério do Trabalho e Previdência).

Embora a energia eólica apresente inúmeras vantagens, uma das maiores desvantagens é o ruído provocado pelos geradores eólicos, os impactos criados pelos o acréscimo de ruído provocado, lideram as queixas das populações afetadas e dos grupos que se opõe à instalação destes equipamentos como citado no memorando acima.

A origem do ruído é mecânica, mas tecnologias avançadas conseguem diminuir esse problema ao se preocuparem com vibrações e também com melhorias técnicas. Em diversas operações, o ruído mecânico é originado pelo atrito dos rolamentos e diversas engrenagens produzindo um som. Um ruído que não oferece muitas opções de ser amenizado ou reduzido, cabendo à empresa responsável, o fornecimento de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), assegurando a integridade física e emocional dos trabalhadores. Como disposto na NR-6 Para os fins de aplicação desta

Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento e exigir e fiscalizar o uso adequado para evitar possíveis acidentes de trabalho.

“A segunda e, principal origem do ruído, é a aerodinâmica em que o som é gerado no momento em que as pás do rotor atravessam o vento, mas um melhoramento no desenho de pás tem diminuído os níveis. Para os aerogeradores esta fonte de ruído pode ou não ser relevante, pois a velocidade de ponta da lâmina é diferente da velocidade do rotor mais para os seres humanos, o ruído compromete, não só o aparelho auditivo como também o funcionamento de todo o corpo. O  ruído intermitente pode causar modificações em diversas funções fisiológicas no sistema cardiovascular, neuroendócrino, digestivo, respiratório, ocular e, também, insônia, alteração de humor e alteração de comportamento, o que torna um risco de alta complexidade para os trabalhadores e moradores que residam próximo a parques eólicos.

TRABALHO EM ALTURA:

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Um dos principais riscos de acidentes envolvendo trabalho nos parques eólicos está   relacionado ao trabalho em altura, tratado pela NR-35 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Como risco adicional. Uma medida de controle ao risco de queda em altura é a instalação de dispositivo de segurança, como a linha de vida de acordo a NR-35 e norma ensaios de dispositivos de ancoragem ABNT NBR 16325-1 e ABNT NBR 16325-2, fiscalização do uso correto dos EPI’s obrigatórios. Devido aos trabalhadores estarem submetidos à alturas de até 130 metros. Os principais riscos em que estão expostos em relação a altura são de quedas e movimentação manual das cargas e também pelos guindastes, principalmente na suspensão das peças em até 130 metros de altura.

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